segunda-feira, 31 de março de 2014

SEGURANÇA SOCIAL / SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE... A PARTIR DE 2014 (HUMOR NEGRO)!

                                 

Segurança Social / Serviço Nacional de Saúde ... a partir de 2014 !



O telefone toca e a dona da casa atende:

- Estou ?!
- Queria falar com a Sra. Silva, por favor.
- É a própria.
- Daqui é o Dr. Arruda, do Laboratório de Análises. Ontem, quando o médico do seu marido enviou a biópsia aqui para o laboratório, chegou também uma biópsia de um outro Sr. Silva, com o mesmo nome e, agora, não sabemos qual é a do seu marido ... e, infelizmente, os resultados são ambos maus ...
- E o que é que o Sr. Dr. quer dizer, exatamente, com isso ?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV ... Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror !... E não podem repetir os exames ?!...
- Não, a Segurança Social / Serviço Nacional de Saúde só paga estes exames uma única vez por paciente.
- Bem, e o que é que o Sr. Dr. me aconselha a fazer ?
- A Segurança Social / Serviço Nacional de Saúde sugere que a senhora leve o seu marido para um lugar bem longe de casa e o deixe por lá. Se ele encontrar o caminho de volta ..., não faça mais sexo com ele.


                

POSFÁCIO - POR RICARDO ARAÚJO PEREIRA

Posfácio

Ricardo Araújo Pereira|
/Revista Visão
 
  Quem gosta de ficção científica deve ler o prefácio de Cavaco Silva ao livro que reúne os seus discursos. E quem aprecia uma boa noite de sono deve ler os discursos. São muito repousantes. Mas o prefácio é uma pequena pérola de criatividade e imaginação. Sobressalta e inquieta, como toda a boa ficção, mantém o leitor agarrado ao enredo, e no entanto contém expressões como "sustentabilidade da dívida pública", "crescimento anual do produto nominal" e "monitorização da política económica". Uma proeza de que Ray Bradbury e Phillip K. Dick nunca foram capazes. Bradbury tentou, em tempos, imaginar um futuro distante em que máquinas, homens e o crescimento anual do produto nominal batalhavam pelo domínio do planeta, mas nunca passou do primeiro capítulo. E Dick chegou a esboçar um romance acerca da sustentabilidade da dívida pública no planeta Zordon, mas acabou por desistir. Cavaco é o primeiro autor a conseguir conciliar a ficção científica com o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020. A grande ideia do prefácio é a seguinte: Cavaco imagina o Portugal de 2035, um país em que a dívida, em grande medida, já foi paga, e desceu para um valor próximo dos 60% do PIB. Para que isso aconteça, há que seguir a estratégia que, nos últimos anos, fez com que a dívida subisse de 90% para 120% do PIB. De acordo com as contas do Presidente, Portugal precisará de crescer 3% ao ano durante 20 anos seguidos para atingir este objectivo. No entanto, segundo pessoas que foram consultar dados, nos últimos 40 anos Portugal não conseguiu crescer 3% uma única vez. Tenho de ir reler o prefácio, porque não dei pela parte em que seres de outros planetas visitam o nosso país e o colocam no caminho do crescimento económico inédito, partindo dos escombros deixados por uma das maiores crises de sempre. É capaz de estar nas entrelinhas e eu, que sou um leitor pouco sofisticado, não percebi. Tenho dado por mim a lamentar que o meu pensamento seja tão rústico. A questão da Rússia e da Ucrânia vai ou não iniciar uma guerra mundial? Confesso que não sei. Se não assassinarem um arquiduque ou invadirem a Polónia, não consigo perceber se vai haver conflito global. O aspecto mais corajoso do prefácio é o facto de Cavaco não ter medo de ser desmentido pela realidade. Quando hoje assistimos à série Espaço 1999 não podemos deixar de rir com a ideia que os seus autores faziam do que o mundo seria há 15 anos. Mas Cavaco aposta num mundo extraordinariamente fantasioso já a médio prazo. Politicamente, nunca primou pela coragem, mas como escritor é um valente.

BREVEMENTE NUM HOSPITAL OU NUM CEMITÉRIO...PERTO DE SI !!!



      


       

O BES E O REGIME




Opinião

João Miguel Tavares

A decisão do Banco de Portugal de obrigar o Grupo Espírito Santo a fazer provisões de 700 milhões de euros, devido a receios sobre a capacidade de reembolsar a totalidade de emissão de dívida vendida a clientes do BES, é um momento muito importante para o sistema financeiro português. Por um lado, porque mostra finalmente o nosso banco central a actuar como um verdadeiro regulador, após anos e anos de uma supervisão narcoléptica, que acabou por enterrar o país no caso BPN. Por outro, porque é um sinal público de que o BES, eterno banco do regime e porta-giratória de inúmeros ministros e deputados, tem, de uma vez por todas, de mudar de cultura e de vida.

Na última década, o nome Espírito Santo esteve envolvido em investigações relacionadas com:
 1) o caso Portucale, que meteu o abate de sobreiros numa zona protegida, após a aprovação de empreendimentos imobiliários em contra-relógio, em vésperas das legislativas de 2005, por parte de ministros do CDS-PP;
 2) o caso dos submarinos, onde se suspeitou de financiamento partidário por parte do consórcio vencedor;
3) o caso Mensalão, mais financiamento partidário, desta vez do PT de Lula da Silva (as notícias do caso levaram a um corte de relações entre o BES e a Impresa);
4) o caso das contas de Pinochet, com dinheiro do ditador chileno a passar, segundo uma investigação americana, pelo banco português, via Miami;
5) o caso das fraudes na gestão dos CTT, incluindo a mediática venda de um prédio em Coimbra, valorizado em mais de cinco milhões de euros num só dia;
6) a interminável Operação Furacão, megaprocesso de investigação de fraude fiscal;
7) o caso Monte Branco, onde Ricardo Salgado constava da lista de clientes da Akoya, rede suíça de fraude fiscal e branqueamento de capitais;
8) o caso dos 8,5 milhões de euros que Salgado se esqueceu de declarar ao fisco, detectados na sequência das investigações à Akoya, e que teria recebido por alegados serviços de consultadoria prestados a um construtor português a actuar em Angola;
 9) o caso da venda das acções da EDP pelo BES Vida, feita dias antes da aprovação da dispersão em bolsa da EDP Renováveis, o que levantou suspeitas de abuso de informação privilegiada;
 10) o caso do BES Angola, uma investigação por branqueamento de capitais que acabou por transformar Álvaro Sobrinho, antigo presidente do BESA, num dos inimigos de Ricardo Salgado (o BES, por sua vez, veio acusar Sobrinho de utilizar os jornais da Newshold – o i e o Sol – para ataques pessoais ao presidente do banco);
11) o caso da recente multa (1,1 milhões de euros) em Espanha, devido a infracções “muito graves” de uma norma para a prevenção de branqueamento de capitais (em 2006, a Guardia Civil já havia feito uma rusga a uma dependência espanhola do BES). É possível que me esteja a esquecer de alguma coisa.

