segunda-feira, 24 de junho de 2013

O FUTURO DA " TROIKA "


O futuro da "troika"

Já não restam dúvidas de que a receita para ajudar os países continha muitos erros. A austeridade rigorosa, os cortes sem contemplações, o ataque a muitos direitos dos trabalhadores, que há dois anos eram defendidos de forma unânime pelo FMI, BCE e Comissão Europeia, começaram de repente a levantar dúvidas: primeiro por parte dos responsáveis do Fundo Monetário Internacional, depois entre as autoridades europeias. Agora a tensão entre Bruxelas e o FMI sobre os problemas evidentes dos vários resgates podem mesmo ditar o fim da troika.

O tema fez a machete de ontem do El País e dava conta das várias contradições e guerras que existem entre as "autoridades" da troika. Desde o estado de negação com a Grécia, que segundo muitos necessita de uma nova reestruturação da dívida, de maiores apoios que será preciso dar a Irlanda e Portugal, sobretudo ao nosso país, à ausência de intervenção no Chipre, que pode estar à beira de um desastre, as fontes citadas no artigo do jornal espanhol garantiam que a soma de erros cometidos vai acabar mal.

A forma como a Europa tem lidado com os problemas dos seus países em dificuldades é fácil de resumir: sem pressas e fazendo uma gestão política dos seus interesses. Foram várias as reuniões em que pouco se decidiu e quase tudo foi adiado. E muito do que continua por fazer deve-se às eleições que entretanto já se realizaram (França) ou que ainda estão por se disputar (Alemanha). Berlim não confia na Comissão Europeia, receou a politização e foi negando a maioria das soluções. Valeu, em muitas ocasiões, a intervenção do BCE.

A "zanga de comadres" entre FMI e Bruxelas só tem produzido acusações. Agora a solução que o BCE defende, dos resgates financeiros para os países da Zona Euro serem geridos pela UE, parece estar perto de acontecer. Com a troika em Portugal para a oitava avaliação, a um ano de poder deixar o País, todas as autocríticas são bem-vindas. Mas mais ainda são soluções que resultem.
O  futuro da "troika"

Já não restam dúvidas de que a receita para ajudar os países continha muitos erros. A austeridade rigorosa, os cortes sem contemplações, o ataque a muitos direitos dos trabalhadores, que há dois anos eram defendidos de forma unânime pelo FMI, BCE e Comissão Europeia, começaram de repente a levantar dúvidas: primeiro por parte dos responsáveis do Fundo Monetário Internacional, depois entre as autoridades europeias. Agora a tensão entre Bruxelas e o FMI sobre os problemas evidentes dos vários resgates podem mesmo ditar o fim da troika.

O tema fez a machete de ontem do El País e dava conta das várias contradições e guerras que existem entre as "autoridades" da troika. Desde o estado de negação com a Grécia, que segundo muitos necessita de uma nova reestruturação da dívida, de maiores apoios que será preciso dar a Irlanda e Portugal, sobretudo ao nosso país, à ausência de intervenção no Chipre, que pode estar à beira de um desa...stre, as fontes citadas no artigo do jornal espanhol garantiam que a soma de erros cometidos vai acabar mal.

A forma como a Europa tem lidado com os problemas dos seus países em dificuldades é fácil de resumir: sem pressas e fazendo uma gestão política dos seus interesses. Foram várias as reuniões em que pouco se decidiu e quase tudo foi adiado. E muito do que continua por fazer deve-se às eleições que entretanto já se realizaram (França) ou que ainda estão por se disputar (Alemanha). Berlim não confia na Comissão Europeia, receou a politização e foi negando a maioria das soluções. Valeu, em muitas ocasiões, a intervenção do BCE.

A "zanga de comadres" entre FMI e Bruxelas só tem produzido acusações. Agora a solução que o BCE defende, dos resgates financeiros para os países da Zona Euro serem geridos pela UE, parece estar perto de acontecer. Com a troika em Portugal para a oitava avaliação, a um ano de poder deixar o País, todas as autocríticas são bem-vindas. Mas mais ainda são soluções que resultem.
( Governo Sombra )

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