quinta-feira, 25 de abril de 2013

O 25 DE ABRIL VISTO POR UMA JOVEM

Hoje, ao pensar que já se passaram 39 anos sobre o 25 de Abril, e fazendo uma retrospectiva sobre a minha infância, adolescência e o que tem sido o meu crescimento, concluí que fui educada para acreditar que estaríamos no caminho da liberdade e da igualdade  e que só haveria Luz no nosso futuro, sem nenhum túnel à vista, mas que para isso não poderíamos, nem deveríamos nunca deixar de lutar. 
Para mim, enquanto criança, a comemoração do 25 de Abril era algo "místico",  e a meia-noite de 24 para 25, o ouvir os foguetes, o ouvir da fanfarra dos bombeiros a desfilar e tocar, era algo muito especial, que significava que éramos livres, e que mais ninguém nos poderia deter, pois o Povo era "quem mais ordena". 
Mas rapidamente o Povo se esqueceu, e se anestesiou e se deixou andar, e hoje olho em volta e vejo que novamente vivemos no medo, no medo do futuro, no medo do desemprego, no medo da fome, num mundo onde todos falam mal, mas que poucos ousam em fazer o que quer que seja para mudar, ou porque têm medo, ou porque pior ainda, estão conformados e acham que não vale a pena, ou porque acham sempre que a culpa é dos outros, ou porque que já não vamos a lado nenhum, e assim nos deixamos levar e ficar... O Povo é quem mais ordena, mas ultimamente em modo "outsource"de forma a ser mais fácil culpabilizar quem nós escolhemos, do que assumirmos as nossas escolhas erradas.


Hoje, ao pensar que já se passaram 39 anos sobre o 25 de Abril, e fazendo uma retrospectiva sobre a minha infância, adolescência e o que tem sido o meu crescime...nto, concluí que fui educada para acreditar que estaríamos no caminho da liberdade e da igualdade e que só haveria Luz no nosso futuro, sem nenhum túnel à vista, mas que para isso não poderíamos, nem deveríamos nunca deixar de lutar.
Para mim, enquanto criança, a comemoração do 25 de Abril era algo "místico", e a meia-noite de 24 para 25, o ouvir os foguetes, o ouvir da fanfarra dos bombeiros a desfilar e tocar, era algo muito especial, que significava que éramos livres, e que mais ninguém nos poderia deter, pois o Povo era "quem mais ordena".
Mas rapidamente o Povo se esqueceu, e se anestesiou e se deixou andar, e hoje olho em volta e vejo que novamente vivemos no medo, no medo do futuro, no medo do desemprego, no medo da fome, num mundo onde todos falam mal, mas que poucos ousam em fazer o que quer que seja para mudar, ou porque têm medo, ou porque pior ainda, estão conformados e acham que não vale a pena, ou porque acham sempre que a culpa é dos outros, ou porque que já não vamos a lado nenhum, e assim nos deixamos levar e ficar... O Povo é quem mais ordena, mas ultimamente em modo "outsource"de forma a ser mais fácil culpabilizar quem nós escolhemos, do que assumirmos as nossas escolhas erradas.

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