domingo, 14 de janeiro de 2018

MOSCAVIDE E PORTELA - INFORMAÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIA SOBRE A GESTÃO DO ANTERIOR MANDATO



NFORMAÇÃO – TRANSPARÊNCA
Conforme obriga a Lei, apresentaram-se as contas intercalares no passado dia 28 de dezembro de 2017, referentes ao período compreendido entre 01 de janeiro de 2017 e 17 de outubro de 2017, período em que estava em funções o anterior executivo.
As contas apresentadas refletem as opções políticas e a forma de gestão patente no anterior mandato e que sempre criticámos por considerar que para além de erradas, continham irregularidades graves, penalizando a Junta de Freguesia, os recursos financeiros públicos e, acima de tudo, os cidadãos.
A bem do rigor e da transparência foi solicitado via mail e carta registada com AR, a presença do anterior executivo na Junta de Freguesia, com vista à assinatura da Prestação de Contas Intercalares, conforme está previsto na legislação. Os elementos do executivo cessante não compareceram.
Paralelamente o ROC (Revisor Oficial de Contas), entidade externa à Junta de Freguesia e sem qualquer ligação ao atual executivo, não subscreveu as contas tendo em conta a existência de diversas irregularidades, destacando-se:
- Pagamentos efetuados, sem qualquer tipo de documento de suporte e à margem do orçamento;
- Pagamentos de despesas sem qualquer tipo de registo na contabilidade;
- Ausência do relatório das atividades desenvolvidas pelo executivo cessante no período compreendido de 01 de janeiro de 2017 e 17 de outubro de 2017.
Considerando esta situação e tendo em conta que a mesma pode conformar a prática de um crime, os documentos para além de terem sido remetidos para o Tribunal de Contas, foram também enviados para as autoridades com a competência e responsabilidade de apurar se ocorreu ou não atos de gestão danosa e que possam atuar de acordo com a gravidade dos atos praticados.
Porque este executivo entende prestar todos os esclarecimentos e entende que os cidadãos devem estar informados, no âmbito de uma gestão transparente, sobre a real situação financeira da Freguesia, informamos que, à data da tomada de posse (17 de Outubro de 2017), a disponibilidade financeira da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela era NEGATIVA em (- 192.977,42€), sendo o montante da dívida apurada até ao momento de 159.606,27€.
Esta situação obrigou o atual executivo a propor uma antecipação de receitas, tendo em vista satisfazer os encargos de curto prazo, dos quais salientamos o pagamento dos vencimentos e respetivos subsídios dos funcionários da Junta de Freguesia.
Continua, no entanto, a decorrer a auditoria de gestão externa, sendo que logo após o apuramento de todos os dados, as suas conclusões serão tornadas públicas.
Apesar deste constrangimento financeiro, o atual Executivo da Junta de Freguesia encetou já as modificações tendentes a uma gestão rigorosa dos recursos financeiros existentes. Essas alterações passam necessariamente por uma melhor organização interna, mais eficiência na gestão e uma aposta na capacidade dos nossos recursos humanos em fazerem mais com menos.
Estas alterações começarão a produzir efeitos no curto prazo e julgamos que a aposta no rigor e na transparência, bem como na capacidade de gerir melhor os recursos existentes, traduzir-se-ão numa maior capacidade de investimento da Junta de Freguesia nas matérias mais relevantes para o cidadão, tais como: o Espaço Público, os Equipamentos, a Segurança, a Mobilidade, a Inclusão Social e a Educação, colocando as pessoas em Primeiro Lugar.
Vamos Juntos! Primeiro as Pessoas!

Foto de Ricardo Lima.


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MUITO IMPORTANTE: Qualquer semelhança ( do texto acima, com a publicação abaixo) será pura coincidência, ou não?
Click aqui para tirar conclusões;

(IM)PARCIAL: MOSCAVIDE E PORTELA - JORNAL MP

3 Comentários:

Às 14 de janeiro de 2018 às 20:59 , Anonymous Anónimo disse...

Não, por uma simples razão, este caso é baseado em factos e com documentos de suporte de entidades independentes que provam o que aqui em dito, como foi demonstrado na assembleia de freguesia. Já o outro caso não, nem provado foi, e até foi provado nesta assembleia e no mandato passado que a narrativa do executivo anterior era falsa. Esta é a diferença.

 
Às 15 de janeiro de 2018 às 17:44 , Anonymous Anónimo disse...

Comparando as duas informações ( do actual executivo e a do executivo de 2013/2017) ficamos com a sensação que elas têm muito em comum.
Faz-me lembrar aquela história do "agora acusas tu para a próxima acuso eu".
Conclusão: isto é tudo "conversa da treta".
Carlos Alves

 
Às 16 de janeiro de 2018 às 23:56 , Anonymous Anónimo disse...

Falta aqui referir que o próprio PSD assumiu na última Assmebleia que era falsa as acusações feitas no anterior mandato sobre a ex. Junta de Freguesia de Moscavide. Assim ficou tudo claro e esclarecido, dito por quem teve no anterior executivo e acabou por assumir que tinha sido tudo mentira. Agora só existe dúvidas para quem usa palas, nada mais.

 

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