domingo, 30 de setembro de 2012

O FMI LIVROU-SE DE ANTÓNIO BORGES, PORQUÊ?

‎"FMI livrou-se de António Borges porque não estava à altura do trabalho"

“O FMI disse-me que se livraram dele [António Borges] porque não estava à altura do trabalho e agora chego a Lisboa e descubro que está à frente do processo de privatização. Há perguntas que têm de ser feitas”, defende o correspondente financeiro do “Le Monde” em Londres, em entrevista à Renascença.

...Marc Roche é o autor de um livro, já premiado, que conta a história da Goldman Sachs e de como este banco dirige o mundo. Na obra são denunciadas as estreitas relações entre a banca e o poder. O correspondente diz que António Borges, ex-quadro da Goldman Sachs e ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa, surge neste tabuleiro como um peixe pequeno, mas que levanta sérias reservas tendo em conta a tarefa que tem agora em mãos.

António Borges foi nomeado por Pedro Passos Coelho para chefiar o processo de privatizações. “O senhor Borges estava fora do meu radar quando escrevi o livro, nunca tinha ouvido falar”, admite Marc Roche, que apenas tomou conhecimento do economista “quando se demitiu do FMI”.

Questionado se ficou surpreendido com a nomeação de António Borges para a questão das privatizações, Marc Roche admite que não. “Vejo gente da Goldman Sachs a aparecer por todo o lado em posições de poder, faz parte da marca do banco.”

“Aqui, o senhor Borges é um peixe pequeno, comparado com Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, que trabalhou na Goldman Sachs, com Mário Monti, o primeiro-ministro italiano, que também trabalhou na Goldman Sachs, ou com Lucas Papademos, ex-primeiro-ministro grego.”

Marc Roche, nesta entrevista à Renascença, defende ainda que o processo de privatizações não deve ser apressado e responsabiliza a Goldman Sachs pela entrada prematura da Grécia no euro, que deu origem à actual crise da dívida.



DISCURSO DO REITOR DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA


DISCURSO DO REITOR DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NA ABERTURA DO ANO LECTIVO 2012/2013



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Uma solução concreta para ajudar o nosso país a sair da crise.porque aqueles que nos desgovernam têm de ouvir.
Afinal sempre há alguém que contraria, justificadamente, o desvario daqueles que apenas defendem a subtracção do valor do salário ou pensão de quem quer que seja.

Uma solução simples é finalmente exposta com a autoridade intelectual do Exmo. Senhor Reitor da UC.
Não é todos os dias que podemos ouvir um discurso destes, incluindo acções já em marcha para a dignificação de um país e de um povo!
OUÇAM PELO MENOS OS PRIMEIROS QUINZE MINUTOS.

sábado, 29 de setembro de 2012

QUÉ ANIMAL SERÁ?

Bicho come, bicho pega, bicho foge

ESTE GOVERNO QUER MATAR OS PORTUGUESES...RAPIDAMENTE

Cartoons - RACIONAMENTO DA SAÚDE

UM CANHÃO NO CÚ

JUAN MILLÁS - O ARTIGO QUE INCENDIOU A ESPANHA
UM CANHÃO NO CÚ
Se percebemos bem – e não é fácil, porque somos um bocado tontos –, a economia financeira está para a economia real assim como o senhor feudal está para o servo, como o amo está para o escravo, como a metrópole está para a colónia, como capitalista manchesteriano está para o operário superexplorado. A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de uma criança num bordel asiático.

Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de a teres semeado. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, ainda que vás à merda se baixar. Se o baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que tenhas caído, ainda que não haja nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta geralmente compraé um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspectiva do terrorista financeiro, não é mais do que um tabuleiro de jogos no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.

A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o carácter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição.

Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país, este no caso, pouco importa, e diz "compro" ou diz "vendo" com a impunidade com que aquele que joga Monopólio compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.

Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno de milhares ou milhões de pessoas que antes de irem para a labuta deixaram no infantário público, onde ainda existem, os seus filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas superprotegidos,
é claro, por essa coisa a que temos chamado de Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres são desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres.

E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, desviam-se num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro. Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem infantário ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos agora mera mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.

A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com rupturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas acções terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.

A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma.

Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A actividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.

Aqui alteram o preço das nossas vidas a cada dia sem que ninguém resolva o problema, pior, enviando as forças da ordem contra quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as forças da ordem empenham-se a fundo na protecção desse filho da puta que te vendeu, por meio de um roubo autorizado, um produto financeiro, ou seja, um objecto irreal no qual tu investiste as poupanças reais de toda a tua vida. O grande porco vendeu-lhe fumaça com o amparo das leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.

Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário
para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e facturar a 30, 60 ou 90 dias.
Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado,
através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do
capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde
pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passe a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do seu sequestrado.
Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.

JUAN MILLÁS
Juan José Millás

SUZUKI , O MENINO JAPONÊS



 No primeiro dia de aulas, numa escola secundária dos EUA, a professora
 apresentou aos alunos um novo colega, Sakiro Suzuki, vindo do Japão.

