sábado, 27 de outubro de 2012

RELVAS TEVE EQUIVALÊNCIA A CADEIRAS QUE NÃO EXISTIAM




Miguel Relvas completou a licenciatura no espaço de apenas um ano mas arrisca-se a perdê-la
Miguel Relvas, além de ter precisado de fazer apenas quatro das 36 cadeiras da licenciatura da Universidade Lusófona, teve também equivalência a cadeiras que não existiam.
Esta é uma das informações apuradas pela auditoria da Inspecção-Geral da Educação e Ciência, avançadas na sexta-feira pelo PÚBLICO, que analisou os processos de 120 alunos que desde 2006 se licenciaram na Universidade Lusófona com parte dos créditos atribuídos por reconhecimento da experiência profissional.
A auditoria permitiu concluir que o actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, entre os 120 alunos, foi o que mais equivalências conseguiu para completar o curso de Ciência Política e Relações Internacionais. Foram-lhe até dadas equivalências a cadeiras que nem existiam em 2006/2007, ano lectivo em que esteve matriculado na Lusófona.
A auditoria começou em Julho, depois de ter vindo a público que Miguel Relvas tinha completado a licenciatura no espaço de apenas um ano graças ao reconhecimento da sua experiência profissional, onde se incluía até a sua passagem por um rancho folclórico.
A Inspecção-Geral da Educação e Ciência detectou várias irregularidades e na quinta-feira o ministro da Educação, Nuno Crato, deu 60 dias à instituição para reavaliar todas as licenciaturas que concedeu com recurso a este mecanismo. Em causa está a possível declaração de nulidade destes graus académicos, incluindo a licenciatura de Miguel Relvas

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