sábado, 30 de abril de 2011

ESTAMOS TRAMADOS

OS COBRADORES SEM FRAQUE


Troika reestrutura Portugal de alto a baixo

Medidas mais amplas do que na Grécia e Irlanda

Justiça obrigada a fazer reformas profundas

Ministério das Finanças é todo reorganizado

Corte no subsídio de Natal ainda por decidir

BCE quer impor reforço do capital da banca

Troika estranha afastamento de min. Finanças

INE foi obrigado a aceitar défice de 2010

Troika O pacote de medidas está praticamente concluído e o acordo político é para a semana. O FMI e a Europa preparam-se para exigir uma reformulação total da organização do Estado português

Programa para Portugal é mais vasto do que o da Grécia e Irlanda

Textos de RICARDO COSTA

O pacote de medidas que a troika do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia têm praticamente pronto e que será conhecido nos próximos dias é altamente detalhado e inclui datas precisas de aplicação de todas as medidas, apurou o Expresso junto de fonte da troika. O conjunto de medidas vai ser mais vasto do que noutros países que tiveram intervenções, como a Grécia e a Irlanda. A explicação é simples: o principal problema português é a falta de competitividade da economia e isso só se resolve com reformas estruturais no Estado e na economia.

Reformas laborais profundas, várias medidas fiscais, reforço de capitais da banca, reforma do sector dos transportes, reestruturação da administração pública, reforma total da justiça, melhoria dos mecanismos de concorrência, (quase) nada fica de fora. De tal forma é uma “auditoria completa” o que os mais de 50 elementos da troika estão a fazer, que entre as medidas previstas está, por exemplo, uma reforma profunda do funcionamento do Ministério das Finanças. O objetivo é permitir que o controlo sobre os restantes departamentos do Estado seja real e efetivo.

Em suma, as medidas a aplicar em troca do pacote de ajuda são uma verdadeira reestruturação do Estado, com o objetivo de permitir que Portugal ultrapasse a recessão e consolide as contas públicas em simultâneo.

Um dado muito significativo quanto à amplitude do pacote é o facto de a troika querer mexer no sector da justiça, nomeadamente na ação executiva, que literalmente entope os tribunais nacionais. Grande parte (70%) dos 1,6 milhões de casos que estavam pendentes em 2010 nos tribunais de primeira instância (um aumento de 4% em relação ao ano anterior) são ações executivas, sobretudo processos cíveis de cobrança de dívidas e penhoras com prazos considerados inaceitáveis pelas entidades internacionais. A intervenção na justiça é delicada porque entra claramente em confronto com ideias que os partidos e os vários governos têm tido no sector. E é natural que venha ter a oposição das várias corporações desta área.

Medidas económicas

As mexidas no mercado de trabalho são certas. Apesar de o Governo se ter mostrado apenas disponível para mexer no subsídio de desemprego no sentido de reduzir a sua duração, a troika não abdica de alterações muito mais profundas. As medidas vão tornar mais flexíveis as contratações e os despedimentos, indo muito mais longe do que tem sido discutido em sede de concertação social. Um exemplo é o contrato único de trabalho, cuja introdução levaria à extinção do contrato coletivo, com o objetivo de criar maior abertura para acabar com os recibos verdes e os contratos a prazo.

Mexer a fundo na concorrência, nomeadamente nas empresas que operam em bens transacionáveis e em sectores que por vezes são monopólios naturais, é outro dos objetivos da troika. Sectores como a energia, gás e telecomunicações podem ser afetados. Há várias hipóteses em perspetiva para intervir a este nível. Uma delas é aumentar o IVA sobre alguns produtos, impedindo as empresas de o repercutir nos preços ao consumidor. O outro é criar uma tributação especial para lucros acima de um valor determinado.

Subsídios ainda por decidir

A subida do IVA é mesmo inevitável mas nada está ainda fechado quanto à eliminação total ou parcial dos subsídios de Natal e férias (ou o seu pagamento em títulos de dívida pública). As negociações ainda decorrem para que se encontrem medidas com efeito semelhante. Estas medidas foram aplicadas noutros países por terem efeito imediatos, mas quer o FMI quer a Comissão Europeia estão particularmente atentos aos efeitos colaterais que podem ter na economia.

Onde a troika não cede é nas privatizações. A lista que o Governo tinha feito para o atual Orçamento do Estado já era ambiciosa, mas esta vai bem mais longe e implica uma alteração substancial do papel do Estado na economia.

