quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

EM CASO DE DÚVIDA, DIGAM A VERDADE

 EM CASO DE DÚVIDA, DIGAM A VERDADE



Artigo de opinião :

EM CASO DE DÚVIDA, DIGAM A VERDADE

Henrique Monteiro (www.expresso.pt)


O mais fácil é dizer que a mensagem de Natal de Passos Coelho não cola com a realidade. É fácil e é real. Por muita esperança que tenhamos (e não devemos perder essa virtude), não encontramos forma de entender como poderá ser 2013 melhor do que 2012. Pelo contrário.

Mais difícil é saber o que deveria Passos ter dito e como o deveria ter dito sem transformar a noite de ontem num pesadelo coletivo.

Mark Twain, jornalista e escritor norte-americano do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, costumava dizer aos políticos: "Em caso de dúvida, digam a verdade!". E este seria o bom conselho. Sem perder a convicção de que o esforço é feito em nome de melhorarmos a situação do país (um primeiro-ministro que não pense isto deve demitir-se imediatamente) Passos poderia ter-nos dado uma fotografia da realidade. E o que temos, já a partir de janeiro, é assustador. Não vale a pena dourar a pílula. Passos escusa de dizer que ninguém fica para trás, quando milhares de desempregados já ficaram sem subsídio, milhares de doentes sem regalias que tinham, milhares de trabalhadores com menores rendimentos devido ao brutal aumento de impostos. 

Mais difícil, ainda, seria o primeiro-ministro convencer-nos de que este esforço vale a pena. Eu gostava de lhe poder dizer como se faz, mas esta é a parte em que não posso ajudar. Sinceramente, não sei e tenho imensas dúvidas.

Twitter: @HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro

Facebook:Henrique Monteiro http://www.facebook.com/hmonteiro   

http://expresso.sapo.pt/em-caso-de-duvida-digam-a-verdade=f775928#ixzz2GAaMpxbP
Artigo de opinião :



O mais fácil é dizer que a mensagem de Natal de Passos Coelho não cola com a realidade. É fácil e é real. Por muita esperança que tenhamos (e não devemos perder essa virtude), não encontramos forma de entender como poderá ser 2013 melhor do que 2012. Pelo contrário.

Mais difícil é saber o que deveria Passos ter dito e como o deveria ter dito sem transformar a noite de ontem num pesadelo coletivo.

Mark Twain, jornalista e escritor norte-americano do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, costumava dizer aos políticos: "Em caso de dúvida, digam a verdade!". E este seria o bom conselho. Sem perder a convicção de que o esforço é feito em nome de melhorarmos a situação do país (um primeiro-ministro que não pense isto deve demitir-se imediatamente) Passos poderia ter-nos dado uma fotografia da realidade. E o que temos, já a partir de janeiro, é assustador. Não vale a pena dourar a pílula. Passos escusa de dizer que ninguém fica para trás, quando milhares de desempregados já ficaram sem subsídio, milhares de doentes sem regalias que tinham, milhares de trabalhadores com menores rendimentos devido ao brutal aumento de impostos.

Mais difícil, ainda, seria o primeiro-ministro convencer-nos de que este esforço vale a pena. Eu gostava de lhe poder dizer como se faz, mas esta é a parte em que não posso ajudar. Sinceramente, não sei e tenho imensas dúvid

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