REPRESSÃO, A INSTAURAÇÃO DO MEDO SECURITÁRIO
(RiseUP Portugal)
REPRESSÃO, A INSTAURAÇÃO DO MEDO SECURITÁRIO
Ainda esta semana o Luhuna postou um texto sobre a repressão e controlo que a sociedade dita democrática exerce para condicionar as nossas escolhas e para instaurar uma paranóia securitária.
Esta noite Lisboa assistiu a algumas acções (quantas foram?) que parecem retiradas de um filme da Segunda Guerra Mundial, algo que roça o estado de sítio.
O que se impõe perguntar neste momento é qual a justificação para isto? O que motiva este aparato?
Não é normal colocar dezenas de pessoas alinhadas contra a parede em revistas paranóicas. Ou é apenas uma visão do que o futuro nos espera?
Relato de Pedro Baptista-Bastos, testemunha ocular do acontecimento na Baixa:
“Em todos estes anos de noite lisboeta, assisti a uma cena impressionante: o Corpo de Intervenção (CI) fechou o perímetro entre o Arco da Rua Augusta e a Rua da Prata. Estava a regressar a casa com o Gonçalo Pina e três tipos do CI pedem para atravessarmos o passeio. O aparato era impressionante: quatro carrinhas do CI, três carros da PSP, dezenas de agentes sob os arcos desse perímetro em três linhas de formatura, totalmente armados.
Ambiente de intimidação.
Alguma coisa se estava a passar, ou ia acontecer ali. Ficámos à espera para ver o que iria suceder.
Nisto, a primeira formatura atravessa a rua e manda parar os autocarros que saíram do Cais do Sodré e iam para a zona de Oriente – Odivelas.
O CI pára três autocarros e mandou sair uma série de passageiros, alinhá-los sob as arcadas e revistá-los.
Toda a gente calada e encostada.
Dentro dos revistados, turistas alemães e brasileiros – os primeiros a sairem, confusos e assustados.
Nunca vi um alinhamento de revistados assim.
Ao voltarmos de táxi para casa, o taxista disse que o CI começou a fazer este género de operações de há duas semanas para cá.
Este tipo de demonstrações de força e intimidação não são normais em Portugal.
Espero que isto não seja um prenúncio de outras coisas mais graves que possam estar latentes, ou prestes a explodir no nosso País, e digo isto com toda a sinceridade.
Critico duramente o Cavaco e o Governo – mas estas situações são outra coisa.”http://5dias.wordpress.com/
Esta noite Lisboa assistiu a algumas acções (quantas foram?) que parecem retiradas de um filme da Segunda Guerra Mundial, algo que roça o estado de sítio.
O que se impõe perguntar neste momento é qual a justificação para isto? O que motiva este aparato?
Não é normal colocar dezenas de pessoas alinhadas contra a parede em revistas paranóicas. Ou é apenas uma visão do que o futuro nos espera?
Relato de Pedro Baptista-Bastos, testemunha ocular do acontecimento na Baixa:
“Em todos estes anos de noite lisboeta, assisti a uma cena impressionante: o Corpo de Intervenção (CI) fechou o perímetro entre o Arco da Rua Augusta e a Rua da Prata. Estava a regressar a casa com o Gonçalo Pina e três tipos do CI pedem para atravessarmos o passeio. O aparato era impressionante: quatro carrinhas do CI, três carros da PSP, dezenas de agentes sob os arcos desse perímetro em três linhas de formatura, totalmente armados.
Ambiente de intimidação.
Alguma coisa se estava a passar, ou ia acontecer ali. Ficámos à espera para ver o que iria suceder.
Nisto, a primeira formatura atravessa a rua e manda parar os autocarros que saíram do Cais do Sodré e iam para a zona de Oriente – Odivelas.
O CI pára três autocarros e mandou sair uma série de passageiros, alinhá-los sob as arcadas e revistá-los.
Toda a gente calada e encostada.
Dentro dos revistados, turistas alemães e brasileiros – os primeiros a sairem, confusos e assustados.
Nunca vi um alinhamento de revistados assim.
Ao voltarmos de táxi para casa, o taxista disse que o CI começou a fazer este género de operações de há duas semanas para cá.
Este tipo de demonstrações de força e intimidação não são normais em Portugal.
Espero que isto não seja um prenúncio de outras coisas mais graves que possam estar latentes, ou prestes a explodir no nosso País, e digo isto com toda a sinceridade.
Critico duramente o Cavaco e o Governo – mas estas situações são outra coisa.”http://5dias.wordpress.com/
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