O pacote total, que deverá rondar os 80 mil milhões de euros, deverá ser utilizado em três frentes: financiar o Estado, sanear as empresas públicas e criar um fundo para recapitalizar a banca em caso de necessidade (ver página 6).

Prazos dilatados

A alteração do défice orçamental de 2010 de 8,6% para 9,1, anunciado há uma semana, foi outro dos pontos complexos da negociação, com o INE muito renitente em aceitá-la. Ao que o Expresso apurou, só depois da ameaça de colocar as contas portuguesas sob “reserva geral” é que o INE cedeu. Mas neste campo a pressão parece diminuir. A flexibilização das metas orçamentais é um ponto em que FMI e Comissão Europeia coincidem. Quer a meta do défice deste ano (originalmente de 4,6%) quer o objetivo dos 3% podem ser dilatados no tempo para evitar uma recessão profunda. Os técnicos do Banco Central Europeu são quem tem mais dúvidas neste ponto. Depois de tudo isto, ainda falta o acordo com Governo e partidos, uma questão a que a troika dá atenção, por causa do período eleitoral, mas que de modo geral é dado como adquirido, seja qual for a forma. A ideia de convocar a Comissão Permanente da AR parece estar fora de causa, mas uma “carta de conforto” com um compromisso dos líderes partidários é quase inevitável.

rcosta@expresso.impresa.pt

sexta-feira, 29 de abril de 2011

INAUGURAÇÃO DA LEILOEIRA NO C.C.PORTELA



No próximo dia 8 de Maio pelas 16 horas é inaugurada a Leiloeira- BENTOS LEILÕES,LDA - que irá funcionar na Loja B-83/1º.piso ( ao lado dos C.T.T. ).

Estava previsto neste espaço o funcionamento dos JULGADOS DE PAZ que tinham sido anunciados como uma mais-valia para os habitantes da Freguesia da Portela, mas que deve "ter morrido à nascença".

Seria conveniente que a Câmara Municipal de Loures ou a Administração do Centro se pronunciassem sobre este assunto porque, a vinda dos Julgados de Paz, foi anunciada - na altura da campanha para as eleições autárquicas de 2009 - como mais um trunfo do PS para a C.M.Loures.

UMA DAS NOTÍCIAS FOI ESTA:
"Loures vai ter Julgados de Paz.
2009-08-13
A autarquia de Loures assinou um protocolo com o Ministério da Justiça para a instalação de um Julgado de Paz no concelho.

De acordo com informação disponível no site da Câmara Municipal de Loures este centro de resolução de litígios irá ser instalado na Portela, mas a sua actividade abrangerá todas as freguesias.

O Julgado de Paz de Loures deverá estar em funcionamento até ao final de 2009".




Para finalizar aqui estão alguns dados sobre esta Leiloeira:

Entidade: Bentos - Leilões, Compra e Venda de Bens Móveis, Lda

Nome Comercial: Bentos - Leilões, Compra e Venda de Bens Móveis, Lda

Morada: Rotunda Nuno Rodrigues dos Santos, N.º 2, 1.º, Loja 83 - Centro Comercial da Portela

Localidade: Portela

Código Postal: 2685-996 PORTELA LRS

Distrito: Lisboa Concelho: Loures Freguesia: Portela

Actividade: Comércio por Grosso e a Retalho

Categoria: Comércio a Retalho de Artigos em Segunda Mão, em Estabelecimentos Especializados

Apresentação: Realização de Leilões, Compra e Venda de Móveis e Objectos Decorativos, Novos e Usados; Realização de Eventos Próprios e de Terceiros; Prestação de Serviços a Terceiros, Consultadoria, Elaboração de Projectos, Marketing e Publicidade Própria e de Terceiros.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A TROIKA QUE AFUNDOU PORTUGAL

A SAGRADA FAMÍLIA



UM MINUTO DE SILÊNCIO PELOS NOSSOS PECADOS ... DIZEM ELES!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

VALE MAIS A MORTE ... QUE TAL " SORTE "


- José e António, amigos de longa data , encontram-se ao fim de uns anos.
- José, como vai a tua família ? pergunta Antonio.
- O meu filho é gay, a minha filha é prostituta e a minha mulher fugiu com o patrão.
- António, muito chocado com tais revelações, ainda pergunta ao amigo:
- José, deves ter algo positivo?
- Sim, responde José. Tenho HIV.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O RESGATE ALEMÃO



I
Estamos em 1951. A Alemanha, depois de conduzida por políticos loucos, mas apoiados pelo seu povo, para uma guerra destruidora, estava dividida, ocupada por potências estrangeiras - e tinha uma enorme dívida soberana para pagar. A reconstrução do país e o seu crescimento económico eram incompatíveis com os encargos do serviço da dívida acumulada, antes e depois da guerra.

