segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONGRESSO DO PSD : FERNANDO COSTA RENDIDO A COMUNISTA BERNARDINO SOARES


       Congresso Fernando Costa rendido a comunista Bernardino Soares
 
 
O antigo autarca social-democrata das Caldas da Rainha Fernando Costa, agora vereador em Loures, mostrou-se hoje rendido ao comunista "jovem com vontade, mas muito sério" Bernardino Soares, embora com esperança em convertê-lo à social-democracia.
                                  
Fernando Costa rendido a comunista Bernardino Soares                                     
Lusa
      
 
"Há 40 anos, se me dissessem que ia fazer uma coligação com a CDU (Coligação Democrática Unitára), arrepiava-me todo. Acho que eles também se arrepiam comigo. Estou a ter muito gosto, não em trabalhar para a CDU nem a CDU a trabalhar para o PSD, mas sim para os 205 mil habitantes de Loures", disse, bem-humorado, sobre o acordo local com a força política comandada pelo PCP.
Fernando Costa chegou mesmo a manifestar "a esperança de que um dia (Bernardino Soares) deixe de ser comunista".
"Sá Carneiro está descansado porque sabe que é mais fácil ele vir para a social-democracia do que eu ir para o marxismo", afirmou, divertindo a plateia.
O militante do PSD presente nos "35 congressos e em tantas dezenas de conselhos nacionais" congratulou-se ainda por, "no ano em que Portugal está a passar por uma das piores crises da sua história", a "família social-democrata" juntar-se "nesta hora também de esperança" para, segundo o próprio, espantar "até os jornalistas e as televisões".
Fernando Costa referia-se também ao facto de quatro antigos líderes do PSD (Luís Filipe Menezes, Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e Santana Lopes) terem marcado presença ao longo da tarde e noite, elogiando a "liderança de Passos Coelho" e o facto de "muitos militantes doridos pela crise" começarem agora "a ter alguma esperança, a ver a luz".
O militante do PSD, presidente do município das Caldas da Rainha durante 28 anos, quis ceder tempo a Marques Mendes no palco, incitando-o a intervir ou, em alternativa, a subir ao palco e dar-lhe um abraço, mas o antigo ministro de Cavaco Silva, agora comentador televisivo, declinou simpaticamente

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