Manda o rigor, e a boa tradição portuguesa, sublinhar que muitos destes casos resultaram em absolvição dos arguidos. Mas, das duas, uma: ou o BES é menos popular no DCIAP do que Hitler entre os judeus, ou, de facto, há uma cultura de gestão altamente problemática, a que urge pôr cobro. Tendo em conta a importância da reputação num banco sistémico, é impossível viver com a sensação de que valia a pena a polícia abrir uma dependência dentro do BES, tendo em conta o tempo que passa a investigar o banco. Daí a importância simbólica do gesto do Banco de Portugal – é um enorme passo em frente na transparência do nosso sistema financeiro e, sobretudo, um motivo para termos esperança de que fazer negociatas à moda antiga venha a ser, no futuro, muito mais difícil.

http://www.publico.pt/economia/noticia/o-bes-e-o-regime-1629873

domingo, 30 de março de 2014

MOSCAVIDE E PORTELA 2014 - ASSEMBLEIA DE FREGUESIA AMANHÃ 31 DE MARÇO - VAI VALER A PENA ASSISTIR E PARTICIPAR

Voltamos a repetir o post publicado em 26 do corrente mês por se referir a uma sessão que - segundo informações -  vai ser muito importante para Moscavide e Portela  e que se prevê que seja muito "acalorada".


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                MOSCAVIDE E PORTELA - DIA 31 DE MARÇO , SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
          

  



NOTA E APELO DO IM(PARCIAL:

Sería importante que -   nesta Assembleia de Freguesia - os representantes  eleitos pelo PS, apresentassem os  factos que têm denunciado através das redes sociais para que a população ficasse elucidada da veracidade dos mesmos, conforme abaixo citamos:

"O grupo de representantes do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de Moscavide e Portela votou favoravelmente o orçamento para o ano de 2014 com base nos seguintes pressupostos que foram apresentados pela Presidente da Junta.:
1. O executivo da Junta estava a proceder a uma reestruturação dos serviços.
2. Foi-nos dada a garantia de que nenhum desses serviços seria encerrado. Assim, baseados nesta informação, e tendo em vista a salvaguarda dos serviços prestados pela Junta de Freguesia, nomeadamente nas valências de natureza social, os socialistas viabilizaram o orçamento.
Verifica-se, porém, que passados apenas cem dias desde a tomada de posse do executivo,as garantias que foram dadas pela Presidente não foram respeitadas. Constata o PS que foram encerrados serviços, destruindo-se a sua valência social, nas seguintes áreas:

- Encerrados serviços: Centro de Fisioterapia; Apoio Jurídico em Moscavide, Médico de Apoio à terceira idade no Centro de Dia, assim como a redução de horário de funcionamento do Espaço Jovem, Pedicure e a Oficina do Reformado,etc.
-  Para além dos cortes nos serviços sociais, a Junta de Freguesia tem  também vindo a ignorar os esforços de contacto de diversos Movimentos Associativos  sediados em Moscavide
Desta forma, põem-se em risco muitas iniciativas já históricas na Freguesia.
-A acrescer a este conjunto de actos de má gestão, constata-se que foram despedidos 7 trabalhadores - da antiga Junta de Freguesia de Moscavide, cujas vagas foram posteriormente preenchidas com recurso ao centro de emprego, ficando assim provado que aqueles  postos de trabalho correspondiam a reais necessidades do serviço.
- Estas acções evidenciam que é objectivo  do actual executivo da Junta de Freguesia a destruição do apoio de carácter social e do movimento associativo, não tendo sido cumprida a  palavra dada em reunião pública. Esta atitude menos séria e  menos responsável merecerá certamente contestação por parte do grupo de representantes do Partido Socialista e da comunidade de Moscavide e Portela, na censura e na denúncia pública destas atitudes  que não devem e não podem continuar.
O Secretariado e Grupo de Representantes do PS na Assembleia de Freguesia de Moscavide E Portela "


4 Comentários:

Às 27 de Março de 2014 às 17:16 , Anonymous Anónimo disse...
Concordo plenamente com a sugestão do IM(PARCIAL) mas, aqueles que nunca enfrentaram a Presidente do Executivo "face to face", mais uma vez vão "meter o rabinho entre as pernas" e não abrir a boca.
Pedro Silva
 
Às 27 de Março de 2014 às 17:41 , Anonymous Anónimo disse...
se isto que os representantes do PS denunciam for verdade é muito grave.
Mas se for mentira, muito grave será.
 
Às 27 de Março de 2014 às 17:41 , Anonymous Anónimo disse...
se isto que os representantes do PS denunciam for verdade é muito grave.
Mas se for mentira, muito grave será.
 
Às 28 de Março de 2014 às 12:15 , Anonymous Anónimo disse...
Vamos tirar todas as dúvidas na Assembleia de Freguesia.
Não falte!
António Pedro

ONZE TRUQUES PARA TENTAR ENGANAR AS INSÓNIAS


                                              Onze truques para tentar enganar as insónias

Todos sabemos que leite e banho quente ajudam a relaxar antes de dormir, mas estes dois truques não chegam para muitos de nós. Por isso, reunimos uma série de truques, todos eles apresentados como eficazes. Não os testámos, é verdade. Mas, para quem não consegue adormecer, não se perde nada em ir experimentadi. Tente seguir as dicas naturais propostas por especialistas e talvez seja a sua última noite mal dormida. Se não for, pelo menos esteve distraído...

  • Inspirar pela narina esquerda

Este método de yoga é pensado para reduzir a pressão arterial e acalmar. Segundo o terapeuta do sono, Peter Smith, deve deitar-se sobre o seu lado esquerdo, apoiando um dedo na narina direita para a fechar, e respirar lenta e profundamente pela narina esquerda. Esta técnica é particularmente boa para as mulheres, quando estão a passar pela menopausa.

  • Apertar e relaxar
Relaxar todos os músculos pode preparar o corpo para o sono. Charles Linden, especialista em ansiedade, aconselha a deitar de costas, ter uma respiração profunda e lenta pelo nariz, ao mesmo tempo que aperta os dedos dos pés com força, e em seguida, soltar a pressão. Outra sugestão é ir contraindo e relaxando os músculos um a um, dos pés à cabeça, enquanto respira lentamente.
  • Ficar acordado
Desafie-se a ficar acordado - a mente vai revoltar-se! É o chamado paradoxo do sono, afirma a psicoterapeuta Julie Hirst, "mantenha os olhos bem abertos e repita para si mesmo: eu não vou dormir". O cérebro não processa negativos, interpretando isto como uma instrução para dormir.
  • Rebobinar o dia
Relembrar os detalhes mundanos na ordem inversa, limpa a mente de preocupações. Sammy Margo, autor do livro The Good Sleep Guide explica que recapitular conversas, imagens e sons ajuda a atingir um estado mental que está pronto para dormir.
  • Rodar os olhos
Fechar os olhos e rodá-los até três vezes ajuda. Este movimento simula o que fazemos quando naturalmente adormecemos e pode ajudar a desencadear a liberação da hormona do sono, a melatonina. 

     .  Imaginar 
A visualização da meditação funciona melhor quando usamos pelo menos três sentidos. Por exemplo, explorar o nosso "happy place", imaginando as flores e o seu cheiro, sentir areia nos pés e ouvir água a cair. Em breve vai sentir-se relaxado e adormecer. 
     
