quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CRISE NO PS - A FRONTEIRA ENTRE A POLÍTICA E OS NEGÓCIOS.

                                     

António José Seguro diz, em entrevista à Renascença, que é um homem de palavra. Se perder as eleições primárias para candidato do PS a primeiro-ministro, retira-se e não vai concorrer às eleições directas para a liderança socialista
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Não seria melhor esperar pelo fim da campanha para apresentar estas propostas?Estou a cumprir uma promessa. Houve um aumento de abstenção nas eleições europeias e 7% dos portugueses que foram votar votaram em branco. Na altura disse que temos de olhar para este problema, temos de abrir o sistema e, ao mesmo tempo, criar uma fronteira entre a política e os negócios. Por isso, além dessas duas propostas de alteração do sistema eleitoral, também apresentei nove propostas que visam introduzir uma fronteira nítida entre aquilo que é a política e aquilo que é negócios. Por exemplo, todos os deputados, incluindo os deputados que exercem advocacia, são obrigados a dizer quem são os clientes para onde trabalham, de onde recebem dinheiro.
É o chamado registo de interesses.Exactamente. E a lista das avenças. Por outro lado, ficam proibidos de trabalhar para o Estado quer como árbitros quer como peritos, as pessoas que trabalham para o Estado em concursos de privatização ou concessão ficam depois impossibilitados de trabalhar nas empresas que ganharam esses concursos e essas concessões ou privatizações. São apenas três de várias outras propostas que ajudam a introduzir uma fronteira muito nítida entre a vida pública e a vida dos negócios. Há um preconceito em relação a redução do número de deputados, designadamente, há alguns deputados e alguns grupos parlamentares que não querem.

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