 A aula começa e a professora diz:
-Vamos ver quem conhece a história americana.
Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte?'
Silêncio total na sala. Apenas Suzuki levanta a mão:
 - 'Patrick Henry em 1775, em Filadélfia'.
 Muito bem, Suzuki. E quem disse:
 -'O Estado é o povo, e o povo não pode afundar-se?'
Suzuki: - 'Abraham Lincoln, em 1863, em Washington'.

A professora olha os alunos e diz:
 - 'Não têm vergonha? Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história americana do que vocês!'

 Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo: - 'Japonês, filho da "mãe!'
 - 'Quem foi?' - grita a professora
 Suzuki levanta a mão e, sem esperar, responde:
 - 'General McArthur, em 1941, em Pearl Halbour'.

 A turma fica super silenciosa... apenas se ouve do fundo da sala:
 - 'Acho que vou vomitar'.
 A professora grita:
 - 'Quem foi?'
 E Suzuki responde: - 'George Bush Pai, ao Primeiro-Ministro Tanaka, durante um almoço em Tóquio, em 1991'.

 Um dos alunos diz: - 'Chupa o no pau!'
 E a professora, irritada: -'Acabou-se! Quem foi agora?
E Suzuki, sem hesitações:
- 'Bill Clinton a Mónica Lewinsky, na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, em 1997'.

 E outro aluno diz ao fundo: - 'Suzuki de merda!'
 E Suzuki responde: - 'Valentino Rossi, no Grande Prémio do Brasil de Moto GP, no Rio de Janeiro, em 2002'.

 A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta abre-se e entra o director, que diz
: -'Que merda é esta? Nunca vi uma confusão deste tamanho!
 E Suzuki, bem alto: -'Nuno Crato para Miguel Relvas, em 2012, após ter recebido o relatório da inspecção feita à Universidade Lusófona

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CUIDADO COM O FATO DO AMOR!



Uma mulher chega a casa e fica muito admirada quando vê a sua filha, de 22 anos de idade,deitada no sofá,completamente despida. Perante tal cena, pergunta à filha:


- Porque estás assim?

- A filha responde: Isto é o fato do amor e estou à espera do meu namorado.

- A mãe já não pergunta mais nada. À tarde  o marido chega do emprego e  encontra- a ,  noutro sofá, como veio ao mundo. Fica muito admirado, perante tal quadro, e pergunta-lhe:

- O que é isso?

- Ela responde: É o fato do amor, querido.

- O marido muito indignado, responde-lhe:

- Vai já passá-lo a ferro.

OS "NOSSOS" HERÓIS...CRUZES CANHOTO

NÃO SE PODE SER SIMPÁTICO ( A )

DIVIRTAM-SE

TRIO CUBANO...QUE MARAVILHA!


Delicie-se com esse maravilhoso trio cubano. Desarme o coração, ouça e veja essa preciosidade. Ibrahim Ferrer nos deixou em 2006 aos 78 anos. Omara Portuondo fará, em outubro deste ano, 82 anos. Roberto Fonseca, no piano, é um fantástico pianista de jazz, também nascido em Cuba. É a criança do trio, 37 anos.


Curtam esses momentos



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PASSOS COELHO VAIADO NO ESTORIL COM RE(CU)O


Pedro Passos Coelho voltou hoje a ser vaiado.


O primeiro-ministro saía de um almoço com empresários onde ouviu apupos e assobios.

Aos jornalistas voltou a dizer que só falará ao país quando for oportuno.

O JORNALISTA
QUE O FEZ " RECUAR" 5 VEZES VAI TER UM MAU FIM, COMO TEVE A JORNALISTA DO CORREIO DA MANHÃ NO EPISÓDIO COM RELVAS. A CENSURA ESTÁ EM MOVIMENTO.


PORTUGAL E ESPANHA , VEJA A DIFERENÇA

SUÉCIA , O PAÍS DOS POLÍTICOS SEM MORDOMIAS

SENHORES POLÍTICOS PORTUGUESES, SIGAM ESTES EXEMPLOS PARA QUE SEJAM DIGNOS DO NOSSO RESPEITO!

VER TV NA CAMA É NO QUE DÁ!








 Uma noite, depois de alguns anos de casados, o casal está na cama , quando a mulher sente que o seu marido começa a acariciá-la como não fazia há muito tempo.

 Começou no pescoço, desceu pelas costas até às nádegas; voltou ao pescoço, aos ombros, aos seios e parou na barriga; colocou a mão na parte interna do braço esquerdo, passou nos seios, nas nádegas, na perna esquerda até ao pé, subiu na parte interna da coxa e mesmo em cima da perna.
 Fez a mesma coisa na parte direita e, de repente, virou-se de costas e não disse uma palavra.

 A esposa, diz-lhe carinhosamente:
 - Querido, estava maravilhoso, porque paraste?

 Ele resmungando, responde:
 - Já encontrei o comando.

COMO SERÁ QUE O HOMEM ESTÁ SENTADO?

