quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CARLOS MOEDAS DIZ QUE O RELATÓRIO DO FMI ESTÁ MUITO BEM FEITO



O inefável Moedas (Goldman Sachs) diz que o relatório do FMI está muito bem feito e que espera que seja lido por todos!

Pois é, mas para que todos o leiam, e não apenas alguns, quando é que publicam o texto em português?

Ou não há moeditas para a tradução ? E o FMI também não tinha uns trocados para entregar o relatório na língua indígena?

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=618271&tm=6&layout=122&visual=61

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NOTA: A surpreendente eleição de Carlos Moedas já era, só por si, passível de menção como figura do ano 2011 no Baixo Alentejo. Mas Moedas mal assentou arraiais na Assembleia da República e já estava daí a ser subtraído por Pedro Passos Coelho para integrar o elenco governamental. Não enquanto ministro, mas sim na qualidade de “braço direito” do próprio primeiro-ministro, como seu secretário de Estado Adjunto, o único com lugar cativo no Conselho de Ministros. Uma decisão muito pouco surpreendente, uma vez que Carlos Moedas, a par de Eduardo Catroga e enquanto membro do Gabinete de Estudos do PSD, era já um dos principais rostos laranja nas negociações do orçamento de Estado para 2011, no posterior diálogo com a troika e, mais tarde, na implementação em Portugal do Programa de Assistência Económica e Financeira.


Carlos Moedas nasceu em Beja, em agosto de 1970, cidade onde viveu até terminar com brilhantismo os seus estudos liceais. Filho de José Moedas, falecido jornalista do “Diário do Alentejo”, com fortes ligações ao PCP, Carlos iniciou a sua carreira política tardiamente, no “consolado” de Manuela Ferreira Leite. Chegou ao PSD pelas mãos de António Borges, que conheceu e com quem trabalhou na sua demanda pelo estrangeiro. Pedro Passos Coelho chamou-o para o seu círculo mais chegado de colaboradores, chegou a confidenciar, pela sua inesgotável capacidade de trabalho e organização.

Carlos Moedas é engenheiro civil de formação. Terminou a licenciatura em 1993, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Posteriormente fez um MBA em Harvard. E desde então ocupou diferentes cargos de consultadoria e gestão. Primeiro em França, no grupo Suez, mais tarde em Londres, na poderosa Goldman Sachs. Esteve envolvido na compra da empresa sueca Tornet pelo grupo Lehman Brothers. Trabalhou com o Eurohypo Investment Bank e foi diretor-geral da Aguirre Newman. Quando a política o apanhou, já tinha criado a sua própria empresa de investimentos e de transações imobiliárias, a Crimson Investment Management.

Foi com base nesta sua vasta experiência no mundo da economia e da finança mundial que terá sido chamado para coordenar o setor económico do Gabinete de Estudos do PSD. E, consequentemente, para integrar o XIX Governo Constitucional. Atualmente, e por razões que se prendem com as funções que desempenha, é fortemente criticado pela oposição. Mas, apesar da austeridade imposta ao País pelo Governo e de que Moedas é um dos rostos mais visíveis, na região que o elegeu continua a dispor de alguma margem de apoio e simpatia: “esperar para ver”, é a palavra de ordem dos seus eleitores. Embora as fações mais à esquerda jamais lhe perdoem o afastamento que encetou em relação ao percurso e carisma político e social do seu próprio pai.

3 Comentários:

Às 11 de janeiro de 2013 às 07:06 , Anonymous Vicente JC Corvo disse...

Até pode ser que Carlos Moedas seja realmente um cérebro "iluminado", mas, na minha opinião, escolheu o lado errado!!O lado dos inimigos do povo!!!Pelos vistos degenerou!!!O falecido pai, que conheci e em miudos fomos colegas de turma no 3º. ano no Liceu de Beja tinha outros ideais.Como jornalista do Diário do Alentejo, gostava de ler os seus artigos e através deles, mesmo no tempo da outra senhora percebia-se uma intençao de esquerda na sua escrita.Para mim, Carlos Moedas é um vendido ao Capitalismo Internacional que neste momento, Portugal está a servir de cobaia,pois estas medidas de austeridade, a meu ver inserem-se numa estratégia concertada a nível mundial para dominar os povos, mudar radicalmente as leis laborais, acabar com o estado social, etc.,etc.!!!!!

 
Às 11 de janeiro de 2013 às 07:18 , Anonymous Vicente JC Corvo disse...

Sou ALENTEJANO, e tenho muito orgulho em o ser, natural da CABEÇA-GORDA terra de que muito me orgulho, pelas suas gentes e por ter um executivo na Junta de Freguesia que é um exemplo do poder local, do que pode fazer pelas suas populações!!!Passei parte da minha juventude em Beja, onde tive o meu primeiro emprego, onde estudei à noite na EICB,onde tive as minhas namoradas, onde fiz a tropa, onde tinha os meus amigos, portanto Beja é a minha cidade!!!!

 
Às 11 de janeiro de 2013 às 14:24 , Anonymous Anónimo disse...

Senhor Vicente JC Corvo, fez muito bem expressar a sua opinião, que agradeço.
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