quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

QUNDO TRABALHAVA DEIXAVA TODOS DE BOCA ABERTA, E AGORA?

Tinha um pequeno império clínico e os proventos da actividade ilegal permitiam-lhe manter casa na luxuosa e cara zona do Parque das Nações. A investigação da PSP de Lisboa acabou-lhe, ontem, quarta-feira, com a falsa medicina e com o negócio.
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa identificou um indivíduo, com 45 anos, que está agora indiciado pela falsa prática de médico-dentista, quando a sua formação apenas lhe permitia exercer a actividade de mecânico de dentes.
A investigação começou há 11 meses, no âmbito de um outro processo que estava a ser investigado também pela DIC, que envolvia ameaças e difamações. Segundo soube o JN, terá sido uma testemunha deste caso que denunciou as irregularidades supostamente praticadas por falso médico-dentista, Custódio M.
O indivíduo, com 45 anos, dispunha de quatro clínicas, de que era proprietário, em Lisboa, na Póvoa de Santa Iria, no concelho de Loures, e em Salvaterra de Magos, além de ter ligações a outra clínica em Lisboa, propriedade de outro clínico que já com ele trabalhara.
À ordem do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, da 4ª Secção, do Ministério Público de Lisboa, foram feitas buscas nesses cinco estabelecimentos, onde os investigadores da PSP encontraram provas da actividade delituosa do suspeito. O indivíduo já exerceria a actividade de dentista há cerca de 25 anos, praticamente desde o início da carreira, embora só tivesse formação para mecânico de dentes, situação que nunca alterou.
Com o que auferiu criou quatro clínicas, onde continuou a exercer a medicina, se bem que nunca tenha tido qualquer formação para o efeito. Nelas é acusado de ter participando em todas as actividades permitidas a um médico-dentista.
Segundo fontes relacionadas com o processo, o indivíduo chegava a passar receitas, recorrendo a vinhetas e documentos usados por outros médicos que trabalhavam nas suas clínicas. No entanto, os médicos que eram usados na actividade delituosa por Custódio M. não tinham conhecimento da mesma e estavam convencidos de que o empregador tinha formação própria para o exercício da medicina.
Um deles acabou mesmo por fundar clínica própria, em Lisboa, e continuou a manter relações com o falso médico-dentista.
Fonte:Jornal noticias 17.dez.2009.

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