FUNDAÇÃO SOCIAL DEMOCRATA DA MADEIRA - QUE GRANDE PATRIMÓNIO

-"UMA SENHORA FUNDAÇÃO




A FSDM-Fundação Social Democrata da Madeira, criada há 18 anos pelos nomesa maiores do PSD-M, é uma instituição que possui um património considerável sem que se conheça a sua origem - e desde a primeira hora tem levantado perplexidades e suspeitas quanto à sua legalidade e práticas.

Analisemos a questão à luz do que tem vindo a público.

A Fundação foi criada em 1992 por 30 elementos da nata do PSD-M e tem uma administração composta por um trio de peso:

Alberto Jardim preside, Jaime Ramos é secretário-geral, e Miguel Albuquerque, presidente da Câmara do Funchal,é vogal. Acresceque o presidente do conselho fiscal é Luís Dantas, chefe de gabinete de Jardim desde 1978.

Na sua edição de 14 de Janeiro de 2005, o Garajau publicou um texto intitulado «Fundação milionária» que começava deste modo:

«Não herdou, não trabalhou, não recebeu fundos do Estado nem é dona de nenhuma mina de ouro. Contudo é proprietária de um rico e vasto património adquirido à custa de doadores e mecenas anónimos.

O garajau sobrevoou a Fundação Social Democrata(FSD) e desvendou alguns segredos. Só faltou mesmo ver a conta bancária.

Este jornal investigou durante seis meses o património da FSD-M. Inicialmente foram solicitados dados e outros registos em nome da FSD-M inscritoas nas diferentes Conservatórias de Registo Predial da região,mas - lê-se no texto - «somente uma Conservatória respondeu positivamente».

Assim, o Garajau «viu-se obrigado a recorrer aos registos dos serviços de Finanças» e publicou um quadro com o património da FSD-M.

Todos ficámos a saber que «desde 1989 até 2005 estão registados em nome da FSD-M 26 prédios rurais e urbanos no valor de 963 mil euros - em muitos casos quantias completamente desactualizadas».

Porém, aquele periódico diz ainda ter descoberto que existem muitos prédios da FSD-M que não constam dos registos das Finanças, como, por exemplo, a «valiosa Quinta Escuna, com cerca de 6000 metros quadrados de terreno, situada em Santa Cruz e adquirida pela Fundação em finais de 2000; a sede do PSD no Caniço, localizada no Edificio Centrl Park e cuja fracção B foi adquirida em nome do PSD na Camacha, cujo imóvel também pertence à Fundação ; o complexo multiusos, denominado CEMA ( com sala de conferência, exposições, centro de imprensa, bar de apoio, recepção e grande armazém) localizado em Santa Quitéria,São Martinho, cuja construção foi terminada em 2002 e custou cerca de 1,5 milhões de euros; e mais outro património adquirido recentemente, ainda em tramitação burocrática».

Segundo o Garajau,«falta ainda juntar as contas bancárias e a frota áutomóvel, composta na sua maioria por carros de luxo( Mercedes e BMWs)».

O jornal refere também que,«de acordo com um especialista de avaliações imobiliárias, a fundação jardinista é detentora de uma riqueza «talvez na ordem dos 3 milhões de contos, em moeda antiga». É muito milhão para não se saber a proveniência.

Com a agravante de, como revela o Garajau,«a FSD-M só muito raramente declarar às Finanças o valor das suas transacções imobiliárias - o que contraria a lei», que a oubriga a tal prática para aferir se terceiros cumprem as suas obrigações ao fisco.

« Sabemos que a instituição adquiriu ao longo de anos um vasto conjunto patrimonial imobiliário. Com dezenas de propriedades no activo, a FSD conseguiu isenções fiscais para quase todos os imóveis à sua guarda.

Exemplo disso são as mais de três dezenas de sedes do PSD-M que estão em seu nome e em relação às quais nunca pagou impostos. Isto apesar dessa isenção só poder ser dada quando os imóveis se destinam aos fins para os quais a Fundação foi criada. O que não é, nem nunca foi, o caso das sedes jaranja», conclui o jornal.

As notícias sobre a FSD-M não ficam por aqui. Em 29 de Fevereiro de 2008 aquela instituição comprou a Jardim a sua casa na Rua do Quebra Costas, onde o líder insular viveu até aos 30 anos. Objectivo: construir aí uma casa-museu que perpetuará a memória do chefe máximo, tendo em conta que ele anunciou a sua retirada em 2011. Mais coisa, menos coisa, como Kim II Sung fizera na Coreia do Norte - no que toca à casa-museu...

Por fim, e de acordo com a notícia do Jornal da Madeira - que funciona como fonte oficiosa do site da FSD-M - a casa possui sete divisões, está localizada centralmente no Funchal, tem parque de estacionamento junto e «dados os fins a que se destina, o preço da transacção ficou-se pelos 140 mil euros».

- Em 2004 o Garajau publicara uma extensa reportagem sobre a construção de um prédio de seis andares e cujo promotor era uma empresa de Jaime Ramos e filho, chamada Nova Madeira - Empreendimentos imobiliários Lda.

