sexta-feira, 15 de março de 2013

MILITARES VÃO "CERRAR FILEIRAS" EM SÃO BENTO

Comunicado:

MILITARES VÃO "CERRAR FILEIRAS" EM SÃO BENTO

As principais associações profissionais de militares portugueses prometeram hoje "cerrar fileiras", dia 20 de Março, na concentração junto à residência oficial do PM.

"É altura de cerrarmos fileiras e, um por todos, todos por um, exigir que atendam o pulsar da realidade militar de modo a atalhar, enquanto é tempo, o decisivo declínio de um dos principais fundamentos do Estado - as Forças Armadas portuguesas e o insubstituível papel que lhes cabe na defesa da soberania que ainda sobra nesta Pátria ameaçada!", afirmam no texto.

Os responsáveis da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e da Associação de Praças (AP) destacam numerosas alterações já em curso ou por introduzir nos respectivos sistemas de saúde, de protecção social e de progressão nas carreiras com as quais estão em completo desacordo, além de outras mudanças pensadas pelo Governo para o sector.

O ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco, anunciou há semanas que a reestruturação das Forças Armadas implicará reduções de custos em 218 milhões de euros a partir de 2014, incluindo perto de oito mil efectivos.

"As circunstâncias justificam que, todos juntos, façamos valer a força da nossa razão, em oposição à razão da força que prepotentemente nos querem impor", continua o documento, criticando as medidas "concorrentes para uma ainda maior deterioração da já difícil situação em que os militares e as Forças Armadas se encontram".

Para combater aquilo que consideram ser "campanhas manipuladoras da opinião pública" e "todo um conjunto de malfeitorias", os militares vão reunir-se em protesto quarta-feira, pelas 17:30, junto à morada oficial do líder do Executivo da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho.

economico

As principais associações profissionais de militares portugueses prometeram hoje "cerrar fileiras", dia 20 de Março, na concentração junto à residência oficial do PM.

"É altura de cerrarmos fileiras e, um por todos, todos por um, exigir que atendam o pulsar da realidade militar de modo a atalhar, enquanto é tempo, o decisivo declínio de um dos principais fundamentos do Estado - as Forças Armadas portuguesas e o insubstituível papel que lhes cabe na defesa da soberania que ainda sobra nesta Pátria ameaçada!", afirmam no texto.

Os responsáveis da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e da Associação de Praças (AP) destacam numerosas alterações já em curso ou por introduzir nos respectivos sistemas de saúde, de protecção social e de progressão nas carreiras com as quais estão em completo desacordo, além de outras mudanças pensadas pelo Governo para o sector.

O ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco, anunciou há semanas que a reestruturação das Forças Armadas implicará reduções de custos em 218 milhões de euros a partir de 2014, incluindo perto de oito mil efectivos.

"As circunstâncias justificam que, todos juntos, façamos valer a força da nossa razão, em oposição à razão da força que prepotentemente nos querem impor", continua o documento, criticando as medidas "concorrentes para uma ainda maior deterioração da já difícil situação em que os militares e as Forças Armadas se encontram".

Para combater aquilo que consideram ser "campanhas manipuladoras da opinião pública" e "todo um conjunto de malfeitorias", os militares vão reunir-se em protesto quarta-feira, pelas 17:30, junto à morada oficial do líder do Executivo da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho.

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