terça-feira, 18 de junho de 2013

HISTÓRIA VERÍDICA DE LAURIE BEE...



HISTÓRIA VERÍDICA-LAURIE BEE

 

HISTÓRIA VERÍDICA... Quando um velho homem morreu numa enfermaria de geriatria de um lar de idosos numa cidade do interior da Austrália, pensava-se que ele não tinha mais nada de qualquer valor. Mais tarde, quando as enfermeiras reuniram os seus parcos pertences, encontraram este poema. A sua qualidade e conteúdo impressionaram tanto a equipe, que fizeram cópias e distribuíram por cada uma das enfermeiras do hospital. Uma das enfermeiras levou uma cópia para Melbourne ... O único legado deste velho homem para a posteridade já apareceu nas edições de Natal de revistas em todo o país e figura nas revistas de Saúde Mental. Uma apresentação de slides também foi feita com base no seu simples mas eloquente poema. E esse velho homem, com nada para dar ao mundo, é agora o autor deste poema "anônimo" que circula por toda a "net".
 
VELHO RANZINZA... O que vêem vocês enfermeiras?... O que vêem vocês? O que pensam vocês quando estão a olhar para mim? Um homem tonto,... não muito sábio, Habitualmente incerto… de olhar distante?

Que se suja com a comida... e que não faz qualquer comentário, Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!” Parece que não percebe... as coisas que você faz. E que está sempre a perder... uma meia ou um sapato? Que, resistindo ou não... a deixa fazer o que quiser, E apenas com um banho e a alimentação... para preencher um dia inteiro?

É nisso que está a pensar?... É isso o que você vê? Então abra os olhos, enfermeira... você não está a olhar para mim. Eu vou lhe dizer quem eu sou ... enquanto permaneço sossegado, aqui sentado à medida que ajo ao seu comando,... e como à sua vontade.

 Eu sou uma criancinha de dez anos... com um pai e uma mãe, Irmãos e irmãs... que se amam. Um jovem de dezasseis... com asas nos pés, Sonhando que muito em breve... uma namorada, ele vai encontrar.

Aos vinte, rapidamente, um noivo... o meu coração dá um salto Lembrando os votos... que eu prometi respeitar. Agora aos vinte e cinco... tenho os meus filhos, Que precisam de mim para os guiar... e um lar seguro e feliz. Um homem de trinta... os meus filhos estão a crescer rapidamente, Ligados um ao outro... com os laços que devem durar. Aos quarenta, os meus jovens filhos... cresceram e partiram, mas a minha mulher está ao meu lado... para ver que eu não me lamento. Aos cinquenta anos, mais uma vez,... bebés brincam sobre os meus joelhos, Conhecemos de novo, crianças... a minha amada e eu.

Dias sombrios caem sobre mim... a minha mulher agora está morta. Eu olho para o futuro... e eu tremo de pavor. Porque os meus filhos estão todos criando... os seus próprios filhos. E eu penso naqueles anos... e no amor que eu conheci.                

Agora eu sou um velho homem... e a natureza é cruel. É um gracejo fazer a velhice... parecer uma tolice. O corpo desintegra-se... a graça e o vigor desaparecem. Existe agora uma pedra... onde um dia, eu tive um coração. Mas dentro desta velha carcaça... ainda habita um homem novo. E volta e meia... o meu coração maltratado incha.

Eu lembro-me das alegrias... eu lembro-me do sofrimento. E eu estou a amar e a viver... a vida de novo. Eu penso nos anos, todos muito curtos... que desapareceram num instante. E aceito o facto gritante... de que nada dura. Por isso, abram os olhos, gente... abram e vejam. Não um velho tonto. Olhem bem e... vejam ..EU! Keith A. Wells Sr.

 Lembrem-se deste poema, da próxima vez que se cruzarem com uma pessoa idosa, a qual poderão ignorar, sem ver a alma jovem dentro dela ... Um dia, vamos todos, ser idosos, também! "As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!"

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