CHOLDRA POLÍTICA INDIGNA!
POBRE NOBRE POVO
É a Cavaco Silva
que compete liderar a procura de soluções. O órgão uninominal que é o
Presidente da República tem agora a responsabilidade solidária de tomar as
decisões para tentar retirar o país do marasmo em que um bando de
irresponsáveis o colocou, apesar dos apelos insistentes que o Chefe de Estado
fez ao consenso e à sensatez.
Espera-se que o
Presidente proceda com a urgência que a situação recomenda, perante uma
situação que já não comporta Passos, Portas e Gaspar cuja falta de maturidade e
espessura política ficou agora perfeitamente demonstrada.
Nenhum deles tem
objectivamente maturidade e substrato político para governar um país com os
problemas e a História de Portugal.
Este governo foi
um episódio triste e caricato que nos remete para as palhaçadas bárbaras que se
seguiram a 1820 e se prolongaram até ao Golpe de Gomes da Costa que abriu as
portas ao fascismo.
Há um ponto que
não pode deixar de indignar: é a crueldade que tudo isto significa para os
portugueses que fizeram sacrifícios de toda a espécie, sabendo estar acima de
uma choldra política indigna do mandato que recebeu do povo.
Em nome desse
povo, o Presidente deve convocar o Conselho de Estado e agir em conformidade
com a confiança que os portugueses lhe deram por duas vezes e que verdadeiramente
só agora só agora lhe impõe decisões difíceis e extremas, mas que deverão ser
certas e lúcidas, sob pena de ele próprio ficar sem o espaço de manobra e
autoridade moral e política de que necessita sempre a principal figura da
República.
Não vale a pena
estar aqui neste espaço estar a especular sobre cenários. Os que há são óbvios.
Mas há algo que se torna evidente: estes protagonistas foram indignos do
mandato que receberam e os portugueses foram mais uma vez enganados. Pobre
Nobre Povo para o que estava guardado.
(Eduardo Oliveira e Silva, jornal i, 3 de Julho de 2013)
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