 . Zumbir...e vibrar 

Siga as instruções do Dr. Chris Idzikowski, director do Edinburgh Sleep Center: sente-se numa posição confortável, feche os olhos, solte os ombros, relaxe os maxilares, mas mantenha a boca levemente fechada. Inspire pelo nariz profundamente, garantindo que o faz pelo abdómen e não no peito. Expire pela boca semicerrada, por forma a produzir um zumbido e produzir uma vibração no peito. Repita seis vezes e relaxe. Diga para si mesmo que está pronto para domir, levante-se calmamente e vá deitar-se
  • Pressionar aqui
Há pontos especiais no corpo que promovem o sono quando pressionados delicadamente, mas com firmeza. Colocar o polegar no ponto entre as sobrancelhas, na parte superior do nariz, manter a posição por 20 segundos, breve pausa e repetir mais duas vezes. Outra hipótese é sentar-se na cama e colocar o pé direito sobre o joelho esquerdo e pressionar.
   . Encontrar a âncora

A chave para este truque é começar a fazê-lo durante um período em que esteja a dormir bem, assim pode usá-lo quando tiver dificuldade. Fazer algo incomum, como acariciar o próprio rosto, ajuda na fase mais critica, diz a terapeuta Sharon Stiles, avançando que "devemos concentrar toda a atenção sobre o que se sente durante o movimento". Durante noites sucessivas, o corpo vai aprender a associar o gesto ao sono.
  • Perder fôlego
The NightWave Sleep Assistant sugere a projeção de uma luz azul suave, que lentamente sobe e desce no teto. Se sincronizar a respiração com a onda, como ela se vai tornando mais lenta, deve adormecer dentro de um ciclo de sete minutos.
  • Fazer uma lista de preocupações
Pensar na lista de coisas por fazer quando estamos na cama é uma das principais causas de insónia, pois temos medo de esquecer o que precisamos de fazer. Então a solução é, antes de dormir, escrever uma lista em papel para nos lembrarmos no dia seguinte.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/onze-truques-para-tentar-enganar-as-insonias=f774437#ixzz2xSg6R8hr

SE PORTUGAL TIVESSE MAR

RiseUP Portugal


                                SE PORTUGAL TIVESSE MAR


Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
...
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti...
Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós.
Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio
do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.
Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo.
Não é saudável ter inveja de uma gamba.
Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz.
E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa.
Eu vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras.Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.
Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras.
Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca.
Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.
Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar.
crónica de João Quadros
 


CÔRNO ... OH CÔRNO... CHAMEI UM SÓ !

EX-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL E DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FARO - PELO PARTIDO SOCIALISTA - SAI MILIONÁRIO DO PODER

Ex-autarca sai milionário do poder.

                                    

                                                    Ex-presidente da câmara da capital algarvia pelo PS diz que ficou com crédito de Aprígio Santos por um valor simbólico. Não revela a verba que despendeu e diz que o fez por amizade. Luís Coelho, antigo presidente da Câmara e da Assembleia Municipal de Faro pelo PS, comprou um crédito ao empresário Aprígio Santos, e, por isso, é o maior credor da Associação Naval 1º de Maio - à qual reclama 3,2 milhões de euros no Plano Especial de Revitalização (PER) que o clube da Figueira da Foz apresentou em tribunal. Em declarações ao CM, Luís Coelho explicou que comprou a dívida de Aprígio Santos por "um valor simbólico", recusando no entanto dizer qual a verba em causa. O ex-autarca acrescenta que o fez para ajudar Aprígio como amigo. "Conhecemo nos no Algarve, já depois de eu sair da presidência da Câmara Municipal de Faro, em 2001, e ficámos amigos", contou Luís Coelho. Além disso, acrescentou, a ligação que tem com Aprígio Santos também passa por amigos comuns, nomeadamente no ramo imobiliário, onde ambos têm negócios. Luís Coelho, contudo, frisa: "Não somos sócios." Ao CM, o ex-autarca algarvio adiantou ainda que atualmente é empresário e tem várias empresas que afirma ter constituído muito depois de deixar a vida política - momento que define quando perdeu a presidência da Câmara de Faro, nas eleições autárquicas de 2001, apesar de, depois, ter sido presidente da assembleia municipal, também em Faro. Cargo que ocupou até às últimas eleições autárquicas, em setembro de 2013. Hoje em dia, Luís Coelho acumula funções de sócio, gerente ou de presidente em 17 empresas, com áreas de negócio que variam entre a restauração, organização de eventos ou o setor imobiliário. Aprígio Santos, por sua vez, contactado pelo CM, recusou comentar a ajuda dada por Luís Coelho, afirmando apenas que se sente "refém de um clube há mais de trinta anos, numa cidade que não merece".

MANIFESTO DOS 74 - REESTRUTURAR A DÍVIDA PARA CRESCER SUSTENTADAMENTE

                           
                                    Redução do Número de Deputados na Assembleia de 230 para 180.                                                                      
                                   
Tudo sobre o Manifesto dos 74, no link que se segue.
Em poucas horas já recolheu mais de 6.000 assinaturas. É fácil, basta clicar e seguir as instruções:
http://www.manifesto74.com/a-peti-o

MELHORES INVASÕES DE CAMPO DE FUTEBOL


sábado, 29 de março de 2014

MARINHO PINTO E CRISTINA FERREIRA - GRANDE DISCUSSÃO NA TVI

PARA RECORDAR:
                             

BARRA DA COSTA MANDA OS PSICOPATAS VERGAR A MOLA...PARA PAGAREM O QUE ROUBARAM!

VISITA VIRTUAL AO MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DE LONDRES

                                         
                   Desktop V


Está fantástico e permite uma série de possibilidades de ver no conforto da nossa casa um dos museus de História Natural mais completos e fascinantes.
Realmente, temos que nos render à capacidade das modernas tecnologias... Boa visita, que espero valha a pena:

PATOLOGIAS DA PRÓSTATA - LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

P.S.: repasse este email a todos seus amigos ou não ! Eles ser-lhe-ão
gratos, senão hoje, um dia !


 


Isto pode ser muito importante para todos vós


Patologias da próstata

Na Alemanha aprende-se, para surpresa geral, que a mais respeitada Neurocirurgia era a portuguesa (especificamente, a originária da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) e, agora, encanta o mundo saber que um medico português, urologista, pensou em um óbvio, que não havia jamais ocorrido a nenhum outro...! Simplesmente SENSACIONAL. Estamos falando sobre a terapia de uma doença que ataca 100% dos homens!!! Daí decorre, pois, a sua imensa significância.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 28 de março de 2014

LOURES 2014 - QUEM DERRUBOU BERNARDINO SOARES?

QUE GRANDE TRAMBOLHÃO!

27 de Março de 2014
Bernardino Soares a cair no 5 para a meia noite!


EXCLUÍDOS DO RSI " TINHAM MAIS DE 100 MIL EUROS" NO BANCO



        

 
 
O vice-primeiro-ministro afirmou hoje que as pessoas que deixaram de ter direito a rendimento social de inserção (RSI) ficaram excluídas dessa prestação social porque tinham mais de 100 mil euros na conta bancária, provocando o protesto da oposição.
 
No parlamento, no encerramento da interpelação ao Governo pelo BE, Paulo Portas dirigiu-se ao PS, afirmando que os socialistas "ainda não perceberam que a sociedade portuguesa é muito atenta e exigente nessas e noutras matérias".
"O senhor [deputado socialista Pedro Marques] diz que uma série de pessoas saíram do RSI, esquece-se de dizer que essas pessoas deixaram de ter rendimento mínimo porque, por acaso, tinham mais de 100 mil euros na conta bancária", afirmou Paulo Portas.
 
Assim que o vice-primeiro-ministro proferiu esta declaração as bancadas da oposição irromperam numa ruidosa pateada de protesto.
 
Paulo Portas ainda disse que "quem precisa da ajuda do Estado continua a tê-la, o que há é uma condição de recursos para verificar se as pessoas além do RSI tinham outros rendimentos que significava, do ponto de vista da equidade, que devia deixar de o ter".
 
Depois desta intervenção, o deputado socialista Pedro Marques pediu a palavra e disse que Portas vai ter que explicar quantas pessoas ficaram sem RSI porque tinham mais de 100 mil euros no banco.
Lusa/SOL

É A DEMOGRAFIA, ESTÚPIDO!