Começaram então duras negociações - conduzidas pelo lado alemão pelo histórico presidente do Deutsche Bank, Hermann Abs - entre o Governo alemão e representantes dos Governos dos países credores que levaram ao estabelecimento, em 1953, de um acordo de pagamento que, ainda hoje, constitui um excelente estudo de caso de resolução de dívidas soberanas.

II
"O Governo Federal entende que, na determinação do modo e da extensão com que a República Federal cumprirá esta responsabilidade [dívida externa alemã, anterior e posterior à 2ª Guerra Mundial], será tomada em consideração a situação geral da República Federal, incluindo, em particular, os efeitos das limitações sobre a sua jurisdição territorial e a sua capacidade para pagar"
Konrad Adenauer: Artigo I da carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.

"Este plano não poderá provocar sobre a economia alemã efeitos indesejáveis sobre a situação financeira interna nem drenar, injustificadamente, os recursos de divisa quer os actualmente existentes quer os potenciais. Os Governos signatários poderão solicitar as opiniões de peritos sobre todas as questões resultantes das negociações para a elaboração do plano bem como sobre a capacidade para pagar"
Konrad Adenauer: Artigo III da carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.

"Temos ainda a honra de, em nome dos três Governos, confirmar o entendimento do Governo Federal constante no segundo parágrafo do Artigo I e no Artigo III da carta de Vossa Excelência"
A. François-Poncet (pelo Governo da República Francesa), Ivone Kirkpatrick (pelo governo do Reino Unido), John J. McCloy (pelo Governo dos estados unidos da América): Carta de 6 de Março de 1951, integrando o Apêndice A do Acordo de Londres de 1953 sobre a Dívida Alemã.

III
O Acordo de Londres de 1953 sobre a dívida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a 2ª guerra.
Os EUA começaram por propor o perdão de toda a dívida contraída após a 2ª guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% da dívida e feito o re-escalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. Assim, parte do pagamento da dívida foi condicionada à reunificação. Só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
A ideia de condicionalidade do pagamento (pagamento apenas do que se pode - e quando se pode) esteve sempre presente desde o início das negociações. O acordo visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1 - Perdão / redução substancial da dívida;
2 - Reescalonamento do prazo da dívida para um prazo longo;
3 - Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5%.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
A estratégia alemã de negociação foi formulada e conduzida com todo o rigor e com a articulação de todos os agentes políticos. Mesmo perante as condições acima referidas, o Bundestag começou por recusar.
O acordo foi, finalmente, assinado mas sob fortes votos de protesto e só depois de forte pressão dos E.U.A.
O cumprimento do Acordo, por parte da Alemanha, foi possível graças a flexibilidade do seu articulado (pagamento condicionado pelo crescimento) e à política de desestatização/desnazificação levada a cabo pelos políticos regeneradores alemães, essencialmente Ludwig Erhard1, no Ministério da Economia, firmemente apoiado por Konrad Adenauer na Chancelaria.

IV
O Acordo de Londres de 1953 sobre a dívida alemã é um estudo de caso muito interessante que tem interessado os estudiosos das situações de insolvência soberana para nas quais o tema do pagamento condicionado é incontornável
Ainda muito recentemente, o governador do Banco Central da Irlanda elaborou, publicamente, uma interessante reflexão sobre o pagamento condicionado do serviço da dívida soberana irlandesa2.
Para a presente situação portuguesas o estudo do Acordo de Londres também não deixa de ter uma enorme importância.
A ponderação da nossa situação leva-nos a sublinhar três exigências que a experiência alemã mostra serem incontornáveis:

1. A negociação da redução da dívida, o alongamento para um período adequado dos pagamentos e a redução dos juros para níveis moderados (próximos de 3,5%);
2. A entrada em acção de agentes políticos regeneradores, livres das responsabilidades pelas loucuras que provocaram o endividamento excessivo, com elevada capacidade negocial face aos credores;

3. A formulação e execução de uma política equivalente à desestatização/des nazificação da Alemanha que represente uma efectiva ruptura face ao persistente modelo estatizante que nos conduziu até aqui.




