MAIO 2014 - CONTINUAR, OU NÃO CONTINUAR, NO EURO .... EIS A QUESTÃO ?!
O QUE DISSE O GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL -
VITOR CONSTÃNCIO - NA VESPERA DA ENTRADA DO EURO EM CIRCULAÇÃO
"Esse ganho significa termos entrado num regime de
taxas de juro baixas: Esse ganho permanece, não vai desaparecer. Só isso é que
possibilitou que, de uma forma racional, os agentes económicos, as famílias e
os bancos tenham expandido o crédito de forma a possibilitar aos portugueses
comprarem as suas casas, automóveis e outros bens duradouros"
"Esse risco não existe. Desde Janeiro de 1999 o euro já
se depreciou mais de 20% face ao dólar e a taxa de câmbio agora tem estado
estável. Não é previsível que a introdução do euro possa alterar
significativamente esta evolução, embora exista margem para uma apreciação do
euro."
"Temos de compreender que o euro não se traduz apenas
por benefícios, é também preciso aceitar a disciplina que decorre de sermos
membros de uma união monetária. Se não cumprirmos é evidente que isso afecta a
credibilidade do país, com efeitos negativos no plano económico, no
investimento e no prémio de risco que a economia paga e que se reflecte nas
taxas de juro."
A muito interessante entrevista pode ser lida, na íntegra,
aqui:
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