                                       É A DEMOGRAFIA, ESTÚPIDO !

É A DEMOGRAFIA, ESTÚPIDO !

Cortes, mais cortes e ainda mais cortes, servidos aos bocadinhos um a seguir ao outro, juntamente com a ilusão que desta vez é que é, que será o último corte antes da recuperação económica que virá logo a seguir montada nesse derradeiro esforço para conquistar um futuro radiante para todos. 

Hoje é a vez de ainda mais uma revisão em baixa dos valores das reformas e, para que não seja a última vez que se reformam reformas num sistema cujo equilíbrio depende dos salários sobre os quais incidem os descontos que o financiam, também ainda mais uma revisão em baixa dos salários na função pública, pois então.

E a culpada volta a ser a madrasta da demografia. Era o que mais faltava que as gerações que descontaram a vida inteira para financiar um Serviço Nacional de Saúde de excelência que aumentou a esperança de vida que hoje prolonga as suas velhices pudessem agora colher os frutos desses e dos outros descontos que também realizaram anos a fio para conquistarem o direito a um final de vida digno. 

A justificação para ainda mais uma machadada nas conquistas destas gerações que construíram o progresso da nossa sociedade ao longo das décadas que se seguiram à revolução de Abril volta a ser o envelhecimento populacional.

O poder político continua a conseguir esconder-se atrás do pretexto de uma quebra de natalidade que as estatísticas confirmam mas que como justificação para arruinar velhices não faz qualquer sentido: se com a falta de jovens que vai crescendo com o passar dos anos temos hoje uma taxa de desemprego jovem a trepar os 40% que os empurra para uma emigração que apenas encontra paralelo na década de 60 do século passado, sem falta de jovens esse desemprego monstruoso e essa emigração em massa seriam ainda maiores. O problema não é de forma alguma a natalidade. 

O problema está na inflexão do crescimento da massa salarial que começou com a adesão a um euro que transferiu para a esfera laboral os mecanismos de ajustamento que deixaram de poder fazer-se através da desvalorização cambial.

Desde a adesão ao euro, pela mão de um “europeísmo convicto” a favor ou contra consoante está no Governo ou na oposição, as relações laborais foram alteradas pelo menos três vezes, todas elas direccionadas para a redução dos salários sobre os quais se realizam os descontos que financiam a Segurança Social e os serviços públicos. O mesmo nas relações de emprego público, com carreiras desmanteladas para evitar progressões e promoções na carreira, congeladas anos a fio juntamente com actualizações salariais que a partir de 2010 foram substituídas por cortes sucessivos nos salários nominais. 

O salário mínimo foi abruptamente congelado em 2010. Não foi à toa que, durante o mesmo período, assistimos a outras tantas alterações da fórmula de cálculo de pensões do regime contributivo e que a idade mínima para adquirir o direito a uma aposentação sem penalizações tenha sido sucessivamente aumentada.

Agora, quer porque o arco da redução de salários que desequilibrou o sistema entretanto descobriu como rentabilizar uma crise desencadeada pela mesma delinquência banqueira que com ela enriquece, quer porque o “europeísmo convicto” desse mesmo arco recusa outro caminho que não o do empobrecimento do seu povo e da agenda de concentração de riqueza que lhe está associado, sem renegociação da dívida externa e sem romper com este paradigma, podemos desde já preparar-nos para as décadas de reduções salariais que temos à nossa frente. 

E sem salários médios minimamente decentes não teremos nem as reformas, nem a Segurança Social, nem a Saúde, nem a Educação, nem nenhuma das conquistas que herdámos das gerações que hoje deixamos – também se deixam – maltratar. Não há-de ser nada. 

Os filhos que não tivemos e os que deixarmos emigrar depois que nos amparem nas velhices miseráveis que a nossa inconsciência política semeou como forma de nos agradecerem o nada que lhes deixaremos como herança do uso peculiar que demos a uma democracia que tanto custou a conquistar.

por Filipe Tourais 
em http://opaisdoburro.blogspot.pt/

Cortes, mais cortes e ainda mais cortes, servidos aos bocadinhos um a seguir ao outro, juntamente com a ilusão que desta vez é que é, que será o último corte antes da recuperação económica que virá logo a seguir montada nesse derradeiro esforço para conquistar um futuro radiante para todos.
 
Hoje é a vez de ainda mais uma revisão em baixa dos valores das reformas e, para que não seja a última vez que se reformam reformas num sistema cujo equilíbrio depende dos salários sobre os quais incidem os descontos que o financiam, também ainda mais uma revisão em baixa dos salários na função pública, pois então.
 
E a culpada volta a ser a madrasta da demografia. Era o que mais faltava que as gerações que descontaram a vida inteira para financiar um Serviço Nacional de Saúde de excelência que aumentou a esperança de vida que hoje prolonga as suas velhices pudessem agora colher os frutos desses e dos outros descontos que também realizaram anos a fio para conquistarem o direito a um final de vida digno.
 
A justificação para ainda mais uma machadada nas conquistas destas gerações que construíram o progresso da nossa sociedade ao longo das décadas que se seguiram à revolução de Abril volta a ser o envelhecimento populacional.
 
O poder político continua a conseguir esconder-se atrás do pretexto de uma quebra de natalidade que as estatísticas confirmam mas que como justificação para arruinar velhices não faz qualquer sentido: se com a falta de jovens que vai crescendo com o passar dos anos temos hoje uma taxa de desemprego jovem a trepar os 40% que os empurra para uma emigração que apenas encontra paralelo na década de 60 do século passado, sem falta de jovens esse desemprego monstruoso e essa emigração em massa seriam ainda maiores. O problema não é
de forma alguma a natalidade.
 
O problema está na inflexão do crescimento da massa salarial que começou com a adesão a um euro que transferiu para a esfera laboral os mecanismos de ajustamento que deixaram de poder fazer-se através da desvalorização cambial.
 
Desde a adesão ao euro, pela mão de um “europeísmo convicto” a favor ou contra consoante está no Governo ou na oposição, as relações laborais foram alteradas pelo menos três vezes, todas elas direccionadas para a redução dos salários sobre os quais se realizam os descontos que financiam a Segurança Social e os serviços públicos. O mesmo nas relações de emprego público, com carreiras desmanteladas para evitar progressões e promoções na carreira, congeladas anos a fio juntamente com actualizações salariais que a partir de 2010 foram substituídas por cortes sucessivos nos salários nominais.
 
O salário mínimo foi abruptamente congelado em 2010. Não foi à toa que, durante o mesmo período, assistimos a outras tantas alterações da fórmula de cálculo de pensões do regime contributivo e que a idade mínima para adquirir o direito a uma aposentação sem penalizações tenha sido sucessivamente aumentada.
 
Agora, quer porque o arco da redução de salários que desequilibrou o sistema entretanto descobriu como rentabilizar uma crise desencadeada pela mesma delinquência banqueira que com ela enriquece, quer porque o “europeísmo convicto” desse mesmo arco recusa outro caminho que não o do empobrecimento do seu povo e da agenda de concentração de riqueza que lhe está associado, sem renegociação da dívida externa e sem romper com este paradigma, podemos desde já preparar-nos para as décadas de reduções salariais que temos à nossa frente.
 
E sem salários médios minimamente decentes não teremos nem as reformas, nem a Segurança Social, nem a Saúde, nem a Educação, nem nenhuma das conquistas que herdámos das gerações que hoje deixamos – também se deixam – maltratar. Não há-de ser nada.
 
