PS VETA PENSÕES E DESPEDIMENTOS
Não é um “não” a tudo, mas é uma rejeição das propostas mais substantivas acordadas com a troika na sétima avaliação. António José Seguro vetou os cortes nas reformas da Caixa Geral de Aposentações (672 milhões), a famosa taxa sobre os pensionistas (436 milhões), e os despedimentos na função pública (menos de 119 milhões em 2014).
A luz verde do PS a um acordo está, assim a, pelo menos, 1,3 mil milhões de euros dos 3,3 mil milhões de euros em cortes que estavam previstos para o próximo Orçamento. Um abismo, portanto. Mas nem em tudo o PS mostra intransigência: as rescisões amigáveis não tiveram obstáculo no Rato (252 milhões) nem os cortes nos consumos intermédios – mas esses são responsabilidade exclusiva do Governo. Em síntese, Seguro levou na quarta-feira uma proposta com um “esforço diferente”, com um «ritmo mais suave» na consolidação orçamental.
Do outro lado da barricada, a estratégia socialista é vista como estando “um pouco longe das propostas realistas que o memorando exige”.
No meio da sala de reuniões há, claro, um enorme elefante: a resistência da troika em flexibilizar as metas do país – de onde resulta a resistência do próprio PSD em negociar um acordo que implique uma revisão em baixa dos objectivos.
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