Na altura a coisa deu brado e foi considerada um escândalo, pois destruira uma quinta, localizada no chamado «Núcleo Histórico da Sé», que estava inventariada na «Carta do Património da Cidade do Funchal».

A quinta fora cobiçada por muitos promotores, mas os condicionamentos levantados pela Câmara de Albuquerque desmobilizaram toda a gente... excepto a famílai Ramos, que ali construiu o tal prédio de seis andares, mais caves,«cuja volumetria rebentava todos os índices de construção».

- Passados quatro anos, o Sol veio contar que a FSD-M adjudicara à Nova Madeira, de Jaime Ramos e filho, por 380 mil euros, três fracções daquele prédio... Conclui o Garajau;

«O negócio tem o seu quê de esquivo, uma vez que Jaime Ramos, um dos principais beneficiários com a compra, é também membro do Conselho de Administração da FSD. Ou seja, foi o próprio Jaime Ramos quem vendeu o prédio à Fundação de que e secretário-geral e administrador-executivo...»



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUE TRABALHAM NO PRIVADO VÃO TER CORTES SALARIAIS








Diploma enviado esta quarta-feira aos sindicatos prevê que a subvenção paga pelo Estado não possa ultrapassar os 838,44 euros. Além disso, a fórmula de cálculo é alterada.

Os trabalhadores que estão em licença extraordinária, podendo acumular um salário no sector privado com uma subvenção paga pelo Estado, vão sofrer um significativo corte na subvenção pública, a partir de 1 de Janeiro de 2013.

É pelo menos esta a intenção do Governo. A proposta de diploma entregue esta quarta-feira aos sindicatos, a que o Negócios teve acesso, determina que “o valor da subvenção mensal (...) não pode, em qualquer caso, ser superior a duas vezes o indexante de apoios sociais”, ou seja, 838,44 euros.
Quem ganha menos do que este valor também pode ser afectado. É que o Governo também pretende alterar a fórmula de cálculo das licenças extraordinárias vigentes: a remuneração bruta a considerar para calcular a subvenção é reduzida em 50%.


Nos casos mais vantajosos, os funcionários recebiam 75% do salário, mas com as alterações esta percentagem pode passar a ser de 37,5%.

O diploma acrescenta que os cortes salariais de 3,5% a 10% que estão em vigor desde 2011 (para salários brutos acima de 1.500 euros) também são aplicáveis a estes funcionários.

O projecto de diploma esclarece, ainda, que estes profissionais estão proibidos de exercer qualquer actividade remunerada na Administração Pública, independentemente do vínculo e tipo de contrato, ou ainda que seja a recibos verdes.

Cerca de mil pessoas afectadas
O regime de licença extraordinária permite que os funcionários enviados para a mobilidade especial (quadro de excedentários) possam procurar um trabalho no sector privado.

De acordo com os dados recentemente divulgados pelo Diário Económico, estão nessa situação 996 pessoas, que custam ao Estado, anualmente, 11 milhões de euros.

O valor médio da licença é de 920 euros por mês, mas há um pequeno grupo que chega a receber mais de 4.000 euros.
No ano passado, o Governo proibiu novas situações de licença extraordinária, mas não alterou as condições das pessoas que já estavam nessa situação


COMO UM SIMPLES GESTO EVITA BRIGAS NO TRÂNSITO!

CORTES NOS SUBSÍDIOS

CGTP-IN ESCLARECE INTERPRETAÇÃO RELATIVA AOS CORTES DOS SUBSÍDIOS




As recentes declarações, designadamente do Primeiro-ministro, sobre algumas medidas em discussão na reunião de ontem do Conselho Permanente de Concertação Social, terão provocado alguns erros de interpretação junto da população, que aliás têm solicitado junto da central os respectivos esclarecimentos, considerando por isso a CGTP-IN pertinente e relevante esclarecer.

O Governo está a fazer um jogo de palavras para enganar os portugueses aos quais roubou os subsídios de férias e de natal de 2012.

Quando fala em devolver o Governo mente, porque não vai devolver coisa nenhuma.

O que quer dizer é, simplesmente, que em 2013, pretende sonegar um subsídio, dos dois que tinha decidido retirar e o Tribunal Constitucional anulou por inconstitucionalidade.

Em circunstância alguma o Governo prevê devolver, de facto, os valores roubados aos referidos cidadãos.

Esta é a conclusão da CGTP-IN, pelo que consideramos uma afronta aos trabalhadores que o Governo se permita, a propósito de uma matéria sensível e vital, lançar a confusão e criar falsas expectativas junto dos trabalhadores, reformados e pensionistas, atingidos por tal medida no corrente ano.

O Governo deve esclarecer de forma rigorosa esta questão e abster-se de tais manipulações na tentativa de suavizar as medidas que se prepara para impor nos próximos tempos.



DIF/CGTP-IN

Lisboa, 25.09.2012

O PRINCÍPIO DO VAZIO

RECOMENDO A TODOS OS MEUS AMIGOS

VOCÊ É MÉDICO?


