terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VITOR GASPAR ESTÁ SEMPRE A ERRAR E ...O POVO VAI PAGAR.


O MINISTRO DAS FINANÇAS QUE, NOS SEUS SEIS PRIMEIROS TRIMESTRES DE GOVERNO, NÃO ACERTOU UMA ÚNICA PREVISÃO”

“O MINISTRO DAS FINANÇAS QUE, NOS SEUS SEIS PRIMEIROS TRIMESTRES DE GOVERNO, NÃO ACERTOU UMA ÚNICA PREVISÃO”

• Miguel Sousa Tavares, DERIVA [hoje no Expresso]:

    ‘Como se se tratasse de uma coisa banal, Vítor Gaspar foi ao Parlamento confessar que, após menos de dois meses de execução, o seu orçamento para 2013 já está, mais uma vez, desactualizado e ultrapassado pelos factos. Nada que toda a gente não esperasse e não tivesse previsto, menos ele e os cheerleaders da sua estratégica económica. Há mais de ano e meio em funções, Vítor Gaspar já conquistou um lugar na história: ficará como o ministro das Finanças que, nos seus seis primeiros trimestres de Governo, não acertou uma única previsão — nem quanto ao défice, nem quanto ao PIB, nem quanto ao desemprego, nem quanto às exportações, nem quanto à receita fiscal. Ele dirá, defendendo-se, que foi a conjuntura internacional que o lixou — mas até isso era previsível e ele não o previu. Tentará também dizer que ninguém esperava isto, mas é falso: foram inúmeros os que disseram antecipadamente que as suas políticas só poderiam ter estes resultados. E não era preciso ser economista, nem mestre, nem doutor em economia para o antecipar: bastava ter bom senso e prudência, não sujeitando a vida das pessoas ao resultado de experimentalismos académicos e tecnocráticos. (…)

    Para a história ficará também a desastrada estratégia de um governo que, tendo sido eleito com a tarefa de reformar o Estado e torná-lo sustentável, tratou antes de destruir a economia, liquidar 250.000 postos de trabalho e arrasar com impostos todo o tecido empresarial de pequena e média dimensão. E é agora, sobre os escombros deste desastre, que pretende fazer o que devia ter feito antes, quando tinha condições políticas e económicas para tal. Não sei se uma geração chegará para reparar os danos causados e voltar a dar a este país uma réstia de esperança.’

• Miguel Sousa Tavares, DERIVA [ no Expresso]:...

‘Como se se tratasse de uma coisa banal, Vítor Gaspar foi ao Parlamento confessar que, após menos de dois meses de execução, o seu orçamento para 2013 já está, mais uma vez, desactualizado e ultrapassado pelos factos. Nada que toda a gente não esperasse e não tivesse previsto, menos ele e os cheerleaders da sua estratégica económica. Há mais de ano e meio em funções, Vítor Gaspar já conquistou um lugar na história: ficará como o ministro das Finanças que, nos seus seis primeiros trimestres de Governo, não acertou uma única previsão — nem quanto ao défice, nem quanto ao PIB, nem quanto ao desemprego, nem quanto às exportações, nem quanto à receita fiscal. Ele dirá, defendendo-se, que foi a conjuntura internacional que o lixou — mas até isso era previsível e ele não o previu. Tentará também dizer que ninguém esperava isto, mas é falso: foram inúmeros os que disseram antecipadamente que as suas políticas só poderiam ter estes resultados. E não era preciso ser economista, nem mestre, nem doutor em economia para o antecipar: bastava ter bom senso e prudência, não sujeitando a vida das pessoas ao resultado de experimentalismos académicos e tecnocráticos. (…)

Para a história ficará também a desastrada estratégia de um governo que, tendo sido eleito com a tarefa de reformar o Estado e torná-lo sustentável, tratou antes de destruir a economia, liquidar 250.000 postos de trabalho e arrasar com impostos todo o tecido empresarial de pequena e média dimensão. E é agora, sobre os escombros deste desastre, que pretende fazer o que devia ter feito antes, quando tinha condições políticas e económicas para tal. Não sei se uma geração chegará para reparar os danos causados e voltar a dar a este país uma réstia de esperança

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