Os filhos que não tivemos e os que deixarmos emigrar depois que nos amparem nas velhices miseráveis que a nossa inconsciência política semeou como forma de nos agradecerem o nada que lhes deixaremos como herança do uso peculiar que demos a uma democracia que tanto custou a conquistar.
por Filipe Tourais
em http://opaisdoburro.blogspot.pt/

BENFICA TAMBÉM OFERECE " FRUTA " AOS ÁRBITROS...DIZ JORGE COROADO

TESOURO ALGARVIO

A FARSA DO SALMÃO...DE CATIVEIRO!!!


Atenção, leiam o anexo e assistam ao vídeo(em inglês) narrando sobre a lenda que nos informam sobre o consumo do salmão que é encontrado nos supermercados.

http://vimeo.com/61301410



                A farsa do salmão


Lia Sergia
Fiz um comentário gigante neste post do blog Consuma com Moderação. Porém, achei válido transformar em post, e alertar algumas pessoas sobre a farsa que é o salmão vendido no Brasil e em muitos lugares do mundo.
O salmão considerado um dos peixes mais benéficos à saúde, sendo aclamado por aí por nutricionistas e médicos que simplesmente parecem ignorar ou desconhecer sua verdadeira origem. Entre os argumentos para o seu consumo, declaram que o salmão carrega uma grande quantidade de ômega 3, vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio e ferro. OK. Seria bom, se não fosse por um enorme porém: o salmão encontramos nas prateleiras do supermercado não é tão benéfico assim. Encontramos aqui o salmão criado em cativeiro, vindo do Chile, que é diferente do salmão selvagem encontrado na América do Norte.
Damos como certo de que a carne do peixe é rosa-alaranjada – ou ‘salmão’. Porém, esta a regra se aplica somente ao peixe de alto-mar, que passa a vida em liberdade no oceano para subir os rios na época da reprodução e morrer em seguida. Esse peixe é raro, caro, delicioso e belamente colorido por conta de sua dieta à base de camarão e krill. No total, ele representa míseros CINCO POR CENTO do salmão vendido nos Estados Unidos, e praticamente não chega ao Brasil.
A maioria esmagadora do peixe encontrado nos mercados de todo o mundo é criado em fazendas subaquáticas, e tem uma cor que vai do cinza ao bege-claro, passando no máximo por um rosa-pálido. Para ficar com o mesmo tom do salmão selvagem ele recebe uma ração com aditivos sintéticos, derivados de petróleo.
As substâncias astaxantina e cantaxantina são iguais às que, na natureza, tingem a carne do salmão. Em doses normais, são inofensivas e usadas também em outros tipos de alimento – por exemplo, na ração de galinhas, para que a gema do ovo fique mais amarela. Mas, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias. Além disso, estudos apontam que o corante (astaxantina) é tóxico e cancerígeno (100g de salmão com corante equivale em toxinas a 1 ano de enlatados).
A verdade é que este peixe, que recebeu a fama de super alimento, repleto de Omega 3, que combate o colesterol ruim, é antiinflamatório e traz inúmeros benefícios para o consumidor, não passa de um produto fake. Para piorar a situação, muitas vezes os peixes são criados em ambientes anti-higiênicos, recebem antibióticos, tem o dobro de gordura – em sua maioria de gordura saturada (péssima) e quase nada de Omega 3 (boa). Por conta disto, os peixes recebem altas doses de antibióticos e fungicidas. Ou seja: mais contaminação na sua carne.
E vocês sabiam que quase todo o salmão vendido no Brasil vem do Chile?!
Quer dizer… você começa a consumir com frequência o salmão, querendo fazer bem a sua saúde, e sem saber vai acabar desenvolvendo problemas de saúde que você não tinha.
Eu passo muito, muito longe de salmão e de qualquer peixe criado em cativeiro. Peixe bom, rico e saudável MESMO, é o peixe de pesca.





 

INTERNAUTA ACABADO DE NASCER!

quinta-feira, 27 de março de 2014

MORTO CESSA FUNÇÕES A PRAZO


                                                                  

                                                   Morto cessa funções a prazo

Aviso em Diário da República suspende técnico que morreu por tempo indeterminado.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo cessou provisoriamente o contrato de um técnico superior que faleceu em dezembro do ano passado. Num aviso publicado em Diário da República o presidente da Comissão deu conta de que aquele ficaria suspenso a prazo.

"O técnico superior pertencente ao mapa de pessoal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo cessou o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, por motivo de falecimento", lê-se no aviso que foi publicado a 28 de fevereiro deste ano.

O erro está já a causar indignação em especial por parte de muitos profissionais ligados ao mundo da justiça - nomeadamente juízes e advogados - que consideram que tal se tratou de um erro muito grave por parte do presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo. Consideram ainda que se trata de uma falta de consideração para com o técnico superior que faleceu.

O aviso publicado em Diário da República está aliás já a ser partilhado por várias pessoas nas redes sociais e são muitos os comentários de indignação.

Apesar das várias críticas ainda ontem o aviso se mantinha em Diário da República com os mesmo termos.
(Correio da Manhã)

'BALEIAS ASSASSINAS" SURPREENDEM CASAL EM ALTO MAR



O vídeo de duas orcas, também conhecidas como ‘baleias assassinas’, a ‘perseguirem’ um barco em La Paz, no México, está a tornar-se um sucesso nas redes sociais

TEODORA CARDOSO - QUE RAIO DE IDEIA!


                                        Livra, dra. Teodora! Que raio de ideia!
                   
                      
Teodora Cardoso é seguramente das melhores economistas do país, com uma larguíssima experiência em matéria de Finanças Públicas. Participou nas duas equipas que negociaram os anteriores acordos com o Fundo Monetário Internacional, em 78-79 e 83-85. E atualmente é presidente do Conselho de Finanças Públicas.
 
Ora Teodora Cardoso, insuspeita de ser apoiante deste ou de qualquer Governo, disse nas jornadas parlamentares do PSD que seria interessante taxar os levantamentos sobre as contas-poupanças de todos os que recebam os ordenados por essa via.
 
Eu confesso que fico estupefacto. Depois do enorme aumento de impostos decidido por Vítor Gaspar, que entrou em vigor em 2013 e continua a fazer-se sentir de forma muito pesada (só nos dois primeiros meses do ano, o IRS voltou a crescer 14,7%!); depois de vários indicadores mostrarem que estamos no limite (ou já o ultrapassámos mesmo) do esforço fiscal das famílias; lançar um novo imposto não só não faz sentido como pode agravar o colapso em matéria de rendimentos em que se encontram muitas famílias, que as tem levado a deixar de pagar ao fisco ou os empréstimos contraídos junto da banca.
 
Acresce que há muito que os clientes bancários e as organizações de defesa dos consumidores travam uma batalha contra a banca no sentido de evitar que esta cobre comissões pelos levantamentos nas caixas multibanco. Se a ideia de Teodora Cardoso fosse avante, claro que também esta iria.
Por isso, não há outra maneira para qualificar esta proposta senão com esta frase: "Livra, dra. Teodora! Que raio de ideia!" 