1 As reflexões de Erhard, vertidas em livro (Kriegsfinanzierung und Schuldenkonsolidierung: Finanças de Guerra e Consolidação da Dívida), sobre gestão da dívida a seguir a um período de loucura política, são ainda hoje de grande relevância.
2 No início deste mês, o Governador do Banco Central da Irlanda, Patrick Honohan, propôs o seguinte: "Uma versão simples [de entre as várias opções de engenharia financeira de partilha de risco mutuamente benéfica ] seria a Irlanda pagar mais quando o crescimento do seu produto nacional bruto for forte e menos quando o crescimento for mais fraco. O objectivo destas obrigações ligadas ao PNB, ou de inovações de partilha de risco similares, deve ser restaurar, pela via do crescimento, uma dinâmica favorável do rácio da dívida soberana." (Financial Times de 7 de Abril de 2011)



Por: Avelino de Jesus, Economista e professor do ISEG

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PÁSCOA FELIZ PARA TODOS OS DESCONTENTES



VAMOS TODOS ACREDITAR NUM FUTURO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS.
UNIDOS VENCEREMOS

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A VERGONHA OU A DENÚNCIA?



VALE A PENA MEDITAR NESTAS NOTÍCIAS:
"As cascatas de mentiras que jorram da boca dos políticos nacionais, profissionais ou amadores, que afinal sabiam o que juraram não saber, fazem o que juraram não fazer e contradizem o que juraram defender. Mas também a desfaçatez dos empresários que pregam moral mas nem sequer pagam os seus impostos. Ou a oca altivez de quem reclama a mais exigente pose moral mas não perde a oportunidade de ganhar uns euros à conta de um favor de um banqueiro amigo.

Todos nos perguntamos como deixámos as coisas chegar a este ponto, em que não podemos acreditar nos governantes, mas também não podemos acreditar na oposição, nem podemos acreditar que as eleições tragam uma brisade honestidade.

Em que o Presidente da República lança bocas da geral e desaparece quando há traba lho sério a fazer.

Em que os bancos acumulam juros fabulosos enquanto o país de arruina, mas pedem esmola ao Estado e roubam impostos ao povo como um Robin dos Bosques ao contrário.

Em que os empresários só aparecem para se queixarem do desperdício dos investimentos públicos depois de terem metido ao bolso o dinheiro dos investimentos públicos e quando têm a certeza que a fonte secou.

Em que todos os ex-governantes ( e os ex-ministros das Finanças, em particular)vêm para a praça pública queixar-se dos actuais governantes e garantir que todos eles sem excepção governaram com escrupulosa honestidade e inexcedível competência e deixaram o país melhor do que o encontraram. Não haverá limite para a lata dos ex-ministros das Finanças? Não há.

As páginas dos jornais são colecções de histórias de terror e as sa´das que discutimos para a crise são ou fazer "greve à democracia"(Marinho Pinto), ou voltar atrás no tempo e não fazer o 25 de Abril(Otelo) ou apostar na democracia directa em vez da democracia representativa(Otelo bis). A política já acabou? Estamos em plena farsa? Qual é o gesto político a fazer? Impugnar os partidos? Greva à democracia como quer o bastonário dos Advogados? Desobediência civil?Emigrar?

O que fazer quando os partidos do "arco do poder" se tornaram coios de salteadores e usurpam a República?

O que fazer quando nos obrigam a escolher entre Sócrates e Passos Coelho para primeiro-ministro? O que fazer quando nos querem obrigar a escolher entre um Governo de bananas liderados por um aldrabão ou um governo de aldrabões liderados por um banana?

O que fazer quando nos obrigam a escolher entre a forca e a guilhotina.

O que se pode fazer? Há algo de que não se pode abdicar: do protesto, da denúncia e da voz. Pelo menos, poderemos dizer aos nossos filhos que há uma vergonha que não merecemos: a de nos termos calado. Essa vergonha cai inteira sobre os submissos militantes dos partidos que escolheram e nos propões esta forca e esta guilhotina."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

