quarta-feira, 3 de outubro de 2012

RELVAS NA WIKIPÉDIA

Quem teria sido o "Malvado" que "fez a folha" ao Relvas (na Wikipédia - entenda-se)... narrando precisamente a verdade sobre esta figura, que mais parece saída da Comédia dell`Arte

Miguel Relvas 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Miguel Relvas
Ministro de Portugal
Mandato XIX Governo Constitucional de Portugal
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Antecessor(a) Jorge Lacão
Vida
Nascimento 5 de Setembro de 1961 (51 anos)
Lisboa, Portugal
Partido Partido Social Democrata
ver
Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas (Lisboa, 5 de Setembro de 1961) é um político português.
Índice [esconder]
1 Família
2 Biografia
2.1 Educação
2.2 Carreira política
3 Funções maçónicas
4 Polémicas
5 Casamento e descendência
6 Referências
7 Ligações externas

Família
É o mais velho de três filhos de João Augusto Garção de Miranda Relvas e de sua mulher Branca da Encarnação Martins Cassola (Portalegre, 17 de Fevereiro de 1936), sendo irmão de José António Cassola de Miranda Relvas (Angola, 15 de Fevereiro de 1963) e de João Manuel Cassola de Miranda Relvas (Angola, 20 de Outubro de 1966).

Biografia
Viveu em Angola até 1974. De novo em Portugal, frequentou o Colégio Nun'Álvares, em Tomar[1].

Educação
Inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre, uma instituição privada. Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com a classificação de 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História, ainda na Universidade Livre. Matriculou-se em sete disciplinas, mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Universidade Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira. [2]. A Universidade Lusíada anulou a matricula de Miguel Relvas em 1996 por estar a dever 160.272 escudos (cerca de 800 euros) de propinas[3].
Em Setembro de 2006 requereu a sua admissão à Universidade Lusófona. A Universidade Lusófona analisou o “currículo profissional”, bem como a frequência dos “cursos de Direito e História” anos antes. Em Outubro de 2007 Miguel Relvas concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, curso com um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais distribuídas por três anos, com a classificação final de 11 valores. Esta licenciatura foi concluída em apenas um ano. [4][5].
Relvas, obteve 32 equivalências e teve apenas de fazer exames a quatro disciplinas para poder concluir num ano a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Lisboa.
Os cargos públicos que Miguel Relvas ocupou desde os seus 26 anos valeram-lhe a equivalência a 14 disciplinas. A sua avaliação das “competências adquiridas ao longo da vida” teve em conta os nove cargos que ocupou como membro da delegação portuguesa da NATO, entre 1999 a 2002 e como secretário da direcção do grupo parlamentar do PSD entre 1987 e 2001.
Os cargos políticos desempenhados permitiram obter equivalências a três disciplinas do 2.º ano e ainda a mais uma do 3.º ano. Por fim, a avaliação do “exercício de funções privadas, empresariais e de intervenção social e cultural” permitiram adquirir equivalências a mais 15 disciplinas.
Relvas realizou apenas quatro exames para que pudesse concluir o 1.º ciclo de estudos (licenciatura). O aluno fez as provas nas cadeiras de Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativo, do 3.º ano (12 valores), Introdução ao Pensamento Contemporâneo, do 1º ano (18 valores), Teoria do Estado, da Democracia e da Revolução, do 2.º ano (14 valores) e ainda Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais II, do 3.º ano (15 valores)[6]. O reitor da Universidade Lusófona, na altura em que Relvas estava inscrito, Santos Neves, deu-lhe a melhor nota do seu currículo académico - 18 valores na cadeira Introdução ao Pensamento Contemporâneo. Esta disciplina estava, no entanto, a cargo de Fernando Pereira Marques. Também dez alunos da “suposta” turma de Miguel Relvas (1P1) afirmaram que nunca o viram nem nos testes nem nas aulas da cadeira. Confirmam de igual modo que Santos Neves nunca foi professor da turma[7].
No registo biográfico entregue no Parlamento quando foi eleito pela primeira vez deputado (na IV Legislatura, iniciada a 4 de Novembro de 1985), Miguel Relvas escreveu na alínea das habilitações literárias:
 “Estudante universitário, 2.º ano de Direito” – informação semelhante à do registo entregue na legislatura seguinte. Tendo Relvas feito apenas uma cadeira do 1.º ano de Direito [8]. Em julho de 2012 afirmou que foi um lapso ter declarado à Assembleia da República, por duas vezes, que tinha frequentado o 2.º ano do curso de Direito[9].

