segunda-feira, 26 de novembro de 2012

QUENTES DO FIM-DE-SEMANA



QUENTES DO FIM-DE-SEMANA


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E BAIXOS
António Almeida Santos, antigo Presidente do PS

Não fica mal a ninguém a defesa de um amigo. Mas os argumentos utilizados em defesa de Armando Vara, acusado de tráfico de influências, são notáveis: "Começou a trabalhar aos 14, sempre a subir, sempre a triunfar. Três vezes ministro, duas vezes deputado, membro do Secretariado do PS. De um modesto funcionário da CGD chegou a administrador. Acha que se não fosse sério tinha este currículo? Desonestidade não conduz a estes lugares".
(Altos e Baixos, Jornal Expresso, 24 de Novembro de 2012)

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Governador do BdP partilhou com banqueiros documentos reservados sobre banco de fomento
Carlos Costa sentiu necessidade de explicar-se a Faria de Oliveira e a Ricardo Salgado depois de gestores terem criticado a futura instituição financeira
".... O líder do supervisor fez questão de sublinhar a Faria de Oliveira que a instituição por si defendida não é um banco. Isto é, não será uma entidade para concorrer com a banca comercial. Para melhor explicar o seu ponto de vista, Carlos Costa disponibilizou ao seu interlocutor um documento do BdP, e da sua autoria, intitulado "Multiannual financial framework 2014-2020", com os pormenores e os eventuais problemas do futuro banco de fomento.
".... BANQUEIROS  PASSAM AO ATAQUE
Faria de Oliveira transmitiu o "recado" de Carlos Costa aos banqueiros privados, mas estes não ficaram descansados ...."
".... O governo respondeu através de Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, recusando o que apelidou "críticas de grupos de interesses", ao mesmo tempo que assegurava que a decisão de avançar para o banco de fomento seria "meramente política". ...."
Jornal i, 24-25 de Novembro de 2012)



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A pérfida Albion
" .... Se por acaso compreendi alguma coisa da prédica confusa e, em parte, errada e arbitrária de Eduardo Lourenço, ele detesta a distância "fria" cada vez maior que a Inglaterra estabelece (e, de resto, sempre estabeleceu) entre si própria e a "Europa". Mas não há qualquer dúvida que ele não percebe a origem e a necessidade dessa distância. Não se trata, como ele julga, de uma nostalgia do Império ou sequer do exercício de uma hegemonia actual. Do que se trata, mais modestamente, é da relutância em abdicar da soberania inglesa a favor de uma burocracia não-eleita e de um bando de políticos, que nada representam. A soberania absoluta do Parlamento é o princípio constitutivo da nação (um ponto que nenhum francês será jamais capaz de meter na cabeça) e o menor abandono, a menor cedência põe em risco a sociedade e o Estado. A "Europa", em que a a democracia nasceu ontem, não se importa, por exemplo, de abandonar a sua moeda a estranhos. A Inglaterra não consentiu, ou consentiria, essa vergonhosa demissão de uma autoridade crucial sobre o seu destino. E, se outros consentiram, que paguem em silêncio o "Frankenstein", que tão pressurosamente criaram. "
(Vasco Pulido Valente, jornal O Público, 25 Novembro de 2012)

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