FUGIR " COM O RABO À SERINGA"... COMO É COSTUME

1 - PCP RECUSA-SE A NEGOCIAR COM O FMI .---O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, garantiu hoje que o PCP recusará "negociar com o FMI", rejeitando ainda "credenciar" esta entidade para decidir "sobre o futuro de Portugal". "Não temos nada que negociar com o FMI nem credenciamos o FMI para negociar sobre o futuro de Portugal", declarou o líder do PCP, no final de um encontro em Lisboa com cerca de mil militantes comunistas para preparar as eleições legislativas antecipadas, de 5 de junho. Jerónimo de Sousa explicou que, "no quadro das relações institucionais", o PCP "exige toda a informação, junto do Governo, do Presidente da República ou do presidente da Assembleia da República", sobre a negociação, que se inicia esta semana, entre o Executivo e a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), sobre a ajuda externa a Portugal. 2 - BE FALHA REUNIÃO COM `TROIKA`POR CONSIDERAR "INOPORTUNA".--- O Bloco de Esquerda foi esta segunda-feira convocado para um encontro durante a tarde com as instituições internacionais sobre a ajuda externa a Portugal, mas não vai comparecer por considerar a reunião "inoportuna". "Não compete aos partidos negociar com a troika. Naturalmente, o Bloco de Esquerda não deixará de assumir toda a responsabilidade pela apresentação de soluções concretas para a crise económica e financeira. Assim, e sendo que é ao Governo e não aos partidos que cabe proceder a essas negociações, o Bloco considera inoportuna esta proposta de reunião", afirma o partido, em comunicado divulgado hoje à tarde. O encontro deveria realizar-se às 17h00 de hoje, não tendo sido indicada ao partido a constituição da delegação da 'troika', nem tão pouco a agenda detalhada da reunião. NOTA: Será uma maneira de não ficarem comprometidos e nas próximas eleições ganharem mais uns milhares de euros com os votos dos eleitores que forem votar neles. A velha táctica do costume.

E PARA AGRAVAR MAIS A SITUAÇÃO , TEMOS PASSOS COELHO:

domingo, 17 de abril de 2011

COMO REDUZIR O DÉFICE.



"17.Abril.2010.Pelo segundo dia consecutivo da visita de Cavaco Silva à República Checa, o presidente checo Vaklav Klaus questionou o défice português. Ontem, no discurso de abertura do seminário económico (que era suposto favorecer os negócios entre os dois países), Vaklav Klaus usou o seu estilo rude para, ao lado de Cavaco Silva, lançar críticas ao défice nacional. “Fiquei muito surpreendido porque Portugal não parece muito preocupado”, disse Klaus, com o défice que identificou como sendo de 8%. [O défice do ano passado foi de 9.4%, a previsão para este ano é de 8.3%].

Dirigindo-se directamente a Cavaco Silva, Klaus ironizou: “Por favor, senhor Presidente, não diga a ninguém que tem um défice muito maior do que o nosso...”. E então Klaus proclamou-se contra o keynesianismo (que o presidente português perfilha) e afirmou que, na sua opinião, a economia há-de recuperar por si própria.
Na véspera, Klaus já se tinha insurgido contra os países como Portugal que têm défices excessivos. “Queria dizer que para mim é inimaginável que um país possa admitir um tal défice, como acontece nos últimos tempos nos países europeus. Como ministro das Finanças e como primeiro-ministro eu nunca admitiria tal défice”.



COMO O PRESIDENTE CHECO TENTA REDUZIR O DÉFICE, UM ANO DEPOIS:

sábado, 16 de abril de 2011

O HOMEM QUE SÓ QUER SER PRESIDENTE

-Em 1984, funda a AMI, tornando-se PRESIDENTE desde esta data -Em 2011 concorre às eleições para PRESIDENTE da República -Em 05.Junho.2011,vai concorrer às eleições , na lista do PSD,sendo candidato à PRESIDENTE da Assembleia da República. Caso seja eleito, será a segunda figura de Estado, logo a seguir a Cavaco Silva. Será uma grande vitória, porque ,na ausência do Presidente da República, será o responsável pelo País. NOTA: Conforme notícia do Expresso,Fernando Nobre já disse: "SE NÃO FOR ELEITO PRESIDENTE DA AR RENUNCIO DE IMEDIATO". Estou convencido que o PSD ao convidar tão importante figura, terá dado um tiro nos dois pés.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

KADAFI FALA AOS PORTUGUESES

LEMBRA UM CERTO REVOLUCIONÁRIO DO 25 DE ABRIL

TODOS OS PARTIDOS ESTIVERAM DE ACORDO... PORQUÊ?