Carreira política
Foi secretário-geral da Juventude Social Democrata, de 1987 a 1989, deputado à Assembleia da República, entre 1985 e 2009, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, entre 1997 e 2012, presidente da Região de Turismo dos Templários, entre 2001 e 2002,[10] presidente da Assembleia-Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários (2001-2002),[11] secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, entre 2002 e 2004, e secretário-geral do PSD, de 2004 e 2005, e, novamente, a partir de 2010[12]. É o actual Ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de coligação PSD-CDS liderado por Pedro Passos Coelho[13].

Actualmente já está reformado e recebeu, em 2011, 14 mil euros a título de pensão. Relvas optou por suspender a pensão quando foi convidado a integrar o Governo de Passos Coelho[14].

Quando integrou o Governo de Passos Coelho deixou de receber 2800 euros mensais, uma subvenção vitalícia por 12 anos de atividade política[15].

Funções maçónicas
Integra como membro a Maçonaria através da Loja Universalis do GOL.[16]

Polémicas
Segundo ficou provado, e tal como veiculado pela imprensa, falsificou a sua morada legal lesando o Estado, com o intuito de obter incrementos no seu vencimento, e assegurando ao mesmo tempo a candidatura nas listas do partido através dessas localidades quando tinha habitação em Lisboa. Também esteve envolvido no célebre caso das Viagens-Fantasma, polémica surgida a 20 de Outubro de 1989, publicada pelo O Independente[17] [18] [19].
Casamento e descendência
Casou em Santarém com Ana Paula Milhano Pintão (Portalegre, 23 de Setembro de 1965), de quem tem uma filha, Filipa Pintão de Miranda Relvas, nascida em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1992. A relação terminou em outubro de 2011, altura em que Relvas saiu de casa[20].

Referências
1.↑ Três secretários de Estado são de Tomar
2.↑ Público 3/7/2012
3.↑ Miguel Relvas ficou a dever 800 euros à Universidade Lusíada.
4.↑ Público 3/7/2012
5.↑ Relvas diz que referência a 2.º ano de Direito “foi um lapso”.
6.↑ Miguel Relvas concluiu licenciatura com quatro exames e 32 equivalências.
7.↑ Reitor da Lusófona avaliou Relvas a cadeira que não ministrava.
8.↑ Público 3/7/2012
9.↑ Relvas diz que referência a 2.º ano de Direito “foi um lapso”.
10.↑ Deputados e Grupos Parlamentares (em Português). Assembleia da República. Página visitada em 16/08/2012.
11.↑ Folclore valorizou currículo de Relvas (em Português). Smanário - Expresso (10 de julho de 2012). Página visitada em 16/08/2012.
12.↑ Miguel Relvas vai ser o novo secretário-geral do PSD
13.↑ http://economico.sapo.pt/noticias/perfil-miguel-relvas-o-estratega_120856.html
14.↑ Relvas recebeu 14 mil euros de reforma.
15.↑ Miguel Relvas suspendeu pensão de 2800 euros por mês quando entrou para o Governo.
16.↑ Relvas e presidente da Lusófona são «irmãos» na maçonaria. tvi24 (12 de Julho de 2012). Página visitada em 13 de julho de 2012.
17.↑ Falsificação de Moradas. Jornal Voz Imparcial (26 de Novembro de 1997). Página visitada em 13 de julho de 2012.
18.↑ No meio das Viagens-fantasma. Jornal Tal & Qual (07 de Dezembro de 1995). Página visitada em 13 de julho de 2012.
19.↑ Curriculum de um deputado habilidoso. Jornal Região de Tomar (26 de Novembro de 1997). Página visitada em 13 de julho de 2012.
20.↑ Miguel Relvas apaixonado.

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