sábado, 15 de novembro de 2014

EM QUE CÂMARA JÁ VI ESTE FILME? - A JUNTA DE CAMPOLIDE PARECE UM CLUBE DE CASAIS E AMIGOS -

(Do Má Despesa Pública)

quarta-feira, 12 de Novembro de 2014

                                                        Campolide: A Junta que parece um clube de casais e amigos
                         


É impressionante. Quando o Má Despesa arranja um tempo extra para pesquisar um pouco mais sobre os contratos que despertam especial atenção, acaba sempre por encontrar outras curiosidades dignas de serem partilhadas com os leitores. Ontem foi conhecido um pouco do nível de transparência da Junta de Campolide na sequência do post  sobre a contratação de uma empresa para gerir queixas dos cidadãos - a STATUS EQUATIONS, a qual suscitou alguma curiosidade por estas bandas. Esta empresa de consultadoria e serviços apresenta as seguintes particularidades (segundo informação oficial obtida no portal BASE e no Portal da Justiça):


  1. Foi constituída no dia 2 de Fevereiro de 2014 e já assinou dois contratos com a Junta de Campolide, no valor total de 56.066,64 euros (+IVA) - o primeiro ajuste directo foi assinado no mês seguinte à sua constituição;
  2. Tem como únicos sócios Raquel L. A. de Melo Moreira e Daniel de Melo Moreira, casados e igualmente sócios noutra empresa: a STATUS VALOR (contabilidade, projectos de investimento e consultadoria , Lda);
  3. A STATUS VALOR (que além dos sócios únicos também partilha a sede com a STATUS EQUATIONS) totaliza seis contratos assinados com a Junta de Campolide, no valor de 41.420,76 euros (+ IVA). Desde o ano de 2012, inclusive, assinou dois contratos por ano com a Junta para serviços de consultadoria.  
Ainda no âmbito da contratação da Junta de Campolide, o Má Despesa descobriu outras curiosidades. Alguns dos candidatos suplentes da lista vencedora das últimas eleições autárquicas (Partido Socialista) foram entretanto contratados para prestarem serviços à Junta. Ora vejamos os respectivos ajustes directos encontrados até à data: 
  • Bruno Miguel Martins Louro, 1.º suplente da lista, presta "serviços [jurídicos] de atendimento à população". O contrato tem o valor de 5500 euros (+IVA) e vigora por menos de 10 meses - não se conhecem os termos da sua execução (horas contratadas), uma vez que este não se encontra publicado.
  • Ana Raquel Moreira da Silva, 2.ª suplente da lista, foi contratada para serviços na área da Acção Social. O contrato tem o valor de 8.800,29 euros (+ IVA) e vigora igualmente por um período inferior a 10 meses e, tal como é regra da Junta, não se encontra  publicado.

3 Comentários:

Às 15 de novembro de 2014 às 18:19 , Anonymous ribeiro portela disse...

Uma vez mais fica claro que este im parcial tem uma cor laranja e bem laranja,lamento que assim seja. Defender a cor e partidos leva a tantos e tantos Salgados deste pais. Gostava que im parcial fosse im parcial

 
Às 16 de novembro de 2014 às 15:36 , Anonymous Anónimo disse...

Para dissipar dúvidas, erradicar equívocos e esclarecer almas mais inquietas:

Ser (im)parcial é não ser de Esquerda, nem de Direita nem Centrista.
Ser (im)parcial é não ser do Bloco, do PCP, do PS, do PSD ou CDS.

Ser (im)parcial é ser justo, com sentido crítico construtivo e acima de tudo procurar defender os interesses da freguesia na qual se reside, no caso, Portela de Sacavém!
(im)parcial

 
Às 17 de novembro de 2014 às 23:18 , Anonymous Anónimo disse...

Não parece que assim seja lamento

 

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