LOURES 2014 - BERNARDINO SOARES INAUGURA CENTRAIS FOTOVOLTAICAS EM LOURES
Bernardino Soares inaugura centrais fotovoltaicas em Loures
“Queremos um concelho conhecido pela inovação”
Têm uma potência de quatro megawatts e irão produzir energia equivalente ao consumo médio de 2650 habitações. São estes os valores das duas centrais fotovoltaicas inauguradas, no dia 19 de fevereiro, no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).
O presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, e o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, inauguraram, no dia 19 de fevereiro, no MARL, as centrais fotovoltaicas de Fanhões e Sacavém, um projeto da Hypesolar Fotovoltaica.
A fase de construção destas centrais, agora concluída, arrancou em setembro de 2013 e esteve a cargo de uma parceria entre dois sócios da Hypesolar. Antes da construção, todo o desenvolvimento e promoção foi da responsabilidade da Hyperion, tendo a Gransolar assegurado a componente de engenharia e projeto.
A fase de construção destas centrais, agora concluída, arrancou em setembro de 2013 e esteve a cargo de uma parceria entre dois sócios da Hypesolar. Antes da construção, todo o desenvolvimento e promoção foi da responsabilidade da Hyperion, tendo a Gransolar assegurado a componente de engenharia e projeto.
As duas centrais beneficiarão de uma forte radiação solar, sem temperaturas extremas, condições favoráveis para potenciar a eficiência dos 14 mil painéis solares instalados com seguidores de um eixo (Este-Oeste).
De acordo com o presidente da Hyperion, Pedro Rezende, “trata-se de um investimento de 11 milhões de euros” que irá proporcionar “a produção de 6600 MWh/ano”, equivalente ao consumo médio de 2650 habitações, e permitirá “a redução das emissões de gases com efeitos de estufa em cerca de três mil toneladas de dióxido de carbono por ano.”
Implantadas em 13,5 hectares, as centrais envolveram 27 empresas na sua construção, mais de uma centena de colaboradores e 23 mil horas de trabalho.
Bernardino Soares congratulou-se “com tão importante investimento, pelo retorno económico de que é capaz e pela política de sustentabilidade e eficiência energética que representa.”
“Esta é mais uma marca no nosso território que beneficiará de uma infraestrutura avançada”, referiu o presidente. “Queremos que o concelho seja conhecido pela inovação e, desde já, adianto que o Município tem ótimas localizações para projetos ligados à energia. Tudo estamos a fazer para que venham até nós”.
“Esta é mais uma marca no nosso território que beneficiará de uma infraestrutura avançada”, referiu o presidente. “Queremos que o concelho seja conhecido pela inovação e, desde já, adianto que o Município tem ótimas localizações para projetos ligados à energia. Tudo estamos a fazer para que venham até nós”.
Bernardino Soares relembrou ainda que Loures “já é um concelho com muito boas práticas a nível energético” de que são exemplo “os 50 megawatts de energia eólica já implantados, e a decorrente da queima de resíduos urbanos por parte da Valorsul.”
Já Jorge Moreira da Silva defendeu que, “mais do que cumprir metas estabelecidas pela União Europeia (UE), Portugal deve ser um país exportador de energias renováveis.”
“Devemos ter uma agenda mais inovadora e ambiciosa. Podemos vir a fornecer energia renovável a outros países e ajudá-los a eles a cumprir as metas estabelecidas pela UE. Beneficiarão de preços mais baixos se este tipo de projetos forem fixados em Portugal, e ao mesmo tempo, atrairemos mais investimento”, acrescentou o governante.
“Devemos ter uma agenda mais inovadora e ambiciosa. Podemos vir a fornecer energia renovável a outros países e ajudá-los a eles a cumprir as metas estabelecidas pela UE. Beneficiarão de preços mais baixos se este tipo de projetos forem fixados em Portugal, e ao mesmo tempo, atrairemos mais investimento”, acrescentou o governante.
O ministro referia-se às metas estabelecidas pela UE para aumentar em 30 por cento a produção de energias renováveis até 2020. Para isso, “Portugal dispõe de bastantes recursos e infraestruturas, beneficiando ainda de uma opinião pública muito favorável às questões ambientais. Em suma, temos uma Economia Verde alinhada com os grandes desafios para o nosso País.”
Jorge Moreira da Silva ressalvou ainda que há muito a fazer na área da energia e que Portugal ainda está muito dependente do exterior. "Atualmente existe uma dependência em 80 por cento de energia do exterior, que se traduz num gasto de 10 mil milhões de euros em combustíveis fósseis”.
Para além do Presidente da Câmara, Bernardino Soares, marcaram também presença os vereadores António Pombinho, Fernando Costa e Nuno Botelho.
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