Uma senhora, com seu filho de 5 anos, está a comer num restaurante.
De repente, a criança mete uma moeda na boca e engasga-se.
A mãe tenta fazê-lo cuspir a moeda dando-lhe palmadas nas costas, sem sucesso.
O menino está a mostrar sinais de asfixia e a mãe, desesperada, grita por auxílio.

Um homem levanta-se de uma mesa próxima e com surpreendente calma, sem
dizer uma palavra, baixa as calças do miúdo, segura os seus pequenos
testículos, aperta com força e puxa para baixo violentamente.

Automaticamente, o garoto com dor irresistível cospe a moeda, e o fulano, com a mesma calma com que se aproximou, voltou para sua mesa sem dizer uma palavra.

Após algum tempo, a senhora, já tranquilizada, aproxima-se para agradecer ao senhor por salvar a vida de seu filho, e pergunta:
- Você é médico?

- Não, minha senhora, eu sou o ministro das finanças Victor Gaspar, a minha especialidade é "espremer tomates até sacar a última moeda".

ATENÇÃO ÀS CAIXAS MULTIBANCO - NET PAY




Caixas Multibanco

Não fui eu que tive a experiência relatada, mas reencaminho para que estejamos todos bem informados…

"Deve ser o primeiro 'ensaio' dos bancos para aplicarem a taxa há tanto tempo proposta (principalmente pelo BCP) e que não tem conseguido 'passar'...

Porém, em tempo de crise... Atenção a estes símbolos somos roubados de forma autorizada muito cuidado!!! Atenção às caixas Multibanco com estes símbolos

ROUBALHEIRA NetPay! Tenham CUIDADO Atenção – caixas Multibanco NetPay Uma forma dissimulada de sacar os nossos € - No mês passado efectuei um levantamento numa máquina ATM que me parecia perfeitamente normal. Então ao receber o extracto da minha conta verifiquei que me tinham sido cobrados 3,30€ de comissões associadas a um levantamento de 50,00€. Contactei o meu banco e fui informado que tinha utilizado uma máquina ATM de uma nova rede chamada NetPay. Ao que fui informado todos os levantamentos são efectuados a crédito sendo cobrada uma taxa fixa de 1,5€ mais os juros respectivos.

Ao que parece estas máquinas estão identificadas como pertencendo à rede NetPay pelo que antes de efectuarem levantamentos não se esqueçam de verificar a rede em que o vão fazer."

OS VENCIMENTOS DOS "NOSSOS" POLÍTICOS



COITADINHOS!

DONA MÁRCIA CAIU NAS MALHAS DAS FINANÇAS

Alô! É a dona Márcia?


- Sim, ela mesma.

- Dona Márcia, aqui é o João Carlos, seu contador. Estou ligando pra avisar que a sua declaração do I.R. caiu na malha fina da Receita, eles estão alegando incompatibilidade de renda pelo patrimônio da senhora com o salário de secretária.

- Vixi, e agora?

- Faz o seguinte, me envie uma cópia da sua principal fonte de renda atualizada, que vou ver o que faço aqui.

- Tá bom seu João, já vou tirar uma ‘xerox’ e envio por fax daqui a pouquinho.



cópia da principal fonte renda

terça-feira, 25 de setembro de 2012

BRASILEIROS TAMBÉM GOZAM CONNOSCO




Esta história passa-se num avião:
Os passageiros são três:
Um Português, um Hippie e um Milionário
Pouco depois da descolagem, chega o piloto e fala:
- Isto está mau, o Avião vai cair!
Pegou um dos 3 Para-Quedas e saltou...
Diz o milionário:
- Não é Possível!! Eu sou RICO, PODEROSO, inclusive sou o dono dessa companhia aérea, não posso morrer!
O hippie com aquela roupa camuflada, mochila do exercito , falou:
-ô camarada é o seguinte só tem 2 paraquedas, vamos ter que tirar no Palitinho!
Tudo combinado,  no primeiro quem ganha é o português, ele pega, se ajeita e pula.
O Milionário já nervoso...
- Não PODE!!!! EU SOU O DONO!!!!
eles vão de novo e o Hippie ganha!
- CARAMBA, VOU MORRER NO MEU AVIÃO.
O hippie tem uma idéia...
- Ô, é o seguinte você me dá meio milhão de dólares, e a gente combina esse para-quedas.
- FECHADO
O milionário assina o cheque e pega o paraquedas correndo,dizendo:
- Ó Hippie Você É MUITO BURRO, o que você vai fazer com meio milhão, MORTO?
- Você está engaanado, o Português pulou com a minha mochila!





AS VERDADES QUE AGORA NOS DIRÃO



Pedro Santos Guerreio

"Sabíamos desde o princípio: era tudo ou nada. As probabilidades estavam contra, mas havia uma certa atracção naquela convicção vítrea de Gaspar. Mas a passarola não voou. Não é justo, mas não voou. As contas públicas descontrolaram-se. O Governo age desvairado. E a troika esconde-se atrás da sua própria desilusão.