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/livra-dra-teodora-que-raio-de-ideia=f862562#ixzz2xBd17kPP

 

MOSCAVIDE E PORTELA - SESSÕES DE CINEMA - CENTRO CULTURAL DE MOSCAVIDE - 1ª QUARTA-FEIRA DE CADA MÊS



                    

ELE ESTÁ DE VOLTA



http://www.ionline.pt/artigos/mais/ele-esta-volta-entrevista-ao-escritor-esta-chocar-alemanha

quarta-feira, 26 de março de 2014

MOSCAVIDE E PORTELA - DIA 31 DE MARÇO , SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

           

  



NOTA E APELO DO IM(PARCIAL:

Sería importante que -   nesta Assembleia de Freguesia - os representantes  eleitos pelo PS, apresentassem os  factos que têm denunciado através das redes sociais para que a população ficasse elucidada da veracidade dos mesmos, conforme abaixo citamos:

"O grupo de representantes do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de Moscavide e Portela votou favoravelmente o orçamento para o ano de 2014 com base nos seguintes pressupostos que foram apresentados pela Presidente da Junta.:
1. O executivo da Junta estava a proceder a uma reestruturação dos serviços.
2. Foi-nos dada a garantia de que nenhum desses serviços seria encerrado. Assim, baseados nesta informação, e tendo em vista a salvaguarda dos serviços prestados pela Junta de Freguesia, nomeadamente nas valências de natureza social, os socialistas viabilizaram o orçamento.
Verifica-se, porém, que passados apenas cem dias desde a tomada de posse do executivo,as garantias que foram dadas pela Presidente não foram respeitadas. Constata o PS que foram encerrados serviços, destruindo-se a sua valência social, nas seguintes áreas:

- Encerrados serviços: Centro de Fisioterapia; Apoio Jurídico em Moscavide, Médico de Apoio à terceira idade no Centro de Dia, assim como a redução de horário de funcionamento do Espaço Jovem, Pedicure e a Oficina do Reformado,etc.
-  Para além dos cortes nos serviços sociais, a Junta de Freguesia tem  também vindo a ignorar os esforços de contacto de diversos Movimentos Associativos  sediados em Moscavide
Desta forma, põem-se em risco muitas iniciativas já históricas na Freguesia.
-A acrescer a este conjunto de actos de má gestão, constata-se que foram despedidos 7 trabalhadores - da antiga Junta de Freguesia de Moscavide, cujas vagas foram posteriormente preenchidas com recurso ao centro de emprego, ficando assim provado que aqueles  postos de trabalho correspondiam a reais necessidades do serviço.
- Estas acções evidenciam que é objectivo  do actual executivo da Junta de Freguesia a destruição do apoio de carácter social e do movimento associativo, não tendo sido cumprida a  palavra dada em reunião pública. Esta atitude menos séria e  menos responsável merecerá certamente contestação por parte do grupo de representantes do Partido Socialista e da comunidade de Moscavide e Portela, na censura e na denúncia pública destas atitudes  que não devem e não podem continuar.
O Secretariado e Grupo de Representantes do PS na Assembleia de Freguesia de Moscavide E Portela "

RODRIGO LEÃO E DANIEL MELINGO EM "NO SÈ NADA"

MILHÕES ROUBADOS...PRESCRIÇÕES GARANTIDAS!




Opinião


Ele não exige, mas dão-lhe...

Por Rui Cardoso Martins 

Jardim Gonçalves é um banqueiro muito pio, muito cristão e beato da Opus Dei, que um dia chegará ao Inferno e não era bem isso que esperava… mas tudo bem: convence o Diabo a voar no Falcon que o BCP lhe paga e os dois desfrutarão as penas da eternidade num off-shore de clima agradável, com suite c/jacuzzi de 7 estrelas e reforma adequada a mafarricos (170 mil euros por mês, com menos não se come). Ah, e cinco carros e dois motoristas e 40 seguranças privados, pagos por alguém há de pagar. Ele só quer aquilo a que tem direito, por amor de Deus.
 


                                                   




Aos 79 anos, o fundador do primeiro banco privado português (BCP) depois do 25 de Abril usou, de novo, o imenso capital de prestígio que conquistou no capítulo das cenas que desprestigiam Portugal: fez prescrever, com atrasos e recursos na secretaria dos tribunais, a multa de um milhão de euros do Banco de Portugal. E ainda os nove anos de inibição de exercício de funções bancárias. E mostrou-se ofendido com a Justiça, por não poder provar a sua inocência! Era “tudo o que menos queria”. Vimos a cara de tristeza de um homem que dantes pendurava do nariz aquele esgar-réptil luminoso, o sorriso de um milhão de euros (livre de impostos). Agora só receia a repetição do ataque ao seu bom-nome, com novas prescrições: o arquivamento dos processos criminais (instaurados pelo DIAP). Todos os julgamentos que poderiam dar prisão (hipótese só para reinar…). Faltam poucos meses para tudo ficar em águas de bacalhau dourado, no país à beira-mar roubado. 

Jardim Gonçalves é, como se acaba de provar, uma dessas figuras maiores do que a vida: põe os comentadores e as biografias a abusarem de exclamações e metáforas forçadas, tal é a inveja dos fracos perante a sua grandeza! Entretanto, discípulos do mestre como João Rendeiro (BPP, o das “rentabilidades garantidas… mas só para mim”) e Oliveira e Costa (BPN, mais conhecido como “o totó da pulseira electrónica”) meteram os papéis para assinarem um contrato de investimento semelhante com a Justiça portuguesa. Tem uma taxa de juro e um spread muito favorável: milhões roubados, prescrições garantidas.

Segundo fontes diamantíferas por nós contactadas, Gonçalves estará a preparar o futuro a breve prazo. Se a CMVM (Comissão de Mercados de Valores Mobiliários) mostrar má vontade e insinuar mais coisas feias, o banqueiro centrará o seu impenetrável trabalho na criação da comissão da PSVC (Pessoas Sem Vergonha na Cara). Os estatutos são claros e decorrem da coerência de Jardim Gonçalves. Ele não exige nada… as coisas é que são assim. Sempre que lhe falam de coisas desagradáveis, pouco espirituais, ligadas àquilo com que se compram os melões, diz: — O banco faz aquilo que entende. O assunto não é meu. Eu não exijo nada.

Era assim que o senhor respondia, ao Diário Económico , em Outubro de 2012, quando se percebeu o curioso valor da reforma. E que ele e a mulher andavam a passear pelo mundo em avião privado. E depois apresentou em tribunal contas de mais de 400 mil euros por mês, quando o BCP lhe cortou este subsídio mínimo.

Jorge Jardim Gonçalves nasceu no Funchal em 1935 e formou-se em Engenharia Civil no Porto. Antes de optar por ser rico, muito rico, oh, como sou rico, tudo isto é meu, meu, meu, ah, ah, ah!, chegou a dar aulas de hidráulica. Aí terá desenhado as alavancas e os sistemas para, primeiro com brilho, depois metendo água, erguer um império financeiro. Construiu um banco moderno com o dinheiro dos outros mas meteu na cabeça que o dinheiro era mesmo dele. E da sua família: uma vez o filho mais novo esturrou 12,5 milhões em negócios de gargalhada e o papá decidiu perdoar até ao último cêntimo. As coisas descobriram-se e Jardim teve de cobrir o calote do estroina.

Um pai extremoso, bom católico. Ficou famosa a carta que escreveu ao Expresso , incomodado por terem escrito que o seu primeiro serviço de prata fora comprado a prestações. Não foi, foi a pronto, esclareceu o banqueiro, delicadamente. A palavra de um ex-combatente em Angola chegava.

Quanto à sua primeira sanita de ouro: também foi comprada a pronto, algures num palácio devoluto do Médio Oriente. Mas esta informação pode estar viciada. Ser tão rigorosa como as contas que o banqueiro apresentava aos acionistas e ao então governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, que nunca viu nada de errado porque se esqueceu dos óculos em casa.

