quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

VENDA-SE A DEMOCRACIA POR QUATRO MIL MILHÕES




VENDA-SE A DEMOCRACIA POR 4 MIL MILHÕES
Artigo de opinião/ Luís Monteiro

... Artigo de opinião :

VENDA-SE A DEMOCRACIA POR 4 MIL MILHÕES

Luís Monteiro

Baixar indiscriminadamente todas as reformas, despedir 50 mil na educação, aumentar as propinas, diminuir radicalmente o montante e a duração do subsídio de desemprego, baixar os salários de toda a função pública, aumentar ainda mais as taxas moderadoras, tudo isto e muito mais propõe o FMI para baixar a despesa pública em 4 mil milhões de euros.

O governo não se pronuncia, alegando cinicamente que esta é uma proposta do FMI e que ainda não reviu o relatório, mas Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, vai balbuciando que o relatório "tem pressupostos errados", mesmo depois do FMI ter afirmado que foi muito útil ter estado reunido o ano passado com membros do governo e que "aprendeu muito".

Se este governo alinhar com isto, entregamos as chaves de Portugal aos salteadores, perderemos, de uma vez por todas, a (pouca) soberania que ainda nos resta.

Há que rechaçar este novo fascismo (não consigo encontrar epíteto mais apropriado) a que esta vil gentalha nos quer fazer vergar. 

Se não nos sublevarmos e se nada fizermos, quando aí chegarem os saqueadores para se apropriarem dos despojos, encontrarão apenas ossadas.

expresso.sapo.pt

Baixar indiscriminadamente todas as reformas, despedir 50 mil na educação, aumentar as propinas, diminuir radicalmente o montante e a duração do subsídio de desemprego, baixar os salários de toda a função pública, aumentar ainda mais as taxas moderadoras, tudo isto e muito mais propõe o FMI para baixar a despesa pública em 4 mil milhões de euros.

O governo não se pronuncia, alegando cinicamente que esta é uma proposta do FMI e que ainda não reviu o relatório, mas Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, vai balbuciando que o relatório "tem pressupostos errados", mesmo depois do FMI ter afirmado que foi muito útil ter estado reunido o ano passado com membros do governo e que "aprendeu muito".

Se este governo alinhar com isto, entregamos as chaves de Portugal aos salteadores, perderemos, de uma vez por todas, a (pouca) soberania que ainda nos resta.

Há que rechaçar este novo fascismo (não consigo encontrar epíteto mais apropriado) a que esta vil gentalha nos quer fazer vergar.

Se não nos sublevarmos e se nada fizermos, quando aí chegarem os saqueadores para se apropriarem dos despojos, encontrarão apenas ossadas.

expresso.sapo.pt

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