Vítor Gaspar é o elo de credibilidade do Governo com a troika. Já não o é com o eleitorado. Não pode queixar-se: mesmo protestando, o país foi suportando a austeridade. Houve um acto de fé generalizado, cheio de dúvidas e reservas, mas com o endosso da confiança. Até que a medida da TSU rompeu o lacre; até que a execução orçamental veio provar a desdita. Mesmo aqui, neste espaço, deu-se largamente o benefício da dúvida. Em Fevereiro, aqui escrevemos sobre essa credulidade ingénua, em "As verdades que nunca nos dirão". Hoje enunciamo-las: o crescimento, o número de anos e a sustentabilidade da dívida.

A credibilidade da política da austeridade deixou de ser uma divergência ideológica, é hoje um problema matemático. Não está a resultar. Como se confia em quem estimava um crescimento de receitas do IVA de 11,6% quando ele afinal cai 2,2%? Que credibilidade técnica tem quem em Março anunciava um aumento dos encargos com subsídio do desemprego de 3,8% quando eles em Agosto crescem quase 23%? Como se confiará nas previsões para 2013 depois do fracasso em 2012?

A troika devia olhar olhos nos olhos dos portugueses e responder a três perguntas: acredita mesmo que, com mais austeridade generalizada, a economia vai começar a crescer no segundo trimestre do próximo ano? Acredita mesmo que Portugal vai conseguir a redução brutal do défice em cada um dos próximos dois anos depois de ter falhado o deste ano? Acredita mesmo que Portugal conseguirá pagar a sua dívida pública já superior aos fatídicos 120% do PIB?

São perguntas simples, mas entristecidas. As contas não quadram. Não batem. Assim não vamos lá.

Comecemos pelo défice: este ano, os portugueses fizeram um esforço brutal, suportaram austeridade como nunca imaginaram e ajustaram-se mais do que o Governo desejou, consumindo menos e exportando mais, o que ajudou as contas externas. Mesmo assim, depois de tudo, o défice orçamental (sem receitas extraordinárias) só se reduzirá em dois pontos percentuais em vez dos 3,5 pontos percentuais previstos. E isso se o último quadrimestre não piorar o cenário, coisa que a desastrosa comunicação do Governo com a TSU pode ter estragado, antecipando comportamentos recessivos. Pois mesmo assim chegaremos a um défice de pelo menos 6,1 a 6,2%, o que com receitas extraordinárias (sempre, sempre elas) baixará para 5%. Reduzir de 6,2% para 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014? Como? Ou as reformas estruturais estavam todas certas, as empresas desatam a exportar e a economia cresce, ou teremos de manter todas as medidas de austeridade e encontrar mais dois pontos percentuais por ano de novas medidas. Alguém acredita?

Vamos à dívida. 120% é o nível de alerta vermelho, além do qual o BCE considera a dívida insustentável, isto é, que não pode ser paga. Ora, a previsão para Portugal saltou para os 124% do PIB, valor que ainda não inclui todas as empresas públicas e PPP falidas que venham a ser devolvidas ao Estado (há cinco nessa iminência). Será mesmo possível pagar essa dívida?

Estas perguntas são para a troika. Ao Governo o que se pede é que tome um banho gelado e volte a encaixar a cabeça. Porque o que está a demonstrar já não é falta de capacidade política, é pânico. O recuo na TSU foi uma vitória da sociedade civil sobre um Governo que se julgava ungido por ela, mas mostrou capacidade de recuo. Agora é preciso andar para a frente, não em círculos. O anúncio, ontem, de mais impostos foi vago e ambíguo. O IRS subirá através dos escalões (pelo menos quatro pontos percentuais a cada português) ou haverá um imposto extraordinário? De quanto? E os funcionários públicos, o que lhes acontece? E os pensionistas? E a despesa, senhores, a despesa do Estado? Semear incerteza revela mais que amadorismo, revela insegurança, revela falta de estratégia, revela incapacidade para liderar um povo que se desfaz em contas.

Falemos à troika, que é co-autora desta política. Meus caros senhores, o Governo não cortou a despesa do Estado como prometera, mas os portugueses toleraram tudo o que V. Exas pediram. Falhou. Esse falhanço também é vosso. E só vós podereis mudar a política, pois o Governo é-vos temente e Portugal está-vos dependente. O que farão?

Miguel Frasquilho tinha razão, mais um ano de tolerância não vai chegar, são precisos dois. Ricardo Cabral tinha razão, esta dívida pode não ser sustentável, temos de enfrentar a besta e perceber que há formas de evitar perdões, como baixar taxas de juro, que melhoram as hipóteses colectivas.

Não parece ser crível que 2012 seja o pior ano da crise. O pior está para vir. O Governo andou a dizer-nos que estava tudo bem, mas está tudo mal. Também não voou a passarola de Bartolomeu Gusmão, de que fala O Memorial do Convento, onde Blimunda Sete Luas, como Gaspar e Passos, comia pão para não ver a verdade.