E agora de novo livre, por prescrição, da proibição de práticas bancárias, quando surge uma grande notícia para a Europa. O Parlamento Europeu e a União chegaram, esta semana, a acordo para a criação de um mecanismo único de liquidação de bancos. O objectivo é proteger os contribuintes dos prejuízos de bancos inviáveis ou em dificuldades. Portugal tem a oferecer a expertise de dois homens notáveis; o financeiro Jardim Gonçalves e o hoje vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio. Se é para liquidar, é para liquidar.


http://www.publico.pt/portugal/noticia/ele-nao-exige-mas-daolhe-1629101

Público 2014-03-23

BANDA DE GARAGEM, ALIÁS, DE OFICINA... DE REFORMADOS.

JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS DEFENDE-SE DE CRÍTICAS SOBRE ENTREVISTA A SÓCRATES

José Rodrigues dos Santos defende-se de críticas sobre entrevista a Sócrates

 
José Rodrigues dos Santos defende-se de críticas sobre entrevista a Sócrates      
 
O jornalista José Rodrigues dos Santos reagiu esta segunda-feira, na sua página do Facebook, às críticas de que tem sido alvo pela entrevista de domingo na RTP ao ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Ontem coube a Rodrigues dos Santos entrevistar Sócrates no habitual espaço de comentário do ex-governante na estação pública.
A conversa decorreu num tom mais tenso do que é habitual, com Sócrates a ficar incomodado com a insistência do jornalista sobre alguns temas e o contraditório exercido por José Rodrigues dos Santos.
Leia na íntegra a resposta do jornalista e escritor:
«RESPOSTA DE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS AOS COMENTÁRIOS PUBLICADOS NESTA PÁGINA À ENTREVISTA FEITA PELO JORNALISTA A JOSÉ SÓCRATES, NO DOMINGO, DIA 23 DE MARÇO DE 2014, NA RTP1:

Devido às minhas funções na RTP, que nada têm a ver com a minha actividade de romancista para a qual esta página foi criada, alguns leitores escreveram mensagens críticas da forma como foi conduzido o espaço com José Sócrates. Repito que isto nada tem a ver com os livros, razão de ser desta página de Facebook, mas não me importo de esclarecer dúvidas e equívocos que me parecem nascer do facto de muitas pessoas, e como é natural, desconhecerem as regras da actividade jornalística.

Uma leitora chega mesmo a perguntar em que escola aprendi jornalismo. A resposta é: na BBC. Sei que se calhar não é suficientemente boa, mas foi o que se pôde arranjar.

O que ensina a BBC? Quais as regras da nossa profissão? É obrigado um jornalista a ser sempre isento? Há ocasiões em que não deve ser isento? São perguntas interessantes e todas elas têm resposta, embora o público em geral, e como me parece normal, não as conheça.


1. A isenção de um jornalista não é obrigatória. Depende da linha editorial do jornal. Não faz sentido esperar que um jornalista do «Avante!», por exemplo, seja isento. A linha editorial do «Avante!» é claramente comunista e um jornalista que não a queira respeitar tem a opção de se ir embora. Há muitos casos que se podem encontrar de linhas editoriais que implicam alinhamentos (partidários, desportivos, ideológicos, etc).

2. No caso da RTP, a linha editorial é de isenção. Isto acontece porque se trata de um meio público, pago por todos os contribuintes, pelo que deve reflectir as diferentes correntes de opinião. Os jornalistas esforçam-se por escrever as notícias com neutralidade e, nos debates, os moderadores esforçam-se por permanecer neutrais.

3. Nas entrevistas, no entanto, as regras podem mudar. Há dois tipos de entrevista: a confrontacional (normalmente a entrevista política) e a não confrontacional. Em ambos os casos a isenção pode perder-se, não porque o entrevistador seja pouco profissional, mas justamente porque é profissional. Por exemplo, numa entrevista não confrontacional com a vítima de uma violação é normal que o entrevistador se choque com o que aconteceu à sua entrevistada. Estranho seria que ele permanecesse indiferente ao sofrimento. Não se trata um violador e uma mulher violada da mesma maneira, não se trata um genocida e uma pessoa que perdeu a família inteira da mesma maneira - a regra da isenção não se aplica necessariamente.

4. As entrevistas políticas são, por natureza, confrontacionais (estranho seria que não fossem e que jornalista e político tivessem uma relação de cumplicidade). Uma vez que o agente político que está a falar não tem ninguém de outra força política que lhe faça o contraditório (como aconteceria num debate), essa função é assumida pelo entrevistador. O entrevistador faz o contraditório, assume o papel de advogado do diabo. Portanto, o jornalista suspende por momentos a sua isenção para questionar o entrevistado. Isto é uma prática absolutamente normal. O entrevistador não o faz para "atacar" o entrevistado, mas simplesmente para fazer o contraditório. Acontece até frequentemente fazer perguntas com as quais não concorda, mas sabe que o seu papel é fazer de "oposição" ao entrevistado.

5. Dizem os manuais de formação da BBC, e é assim que entendo o meu trabalho, que o entrevistador não é nem pode ser uma figura passiva que está ali para oferecer um tempo de antena ao político. O entrevistador não é o "ponto" do teatro cuja função é dar deixas ao actor. Ele tem de fazer perguntas variadas, incluindo perguntas incómodas para o entrevistado. Não deve combinar perguntas com os políticos, mas deve informá-lo dos temas. No acto da entrevista o entrevistado "puxa" pela sua faceta positiva e o entrevistador confronta-o com a sua faceta potencialmente negativa. Espera-se assim que o espectador veja as duas facetas.

6. Uma vez apresentado o princípio geral, vejamos o caso de José Sócrates. É falso que José Sócrates desconhecesse esta minha linha de pensamento. Almoçámos e expliquei-lhe o meu raciocínio. Avisei-o de que, se encontrasse contradições ou aparentes contradições entre o que diz agora e o que disse e fez no passado, as colocaria frente a frente e olhos nos olhos, sem tergiversações nem subterfúgios, como mandam as regras da minha profissão. Far-me-ão a justiça de reconhecer que fiz o que disse que ia fazer.

7. Como todas as figuras polémicas, José Sócrates é amado por uns e odiado por outros. É normal com as figuras públicas, passa-se com ele e passa-se comigo e com toda a gente que aparece em público. Mas o que se está a passar com ele é que muita gente fala mal nas costas e ninguém pelos vistos se atreve a colocar-lhe as questões frontalmente. Fui educado fora de Portugal e há coisas que me escapam sobre o país, mas dizem-me que é um traço normal da cultura portuguesa: falar mal pelas costas e calar quando se está diante da pessoa. Acho isso, devo dizer, lamentável. Quando alguém é muito atacado, devemos colocar-lhe frontalmente as questões para que ele tenha o direito de as esclarecer e assim defender-se. Foi o que foi feito na conversa com José Sócrates. As questões que muita gente coloca pelas costas foram-lhe apresentadas directamente e ele defendeu-se e esclareceu-as. Se o fez bem ou mal, cabe ao juízo dos espectadores.

8. O caso de José Sócrates tem alguns contornos especiais e raros. Ele foi Primeiro-Ministro durante seis anos e acabou o mandato com o país sob a tutela da troika. Quando era chefe do Governo, começou a aplicar medidas de austeridade. No PEC I foram muito suaves (cortes em deduções fiscais e outras coisas), mas foram-se agravando no PEC II (aumento de impostos) e no chamado PEC III, que na verdade era o Orçamento de 2011 (corte de salários no sector público, introdução da Contribuição Especial de Solidariedade aos pensionistas, aumento de impostos, cortes nas deduções, etc). Defendendo estas medidas, afirmou em público que "a austeridade é o único caminho". Agora, nas suas declarações públicas, ele mostra-se contra a austeridade. Estamos aqui, pois, perante uma contradição - ou aparente contradição. Não tem um jornalista o dever de o colocar perante essa (aparente ou não) contradição, dando-lhe assim oportunidade para esclarecer as coisas?

