CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA DE SOLIDARIEDADE(CES) - QUE GRANDE DESILUSÃO
A contribuição extraordinária de solidariedade (CES), a medida mais contestada deste Orçamento do Estado, foi viabilizada pelos juízes.
A contribuição extraordinária de solidariedade (CES), a medida mais polémica deste Orçamento do Estado para 2013, acabou por ser viabilizada pelos juízes do Palácio Ratton. Dada como... derrotada logo à partida, acaba por ser a grande surpresa deste processo.
Na leitura do Acórdão, os juízes não avançaram com a argumentação jurídica que esteve na origem desta decisão, e o documento ainda não foi disponibilizado para que se possa perceber o alcance desta avaliação.
A CES, que começa a cortar 3,5% às pensões de 1.350 euros em diante e pode atingir os 40% em reformas milionárias, foi o grande cavalo de batalha de figuras como Cavaco Silva, Filipe Pinhal e Bagão Félix, que consideraram que a sua configuração representava um confisco, quando conjugada com o IRS.
Votaram pela constitucionalidade os Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Ana Guerra Martins, Maria João Antunes, Maria de Fátima Mata-Mouros (parcialmente), João Cura Mariano, Maria Lúcia Amaral, Vítor Gomes e o Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.
Votaram pela constitucionalidade os Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Ana Guerra Martins, Maria João Antunes, Maria de Fátima Mata-Mouros (parcialmente), João Cura Mariano, Maria Lúcia Amaral, Vítor Gomes e o Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.
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O Tribunal Constitucional chumbou quatro artigos entre os nove que foram enviados para fiscalização. O Palácio Ratton vetou a suspensão do pagamento do subsídio de férias na Função Pública, o corte do subsídio de férias dos pensionistas e também a norma relacionada com a taxa adicional sobre o subsídio de doença e de desemprego.
No conjunto estas quatro medidas valem cerca de 1.100 milhões de euros.
Um grupo de deputados do PS pediu a fiscalização dos mesmos três artigos e o Provedor de Justiça pediu sobre duas destas normas, as relativas aos pensionistas (artigo 77 e 78).
Os deputados do PCP, BE e PEV suscitaram a fiscalização destes artigos e de outros seis, incidindo sobre a redução remuneratória dos funcionários públicos e alterações ao IRS, entre outras normas.
PUB No total estiveram em avaliação nove artigos do Orçamento do Estado para este ano, avaliadas em mais de cinco mil milhões de euros.
A suspensão do pagamento do subsídio de férias ou equivalente dos funcionários públicos (artigo 29 da Lei do Orçamento do Estado para 2013), a suspensão do pagamento do subsídio de férias a aposentados e reformados (artigo 77) e a contribuição extraordinária de solidariedade (artigo 78) foram as normas que suscitaram dúvidas a Cavaco Silva.Um grupo de deputados do PS pediu a fiscalização dos mesmos três artigos e o Provedor de Justiça pediu sobre duas destas normas, as relativas aos pensionistas (artigo 77 e 78).
Os deputados do PCP, BE e PEV suscitaram a fiscalização destes artigos e de outros seis, incidindo sobre a redução remuneratória dos funcionários públicos e alterações ao IRS, entre outras normas.
1 Comentários:
Os juízes do TC consideraram a inconstitucionalidade da suspensão dos subsídios dos pensionistas e dos funcionários públicos por pôr em causa um princípio de igualdade - o referido artigo 13 da Constituição - presume-se, em relação ao sector privado. Mas já consideraram constitucional a Contribuição Extraordinária de Solidariedade sobre as pensões e uma tributação que chega aos 70% por razões de emergência do País.
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