terça-feira, 20 de dezembro de 2016

MOSCAVIDE E PORTELA - ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017 - MANUELA DIAS NÃO É CANDIDATA À JUNTA DE FREGUESIA PELO PSD - SAIBA PORQUÊ.


                                                            


  Em entrevista ao Jornal MP// MOSCAVIDE  E PORTELA deste mês, Ricardo Andrade, líder da Comissão Política  de Loures do PSD, explica os motivos pelos quais prescindiu de Manuela Dias, actual presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela, a favor de Jorge Antunes

- O processo de escolha do candidato.
Os membros da Comissão Política votaram e ficaram decididos os candidatos a Lousa e Portela, aprovados por maioria.
Posteriormente ainda houve um plenário onde foram ouvidos os militantes.
É uma escolha definitiva, porque a Distrital do PSD entende que há decisões que competem às Concelhias e esta é uma delas.
Só ainda foram apresentados dois candidatos, pois é uma forma de mostrarmos à população que já estamos a trabalhar para as próximas autárquicas.
Em outras eleições preferimos anunciar tosos ao mesmo tempo, o que provocou alguns atrasos, por isso optámos por ir divulgando os candidatos já fechados e estas duas freguesias eram um bom tiro de partida, pois são aquelas onde lideramos o Exexutivo.

- Porque é que Manuela Dias não foi reconduzida?
Apesar de ser uma Presidente esforçada e trabalhadora existe uma crispação entre associações, funcionários e fregueses, extremamente agravada a partir de 2013.As relações com as associações estão deterioradas.
Há muitas queixas dos funcionários e dos seus respectivos sindicatos e a mobilidade foi estranha.
Os fregueses queixam-se da forma como são tratados e a relação é tensa.
Durante estes mandato foram diversas as demissóes. É necessário mais consenso e menos atritos.
O modelo social-democrata não se coaduna com certas opções de gestão financeira.
A postura e os resultados a partir de 2013 ficaram aquém do esperado.

- O desempenho do Executivo da Junta de Freguesia.
As iniciativas não se medem a metro.
O Sunset Moscavide é uma ideia original da Unidade de Turismo da Câmara Municipal de Loures que entra em acordo com a Junta de Freguesia.
A Junta de Freguesia tem outras responsabilidades e não apenas a organização das festas,
O dinheiro gasto nestes eventos poderia ter sido utilizado em infraestruturas e maquinaria, que ajudariam a população durante mais tempo que os três dias do Street Food.

- Postura da Concelhia.
A Concelhia foi aconselhando por diversas vezes, mas não tem a respasabilidade de gerir a Junta de Freguesia,
Perante os ataques que a Presidente foi alvo, por parte do PS, enteudeu-se que a resposta devia ser dada pela própria.
Na nossa visão, da Concelhia do PSD, que é de consensos, optámos por não responder.

-O candidato escolhido,
É um candidato com provas dadas e experiência ao nível autárquico em ambas as freguesias, antes da união, assim como profissional, onde desempenha funções de responsabilidade numa multinacional.
É uma pessoa séria e de consensos, que ouve mais do que fala, que vive a Portela e Moscavide com grande intensidade e conhece a população.
O facto de ser  demissionário da Assembleia de Freguesia não diminui as suas capacidades, pois tem um elevado espírito de missão e dedicação à causa pública. Além de ter sido elogiado, aquando da sua saída, por todas as bancadas, assim como pelo próprio Executivo.
É um líder e tem capacidades para agregar uma equipa, pois não é só o Jorge Antunes, mas todos os elementos.
A anterior Presidente da Junta de Freguesia da Portela, Maria Geni Veloso das Neves, fará parte da lista, assim como outos nomes com provas dadas,

1 Comentários:

Às 20 de dezembro de 2016 às 20:48 , Anonymous Anónimo disse...

Alguns motivos que contribuíram para a sua não candidatura:
-A agressividade da parte da presidente com as associações, nomeadamente a Associação de Moradores da Portela, ligada ao PS.
- A perseguição a funcionarios porque, anteriormente, pertenciam à Junta de Moscavide e fizeram campanha pelo PS em 2013 nas eleições autárquicas.
- O pedido de demissão do tesoureiro, que jã vinha do tempo da anterior presidente, por não concordar com a polírtica do "quero, posso e mando",
- Tratar os Fregueses conforme a cor política ou os que lhe davam "graxa".
- Os gastos da Junta que não se justificavam.

 

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