9. Na entrevista não é para mim necessariamente relevante se ele tinha razão quando aplicou a austeridade ou se tem razão agora que critica a austeridade. O que é relevante é que há uma aparente contradição e cabe ao jornalista confrontá-lo com ela. Foi o que foi feito e ele prestou os seus esclarecimentos. Se foi convincente ou não, cabe a cada espectador ajuizar, não a mim. Limitei-me a apresentar-lhe directamente os problemas e a dar-lhe a oportunidade de os esclarecer. O meu trabalho ficou completo.

10. Como disse no ponto 8, o caso de José Sócrates é raro. Não é muito normal termos entrevistados com as circunstâncias dele. O tipo de conversa que era necessário para esclarecer as coisas não nasce do facto de ele ser do PS, mas das suas circunstâncias únicas. Se o entrevistado fosse, por exemplo, Ferro Rodrigues ou Maria de Belém ou Francisco Assis ou qualquer outra figura do partido, o perfil da conversa teria de ser diferente porque nenhum deles teve funções de Primeiro-Ministro durante tanto tempo e imediatamente antes da chegada da troika nem entrou num discurso tão aparentemente contraditório como José Sócrates. São as suas circunstâncias específicas que exigem uma abordagem específica. Se o Primeiro-Ministro que governou nos seis anos antes da chegada da troika fosse do PSD, CDS, PCP, BE, MRPP ou o que quer que seja, e fizesse declarações tão aparentemente contraditórias com o que disse e fez quando governava, não tenham dúvidas de que as minhas perguntas seriam exactamente as mesmas.

11. No final, temos de nos perguntar: José Sócrates esclareceu bem a sua posição? Essa resposta cabe a cada um e aí não meto eu o dedo. Limitei-me a dar-lhe a oportunidade de tudo esclarecer.

12. E aquele espaço?, perguntarão alguns. É entrevista? É comentário? Boa pergunta. A minha resposta está no ponto 5.

Um abraço a todos.

José Rodrigues dos Santos»

terça-feira, 25 de março de 2014

LOURES 2014 - BERNARDINO SOARES AVANÇA COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR CONTRA PRIVATIZAÇÃO DA VALORSUL

Publicado em 21/03/2014 Bernardino Soares, Presidente da Câmara Municipal de Loures, é o protagonista da Semana Comentada do Portal Ambiente Online. O autarca comenta a decisão do município de interpor uma providência cautelar contra a privatização da EGF - Empresa Geral de Fomento, braço dos resíduos urbanos do Grupo Águas de Portugal. Os argumentos jurídicos que apresenta prendem-se com o facto de os diferentes estatutos dos sistemas de tratamento de resíduos participados pela EGF preverem que a maioria do capital seja detida pelo Estado, para além de darem aos accionistas direito de preferência na compra de activos da empresa em caso de venda de uma das partes. Os municípios têm alegado que, segundo os acordos parassociais das empresas, antes da venda a privados, teria de ser dada às autarquias a possibilidade de adquirirem a parte do Estado nos diferentes sistemas de tratamento de resíduos participados pela EGF.

CARNAVAL NA HOLANDA

Para os holandeses, este é o verdadeiro CARNAVAL... os outros são bobagens!
Como todos são públicos, espero que ninguém fique chocado com os... trajes......

UMA INCRÍVEL TROCA DE SEXO


Se você é uma pessoa impressionável...não veja este vídeo.

ESTE PAIS NÃO É PARA NOVOS, NEM PARA VELHOS



Este país não é para novos, nem para velhos

Por Alberto Pinto Nogueira

 Ao fim de cinco anos, disseram-me que o curso acabara. Fiquei sem bolsa de estudos e sem dinheiro. Tinha 22 anos. A cair de teso. Sem um tostão para café ou tabaco. Mais seis longos meses à custa da família que pouco ou nada tinha. Bati a algumas portas de advogados. Estágio sim, mas gratuito. Requerimentos para aqui e para ali.

Num meio dia de princípios de Junho de 1971, recebi uma carta do Ministério da Justiça. Tinha um ofício que transcrevia um despacho do ministro, informava que me tinha nomeado Delegado do Procurador da República interino na comarca de Moimenta da Beira.

A minha vida de magistrado do Ministério Público durante cerca de 42 anos começou aí. Vivia ainda em Lisboa, numa residência universitária. Não tinha a mais ínfima ideia onde ficaria Moimenta da Beira.

Inquiri de um colega mais letrado. Terra de Aquilino Ribeiro, de Quando os Lobos Uivam. Livro proibido que lera às ocultas na faculdade.

Pousei em Moimenta num tarde tórrida de Verão de 1971, após dia e meio de viagens de comboio até à Régua. Depois  carreira. Uma rua, poucas ruelas, um restaurante, o Tamariz, um edifício enorme a cair. Era o tribunal e outras repartições do Estado. No Verão, o meu “gabinete” era de um calor ofegante, povoado por milhões de moscas. No Inverno, um frio gélido, insuportável. Poucos fins-de-semana que a neve impedia o trânsito. Terra de gente simples. Quase todos pobres. Aquilino o descreveu muitas vezes.

Andei por lá uns dois anos. Numa solidão que enganava e amolecia de paleio com o juiz, os funcionários e advogados. Falava com os processos crime, os inventários obrigatórios, as investigações de paternidade, os processos de baldios e comigo. Não havia ninguém. Montanhas de pedras escuras, enormes, esvoaçadas por aves negras, também enormes. Metiam medo. Numa ou outra diligência a Sernancelhe, as pessoas recolhiam a casa, espreitavam pelos buracos feitos janelas. Com razão, que os do tribunal representavam ou eram mesmo o poder.

O Estado era certinho a pagar vencimentos.

Havia poucos descontos. Para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), sempre. Nunca as Finanças se esqueceram, e bem, de descontar o que iria garantir a minha reforma. Quando chegasse a doente ou o calendário não me permitisse trabalhar com a mesma energia e produtividade.

Foi assim cerca de 42 anos. A remuneração do meu trabalho foi objecto dos descontos que a Lei determinou para a minha reforma. Era o mealheiro, o seguro de vida.

Nunca me passou pela cabeça que um Governo viesse trair o contrato que vigorou mais de 40 anos. Comigo e com milhões de cidadãos, que hoje me tratasse como se tivesse sido um criminoso ao exercer as funções que exerci. Inscrevesse no meu certificado do registo criminal um crime hediondo: “Pensionista”!

A rondar a delinquência, governos sucessivos usaram dezenas de anos a fio, às ocultas, como ladrão, os cofres da CGA para o que lhes apeteceu. Dela retiraram contribuintes. Não entregaram milhares de milhões na mesma como entidade patronal.

Responsabilizam os pensionistas pelo descalabro que criaram. Sempre ávidos e famintos de cortes e mais cortes nas pensões e reformas!

José Manuel Fernandes, de parceria com Helena Matos, escreveu que Este País Não é Para Jovens. Nem para velhos.


 

É para mercados, bancos, swaps, parcerias público-privadas, perdões fiscais, clientelismos. Negócios sujos.

Procurador-Geral Adjunto

 

 

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/este-pais-nao-e-para-novos-nem-para-velhos-1624014