As alternativas não estão ao dispor do Governo, nem do PS, que faria igual. Estão na troika. Na Europa. A crise é portuguesa, mas o falhanço não é dos portugueses, é europeu. Foi um falhanço consentido. Mas ficou sem sentido"

"SENHOR 1º.MINISTRO TERMINE AS MINHAS FRASES", DIZ NILTON

DEIXE CALCUTÁ SURPREENDÊ-LO


UM VÍDEO ESPECTACULAR

ANIMAÇÃO DE JANELAS NUM PRÉDIO DE 11 ANDARES NA SUÉCIA





Estudantes da universidade de HESAV, na Suécia, criaram um stop-motion usando o


movimento de abrir e fechar das janelas de um prédio de 11 andares

para celebrar a

festa anual da HES
VEJA O VÍDEO SFF




UM GRANDE EXEMPLO DE UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA

(Fonte: A Bola)

O uruguaio Pepe Mujica é o presidente mais pobre do mundo

Uruguai - Como prometido antes da eleição, o presidente do Uruguai José Pepe Mujica ainda mora em sua pequena fazenda em Rincón del Cerro, nos arredores de Montevidéu. O atual presidente do Uruguai, é considerado o presidente mais pobre do mundo, uma vez que dá 90 por cento do ordenado a ONG do paípequenasA moradia não poderia deixar de ser modesta, já que o dirigente acaba de ser apontado como o presidente mais pobre do mundo.

Pepe recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares ou 2.538 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro é distribuído entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.

"Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos", diz o presidente.

Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.

Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen, cor celeste, avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky também doa a maior parte de seus rendimentos.

Sem contas bancárias ou dívidas, Mujica disse ao jornal El Mundo, da Espanha, que espera concluir seu mandato para descansar sossegado em Rincón del Cerro.

O presidente do Uruguai, José Mujica, ofereceu em 31 de maio a sua residência oficial para abrigar moradores de rua durante o próximo inverno caso faltem vagas em abrigos oficiais do governo.

Ele pediu que fosse feito um relatório listando os edifícios públicos disponíveis para serem utilizados pelos desabrigados e, após os resultados, avaliará se há a necessidade da concessão da sede da Presidência. De acordo com a revista semanal Búsqueda, Mujica disponibilizou ainda o Palácio de Suarez y Reyes, prédio inabitado onde ocorrem apenas reuniões de governo.

No último dia 24 de maio, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial por sugestão de Mujica ao Ministério de Desenvolvimento Social. Logo após o convite, contudo, encontraram outro local para se alojar.

O presidente não mora em sua residência oficial, pois escolheu viver em seu sítio, localizado em uma área de classe média nas redondezas de Montevidéu. Nem mesmo seu antecessor, o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), ocupou o palácio durante seu mandato. Ambos representam os dois primeiros governos marcadamente progressistas da história do Uruguai.

No inverno do ano passado, pelo menos cinco moradores de rua morreram por hipotermia. O fato causou uma crise no governo e acarretou na destituição da ministra de Desenvolvimento Social, Ana Vignoli.

Moradias populares
Em julho de 2011, Mujica assinou a venda da residência presidencial de veraneio, localizada em Punta del Este, principal balneário turístico do país, para o banco estatal República. A operação rendeu ao governo 2,7 milhões de dólares e abrirá espaço para escritórios e um espaço cultural.

A venda dessa residência estava nos planos de Mujica desde que assumiu a Presidência em março de 2010. Com os fundos amealhados, será incrementado o orçamento do Plano Juntos de Moradias. Também é planejado o financiamento de uma escola agrária na região, onde jovens de baixa renda poderão ter acesso a cursos técnicos.

