terça-feira, 14 de julho de 2015

PASSOS COELHO - O IDIOTA DA EUROPA

                                                                             O IDIOTA DA EUROPA

                                                       Foto de RiseUP Portugal.


Quando ouvi o Palhaço Coelho dizer que tinha sido ele a ter a ideia que finalmente desbloqueou e permitiu o acordo entre o Bando de criminosos do Eurogrupo e a Grécia custou-me a acreditar.
Primeiro porque lá nem lhe deve ser permitido falar, segundo porque deve passar o tempo debaixo da mesa a engraxar os sapatos da Merkel. Terceiro porque não entende nada de nada e por isso era difícil que dali saísse uma ideia original e quarto porque sendo um mentirosocompulsivo não há razão nenhuma para acreditar nele. Mas depois quando vi qual foi a sugestão até acreditei.

Disse a única coisa que aprendeu no único livro que deve ter lido na vida "economia neoliberal para totós". Dar dinheiro aos bancos, os sacro santos templos dos milagres económicos. Já o estou a ver a sair a rastejar de debaixo da mesa, ainda com a língua suja de graxa por ter estado a dar lustro às botas cardadas da Merkel, e a timidamente levantar o dedo e a dizer baixinho; "Posso dar uma ideia?".

A risada deve ter sido geral e bem audível por todo o edifício, mas lá veio o Jeroen Dijsselbloem, dizer que sim, que era uma boa altura para descontraírem , para fazerem um intervalo, para se rirem um pouco e que sim, que podia falar porque não tinham contratado palhaços e ele podia fazer o papel do bobo de serviço. Nessa altura ldeve ter vomitado a ideia "porque não damos dinheiro aos Bancos? É como sempre fizemos em Portugal. Um dia eles roubam e no dia seguinte recapitalizamo-los. Tem funcionado". - Olha que se calhar não é má ideia deve ter dito o Junker.

Estou cansado, quero ir para casa e isso resolve o problema. A Grécia fica com uma divida maior, os Gregos ainda mais na merda como queríamos e o dinheiro nem chega a precisar de passar por lá. Compramos os bancos deles com o dinheiro que lhes vamos emprestar, eles pagam os juros e como o dinheiro das privatizações vai para os bancos que comprámos ficamos com ele de novo.
Nessa altura todos devem ter ficado muito satisfeitos, fizeram-lhe uma festinha na cabeça enquanto diziam "muito bem coelhinho, e até parece que o Wolfgang Schaeuble lhe atirou um biscoito que o Passos Coelho quase conseguiu apanhar no ar mas que acabou por lhe bater no nariz de Pinóquio e cair no chão. Dizem que era laranja e com sabor a cenoura.
por João Pestana

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