QUE FALTA DE RESPEITO. Funcionários da Assembleia da República - Mais regalias!!! Num tempo de crise económico-financeira profunda em que Portugal está mergulhado, e que poderá levar a que muitos funcionários e agentes da Administração Pública Central e Local podem deixar de receber as respectivas remunerações, causa justa revolta e indignação que os partidos tenham votado, por unanimidade, um “estatuto especial para os trabalhadores da Assembleia da República”, através dos quais concedem mais regalias a estes mesmos funcionários: “promoções mais rápidas e ordenados mais altos para carreiras de topo”, conforme diz hoje a edição do Correio da Manhã. Aqui está um excerto dessa notícia: "No último dia da legislatura, os partidos votaram, por unanimidade, um novo estatuto para os funcionários da Assembleia da República(AR), que consagra regalias únicas para aqueles trabalhadores, que não são extensíveis aos restantes funcionários públicos. Um destes privilégios diz respeito à progressão nas carreiras. Enquanto para a generalidade dos funcionários do Estado a promoção para uma categoria superior só se realiza quando foram acumulados 10 pontos ( depois da aplicação dos critérios constantes no Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública-SIADAP ), os trabalhadores do Parlamento são promovidos depois de acumularem oito pontos de acordo com o artigo 29 dos novos estatutos. Trabalham na Assembleia da República 394 funcionários, entre assessores, técnicos, motoristas e auxiliares". POR QUE SERIA QUE TODOS OS PARTIDOS SE UNIRAM PARA DECIDIREM MAIS UMA INJUSTIÇA , COMO ESTA: TALVEZ POR A MAIOR PARTE DOS FUNCIONÁRIOS SEREM FAMILIARES OU AMIGOS DESTES INDIVÍDUOS QUE FORAM ELEITOS ATRAVÉS DO NOSSO VOTO, OU AQUELE DITADO: "QUEM ESTÁ PERTO DO LUME AQUECE-SE, QUEM ESTÁ LONGE PASSA FRIO". INFELIZMENTE OS NOSSOS VOTOS SERVEM PARA ISTO.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SÓCRATES NA OPOSIÇÃO, A MÚSICA É OUTRA

VEJAM SÓCRATES NA OPOSIÇÃO, NO TEMPO DE SANTANA LOPES COMO PRIMEIRO-MINISTRO





pela boca morre o peixe

terça-feira, 12 de abril de 2011

OS CHINESES TAMBÉM SE DEDICAM À AGRICULTURA

Em Moscavide, na Rua Francisco Marques Beato - Junto ao antigo Cinema e actual Centro Cultural, funcionava, numa antiga taberna, uma loja de produtos chineses como há várias na Vila. Num golpe de génio, o dono da loja resolveu transformá-la, apostando em produtos tradicionais como legumes, frutas e outros produtos de grande utilidade na nossa alimentação. Como tive oportunidade de ver, no passado sábado, a loja estava completamente cheia, estando na fila para pagar as suas compras cerca de vinte pessoas. Não se trata de nenhum milagre, mas sim de vender a mercadoria a um preço acessível,porque os encargos com pessoal não são muitos dado que a mão de obra é de origem chinesa. Uma das Lojas que já começou a sentir os "ventos asiáticos", localiza-se a cerca de 50 metros ( Agostinho & Carrasco) e que nesse período, estava quase " às moscas".

JOSÉ SÓCRATES E OS PALHAÇOS

UNS FALAM POUCO... OUTROS FALAM DEMAIS



UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

CAVACO DISCURSANDO PARA A CE, BCE E FMI

UM PRESIDENTE INTERVENTIVO... COMO É COSTUME EM OUTRAS OCASIÕES.



VOCÊ NÃO PERCEBEU... NEM EU.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

QUE GRANDES MENTIROSOS

1. PAULO PORTAS


2. FERNANDO NOBRE


A FAMÍLIA NOBRE NA AMI.



ESTARÃO AQUI FUTUROS DIRIGENTES DO PSD?

sábado, 9 de abril de 2011

VICIADOS NA NET

O COMPUTADOR É UM PASSATEMPO, NÃO SE DEIXE VICIAR NA NET.
TENHA CUIDADO!