ESSE POLÍTICO DEVERIA SERVIR DE EXEMPLO PARA MUITOS GOVERNANTES DO MUNDO

MÁRIO CRESPO...O LAMBE -BOTAS




Mário Crespo tentou por duas vezes regressar ao seu antigo lugar de correspondente da RTP em Washington (Nuno Ferreira Santos)
Mário Crespo confirma ter endereçado uma carta a Guilherme Costa, era este ainda presidente do Conselho de Administração da RTP, a oferecer-se para o lugar de correspondente da estação pública de televisão nos EUA. Diz mais: foi a segunda vez que o fez. “Se tivesse havido um concurso público teria seguramente concorrido, mas, infelizmente, nunca foi aberto.”
O jornalista da SIC adianta ao PÚBLICO que o presidente da Impresa (dona da estação para a qual trabalha) tinha conhecimento desta iniciativa. “O dr. Balsemão, meu empregador, estava a par deste meu interesse por Washington e comuniquei-lhe que, se fosse seleccionado, aceitaria o lugar porque profissionalmente me interessa. Mas disse que só o faria depois de lho comunicar em primeira mão”, recorda Mário Crespo.
A carta enviada a Guilherme Costa, a 1 de Janeiro deste ano, foi divulgada nesta quarta-feira pelo Diário de Notícias. Mário Crespo confirma ao PÚBLICO a autoria do documento, mas sublinha que não lhe foi pedida autorização para a sua publicação. E acrescenta que não obteve resposta à carta. Nem desta nem da primeira vez em que se mostrou disponível para o lugar, “nos mesmos termos”, dirigindo-se então à administração de Almerindo Marques.
O documento é recuperado numa altura em que a Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP ameaça avançar com queixas contra Mário Crespo, junto do Sindicato dos Jornalistas e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, por o pivô da SIC Notícias acabar o Jornal das 9 repetindo que “mais um dia passou e a RTP custou mais um milhão de euros”. A CT acusa o jornalista de estar a mentir e exige um pedido de desculpas.
Um dos seus elementos acusa mesmo o jornalista de ter “duas caras” e afirma, em declarações ao DN, sob anonimato: “Se ele estivesse em Washington não falava assim”. “Isso é um disparate que em nada altera o facto de a RTP ter consumido 1,7 milhões de euros diários em 2011 e 1,6 milhões em 2012 (que ainda vai a meio)”, contrapõe Crespo, recorrendo a números que diz constarem do relatório de contas da RTP, do Gabinete dos Meios de Comunicação Social.
“Surpreende-me que me tenham transformado agora no problema da RTP quando os gastos diários têm sido denunciados há já bastante tempo”, observa. E acrescenta, recuperando a queixa formal que, em 1994, apresentou na Procuradoria-Geral da República por alegadas irregularidades financeiras na estação pública (o processo foi arquivado): “O rigor na utilização dos dinheiros públicos sempre foi tema a que dei atenção, o que continuarei a fazer por ser meu dever jornalístico e cívico.”
“Há um pormenor que me parece esclarecedor das dificuldades de relacionamento que a RTP tem comigo. No livro de honra dos 50 anos da RTP, compilado por Vasco Hogan Teves, apesar de eu ter trabalhado durante 22 anos na RTP em posições jornalísticas de relevo, não há um único registo fotográfico meu, num livro que é essencialmente fotográfico. Julgava que essa dificuldade de relacionamento estava ultrapassada, mas obviamente não está”, conclui, numa resposta por escrito.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

COMO ESTA, HÁ MUITOS OPORTUNISTAS










GOVERNO PREPARA-SE PARA SUBIR IRS E TAXAR SUBSÍDIOS NO PRIVADO



Passos Coelho sinalizou hoje que o Governo deverá cortar o subsídio de Natal no sector privado para compensar a queda da TSU.
Em conferência de imprensa após a reunião com os parceiros sociais, o primeiro-ministro sinalizou que será pelo agravamento de impostos - IRS, tributação sobre o capital e o património, e uma taxa sobre parte ou a totalidade do subsídio de Natal dos privados -, que se compensará a queda da Taxa Social Única (TSU) e que se contornará o veto do Tribunal Constitucional (TC).
Desse leque de medidas para 2013, que estão ainda a ser ultimadas e têm de passar no crivo da ‘troika', não faz parte um agravamento do IVA . "O IVA não tem nesta altura nenhuma proposta de reestruturação", garantiu Passos Coelho. Haverá a devolução parcial dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas, um resposta clara ao apelos de "equidade" que chegaram do TC e também de Belém.
O líder do Governo disse estar "a trabalhar numa proposta" que procura "um elemento adicional noutros factores que não o trabalho", como a tributação sobre o capital e o património, para equilibrar as contas do Estado. Sinalizou contudo que parte desse esforço será feito "através de impostos directos, nomeadamente do reescalonamento do IRS". "A única maneira é actuar sobre um instrumento fiscal. O IRS será o imposto privilegiado para o fazer", sublinhou Passos Coelho.
"É crítico que esse novo desenho, que comunicaremos a muito breve prazo, possa ser aceite pelos nossos credores, dado que Portugal está numa situação de não autonomia financeira", concluiu o chefe do Executivo.
(Fonte:Económico)

COMO PODEM SER BONS GESTORES?

CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

LEITURA OBRIGATÓRIA
Este texto é da autoria do escritor Eugénio Lisboa. Eugénio Lisboa foi presidente da Comissão Nacional da UNESCO, Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres entre 1978-1995, professor catedrático especial de Estudos Portugueses na Universidade de Nottingham, professor catedrático visitante da Universidade de Aveiro e coordenador do ensino da língua portuguesa na Suécia

"Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.

Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito ? todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! ? mas, antes, para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar ?as vantagens do túmulo? ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o ?odioso eu?, a que aludia Pascal.

Mas tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice ? a minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco ? ou é muito ? a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. ?Desistir é a derradeira tragédia?, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot): ?Um velho, num mês de secura?... A velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.

A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta ? as físicas, as emotivas e as morais ? um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intitulado The Garden Party: ?O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.? Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos. Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais ? tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.

Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças ? sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... ? têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página.

Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida ? tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados. Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes termos: ?Extremismo e conservantismo são termos contraditórios?. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A ?conservadora? Margaret Thatcher ? como o ?conservador? Passos Coelho ? quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá.

Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa. ? e com isto termino ? uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: ?Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.? Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.
De V. Exa., atentamente,
Eugénio Lisboa"