sexta-feira, 23 de outubro de 2015

NOVO GOVERNO -O DISCURSO DO PRESIDENTE E AS MAIS DIVERSAS REAÇÕES - SAIBA TUDO.

360º

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Por David Dinis,Diretor

Bom dia!
                                                                          Impasse político
Não gosto muito de usar o adjetivo, mas agora é mesmo assim:
o Presidente foi arrasador com o governo de esquerda que Costa está a preparar e deixou ontem um desafio aos deputados - não derrubem o Governo de Passos, que acabou de indigitar como primeiro-ministro. Mas deixou também um tabu: se o governo de esquerda vier, Cavaco dá-lhe posse?

Porque o discurso está cheio de críticas, dúvidas, subentendidos, aqui estão 9 chaves para perceber o discurso do Presidente, escritas por mim e pela Helena Pereira, lendo e interpretando os principais parágrafos. 

A esquerda não perdeu tempo a reagir. PCP e Bloco chegaram a falar de um discurso de "seita", Manuela Ferreira Leite disse que Cavaco não deixará Passos em gestão e a direita, claro, agradeceu. Os soundbites da noite, se os quiser rever, ficaram registados aqui.

E o PS? António Costa não perdeu tempo em anunciar uma moção de rejeição ao Governo de Passos, abrindo as portas da comissão política para dizer ao país que não aceita "lições" do PR. Vem aí chumbo, portanto.
Enquanto isso, os críticos mal disseram palavra na noite que se previa quente no Largo do Rato. A Liliana Valente esteve lá noite fora e explica como o PS acabou por se unir (quase) todo contra Cavaco - lembrando, porém, que ainda falta um pormenor: o tal acordo à esquerda, que ainda não apareceu.


Catarina Martins garantiu, entretanto, que o tal acordo respeita as "linhas vermelhas" que definiu na campanha. Mas anote: no fim da TSU e do congelamento das pensões, a expressão usada é "encontramos um caminho satisfatório" (o que não é bem a mesma coisa que dizer que foi tudo tal&qual como pediu o Bloco). O Miguel Santos explica.

Do PCP veio, finalmente, um sinal (grande) de cedência. Um sindicato controlado pelo partido admitiu ontem pela primeira vez que a reposição dos salários cortados no Estado se pode fazer faseadamente durante o ano de 2016 (quem diria).

Dito tudo isto, os mercados reagiram de forma... curiosa: esta manhã
, os juros de Portugal são os únicos a descer na periferia. Calma, o Edgar Caetano explica.

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