O BURACÃO- MEDICAMENTOS E RECEITAS



A direcção das farmácias tem vindo a ser abandonada pelos farmacêuticos e a ser ocupada por toda a sorte de "investidores"; por outro lado, o regime jurídico da farmácia tem assistido a vários ziguezagues e remendos avulsos, sem que ninguém fiscalize nada. Portanto, não será generalizado mas devem ser crescentes situações como esta: «- Uma grande fraude que se está a passar nas farmácias. - Ai sim? Ora conte lá isso... - O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias? - Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade? - É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude. Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar. Ora, em algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está. O Estado paga. - Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei. - Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita... - Continue, continue - Convidei - Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato". Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho. Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito. É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro... Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades. Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar... - E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei. - É!... Sem funfuns nem gaitinhas. É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha. - E ninguém confere? - Insisti. - Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca. E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala... E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram...» («O BURACÃO» (do jornal «O Médico») .por Submarino Amarelo , Quarta-feira, 30 de Março de 2011)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DEUS É GRANDE

QUE DEUS PROTEJA PORTUGAL - PORQUE POR MAIS MEDIDAS QUE OS NOSSOS POLÍTICOS TOMEM PARA "DEPENAR" OS PORTUGUESES - SÓ ESTE MONSTRO NOS DERROTARÁ.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O HOMEM QUE FEZ CAIR 4 PRESIDENTES DO PSD


AS VÍTIMAS FORAM:

1 - SANTANA LOPES
2 - MARQUES MENDES
3 - FILIPE MENEZES
4 - FERREIRA LEITE

QUEM SERÁ O PRÓXIMO?

sábado, 2 de abril de 2011

O (IM)PARCIAL) E O 1º. DE ABRIL



Associando-se ao Dia das Mentiras, o IM(PARCIAL) publicou ontem um post onde informava que tinha sido inaugurado o JULGADO DE PAZ DE LOURES no Centro Comercial da Portela.
Como se aperceberam, facilmente, a notícia não tinha nada a ver com a realidade porque o JULGADO DE PAZ DE LOURES, depois de tanta canseira ,parece-me que, irá dar lugar a uma LEILOEIRA.

TÁCTICA DE JORGE JESUS PARA O JOGO DE AMANHÃ

Esté vídeo mostra a táctica que Jorge Jesus vai implementar no derby para o Futebol Clube do Porto não ser campeão amanhã., se o resultado começar a ser desfavorável ao Benfica.

Aqui estão as substitutas da águia Vitória:

JORGE JESUS E RUI COSTA - ENSAIANDO AS BEES(ABELHAS)- NO EXTERIOR DO ESTÁDIO DA LUZ.

OS BENEFÍCIOS DA ÁGUA OXIGENADA.

REMÉDIO CASEIRO

A fórmula H202 mais conhecida por água oxigenada, é útil para diversos fins- como o vídeo mostra- e é barata.

"CAVACO CONSEGUIU" . CRÓNICA DE JOSÉ NIZA



Crónica de José Niza no jornal "O RIBATEJO". ----------------------------------------- "Num momento da vida portuguesa em que o País precisava de um Presidente da República isento, conciliador e interventivo, temos um Cavaco Silva parcial, divisionista e paralisado. Num momento da nossa vida colectiva em que Portugal precisava de um Presidente da República que fosse, realmente, o Presidente de todos os Portugueses, temos um Cavaco Silva a disparar um discurso de posse que rachou o Parlamento em duas partes, sendo que a maior até foi a mais hostilizada. Num momento em que Portugal e o governo precisavam de um clima político tranquilo e sereno, que, no mínimo, não prejudicasse os interesses do nosso país no exterior, é o próprio Presidente da República a contribuir para a queda do governo e a nada fazer para a evitar. É óbvio que muitos dos eleitores que votaram Cavaco Silva o fizeram na convicção de que ele iria fazer ao governo o que Manuela Ferreira Leite não tinha conseguido fazer a Sócrates. E acertaram em cheio: Cavaco cumpriu o que lhe exigiam que fizesse. Para quem – com alguma atenção – siga as posições que o Presidente da República tem vindo a assumir contra o governo, desde o verão de 2009, não há surpresas. Em 2006, quando Cavaco Silva foi eleito pela primeira vez, encontrou pela frente um governo do PS com maioria absoluta. Uma chatice, um contratempo que lhe retirava margem de manobra para grandes confrontos. E, vai daí, inventou aquela rábula da “cooperação estratégica”, uma forma parola de fingir que o lobo era o cordeiro. No Verão de 2009, em cima das eleições legislativas, a mirífica e virtual entidade que para golpes baixos se auto-intitula de “Presidência da República”, inventou aquela ignóbil patranha das “escutas”. Objectivo claro: ajudar o PSD e Manuela Ferreira Leite a derrotarem o PS e Sócrates. Depois, com o PS em minoria, e toda a oposição unida numa aliança negativa contra o governo, uma a uma, todas as reformas impopulares que o PS corajosamente tinha levado a cabo nos quatro anos anteriores foram destroçadas. E, o Presidente, calado que nem um rato. Caiu-nos depois em cima o tsunami de uma crise financeira mundial e devastadora, que está não só a complicar a nossa vida, como a de toda a Europa. E, o Presidente, calado que nem um rato. Soterrou-nos a seguir o escândalo financeiro do BPN, provocado, como é sabido, por ex-ministros e secretários de Estado de governos de Cavaco Silva. E, o Presidente, cego, surdo e mudo. Nem uma palavra. Calado que nem um rato. Vieram então as eleições presidenciais que Cavaco ganhou com uma minoria absoluta de votos, bastante inferior às votações que Mário Soares e Jorge Sampaio tinham obtido em quatro eleições anteriores. Durante a campanha, o actual Presidente foi confrontado com factos concretos e indesmentíveis da sua vida pessoal, que, noutro país de costumes menos brandos, lhe complicariam a candidatura. Em vez de os assumir e de dar uma explicação ao País, fez uma patética cena de amuo e vitimização que nem os seus próprios apoiantes compreenderam. Na noite eleitoral foi o que se viu e se ouviu nos dois discursos que proferiu: paranóia política, mania da perseguição, ódio, vingança, acerto de contas com quem nada lhe devia. E, finalmente, no discurso da posse, em vez de emendar a mão e a palavra, o Presidente da República arremeteu uma vez mais contra o governo, de uma forma tal que, um mês depois, conduziu à demissão de Sócrates. A somar a tudo isto, e para que não restassem dúvidas a ninguém, na véspera da votação do PEC, enquanto recebia Pedro Passos Coelho, fazia orelhas moucas aos dramáticos apelos de Mário Soares e de Jorge Sampaio para que tentasse evitar uma crise política de consequências imprevisíveis. Nada fez. E porque havia de o fazer se andou durante cinco anos a trabalhar para isto?"

