LOURES 2014 - REDE INTERMUNICIPAL DE COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento
Municípios reúnem-se em Loures
A Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento, constituída por 13 municípios, reuniu-se em Loures, em Assembleia Geral. Aprovar o Plano de Atividades para 2014 e concertar estratégias de atuação foram os principais objetivos.
A Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desenvolvimento, que integra os municípios de Loures, Amadora, Faro, Grândola, Maia, Marinha Grande, Miranda do Corvo, Moita, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal e Setúbal, reuniu-se a 10 de fevereiro, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte.
A criação desta Rede é promovida pelo Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF), em parceria com a Câmara Municipal de Loures, Câmara Municipal da Marinha Grande, Fine+p – Forum für international entwicklung + Planung e Fondo Galego de Cooperación e Solidariedade, e visa aproveitar o trabalho de geminação que cada um dos 13 municípios tem desenvolvido junto dos seus congéneres dos países lusófonos.
Atualmente, Loures assume a vice-presidência da mesa da Assembleia Geral de uma Rede que pretende, através da otimização e partilha de recursos, dar maior alcance e mais significado a iniciativas conjuntas de melhoria das condições de vida das populações dos municípios dos países de língua oficial portuguesa.
Discutir e aprovar o Plano de Atividades para 2014 foi um dos pontos em destaque da Assembleia realizada em Loures. Este plano prevê o reforço da organização e funcionamento da Rede; o desenvolvimento das relações entre municípios, Estado e Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) e participação no esforço de qualificação da cooperação portuguesa; a valorização dos recursos e da capacidade dos municípios na área da cooperação internacional descentralizada; a informação e sensibilização da opinião pública para o Desenvolvimento e a Cooperação e o reforço da participação no debate e na concertação internacionais.
A partilha de recursos e de informação foi uma das ideias-chave do debate, tendo gerado consenso entre os representantes dos diversos municípios presentes. Paulo Ramalho, vereador na Câmara Municipal da Maia referiu mesmo que “não faz sentido andar a replicar ações, quando nos poderíamos juntar e tornar essas ações em iniciativas de maior dimensão, mais ambiciosas e eficazes junto da comunidade”.
“Já chegámos à conclusão que muitos dos municípios aqui presentes são geminados com o mesmo País ou região. São exemplo disso, Maia e Loures que desenvolvem ações em Água Grande, em São Tomé e Príncipe. Seria muito mais profícuo se passássemos a trabalhar em conjunto, partilhando, ao mesmo tempo, informação do que vamos desenvolvendo”, acrescentou Paulo Ramalho.
Corroborando as palavras do autarca da Maia, Bernardino Soares, presidente da Câmara de Loures, adiantou só haver “vantagens em partilhar essa informação e a experiência de cada um. O importante é não desperdiçar recursos e articular bem as nossas ações, contrariando uma certa ideia que existe na sociedade de que a cooperação não tem assim tanta eficácia na vida das populações”.
Em representação de Odivelas esteve Susana Amador, presidente da Câmara e do Conselho Diretivo da Rede, também ela defensora da Cooperação e Desenvolvimento já que “é aqui que se joga a efetiva, a verdadeira e real solidariedade”. Vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Susana Amador deixou ainda a certeza de que tudo fará para “sensibilizar a ANMP no sentido de trabalhar mais na área da cooperação e estabelecer uma rede privilegiada com os projetos que aqui se forem desenvolvendo”.
O representante de Faro, Henrique Ascenso Gomes, aproveitou para reforçar a ideia de que o seu município está “de alma e coração com este projeto no qual se revê em absoluto”. Para o chefe de gabinete da Câmara de Faro, “é importante trocar experiências no âmbito da cooperação e do desenvolvimento, numa base de interajuda. Tentaremos contribuir, na medida das nossas possibilidades, para o sucesso desta Rede”.
Da ordem de trabalhos da Assembleia fez ainda parte a aprovação da ata da Assembleia Intermunicipal realizada em julho, a discussão e aprovação do relatório e atividades de 2013 e a discussão do regulamento interno da Rede.
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