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CRIANÇAS MARAVILHOSAS

ROUBE UNS MINUTOS À SUA ROTINA DIÁRIA E VAI SORRIR DE CERTEZA, DEPOIS DE VER ESTE VÍDEO.



O MARAVILHOSO MUNDO DAS CRIANÇAS, É UM GRANDE TÓNICO NOS NOSSOS MAUS MOMENTOS.

INAUGURADO JULGADO DE PAZ DE LOURES NO C.C.PORTELA

FINALMENTE!!!!!! O Secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães, participou hoje, pelas 15h30, na cerimónia de Inauguração do Julgado de Paz de Loures. Além do Secretário de Estado, estiveram presentes - entre outras individualidades- o sr.presidente da Câmara Municipal de Loures, a srª presidente da Junta de Freguesia da Portela e a srª.Administradora do Centro Comercial da Portela. Depois da inauguração foi servido um beberete a todos os convidados. O Julgado de Paz de Loures funcionará nas instalações do antigo cinema do Centro Comercial daPortela, mas a sua abrangência estender-se-á a todas as freguesias do concelho. O Julgado de Paz funcionará das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, todos os dias úteis. Os Julgados de Paz foram criados através da Lei n.º 78/2001, de 13 de Julho, aprovada por unanimidade na Assembleia da República. São tribunais dotados de características de funcionamento e organização próprias, assentes em modelos agilizados e eficazes de administração da Justiça. Funcionam em estreita colaboração com as autarquias, numa perspectiva de proximidade entre a Justiça e os cidadãos. Têm competência para apreciar e decidir acções declarativas cíveis, de valor não superior a €5.000, tais como: · Incumprimento de contratos e obrigações; · Responsabilidade civil – contratual e extracontratual; · Direito sobre bens móveis ou imóveis – como por exemplo propriedade, condomínio, escoamento natural de águas, comunhão de valas, abertura de janelas, portas e varandas, plantação de árvores e arbustos, paredes e muros divisórias; · Arrendamento urbano, exceptuando o despejo; · Acidentes de viação. Procedem, ainda, à apreciação de pedidos de indemnização cível, quando não tenha sido apresentada participação criminal ou após desistência da mesma – como por exemplo ofensas corporais simples, difamação, injúrias, furto e dano simples e alteração de marcos. Todas as questões que os Julgados de Paz podem resolver encontram-se elencadas no artigo 9º da Lei n.º 78/2001, de 13.07. Actualmente estão em funcionamento 23 Julgados de Paz que abrangem 57 concelhos e cobrem mais de 3 milhões de pessoas. No Julgado de Paz o processo dura, em média, dois meses até ao seu termo