ESTAMOS EM RECESSÃO... MAS FAZEMOS FIGURA DE RICOS
A dívida externa de Portugal passa dos 100% do PIB, mas Governo comprometeu-se a alinhar com o Brasil para ajudar Luanda.
Portugal comprometeu-se com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a emprestar a Angola até 200 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros) já em 2010, ao abrigo do megaempréstimo no valor de 2,35 mil milhões de euros organizado pelo Fundo à ex-colónia portuguesa e a entrar nos cofres de Luanda já em Março próximo.
Contactado pelo DN, o Ministério das Finanças, tutelado por Teixeira dos Santos, recusa - desde a semana passada - confirmar o empréstimo de Portugal ao país africano, bem como a certificar os montantes associados ao crédito, mas Luanda e Brasília confirmam a participação de Lisboa no megaempréstimo. O crédito obrigará Portugal a endividar-se ainda mais no exterior, num contexto de aumento das taxas de juro, para, por sua vez, emprestar ao Governo de Eduardo dos Santos.
A dívida externa portuguesa ultrapassa os 100% do produto interno bruto (PIB). Em 2009, o desequilíbrio das contas do País com o estrangeiro (défice externo) deverá situar-se em 8,2% do produto e deverá agravar-se este ano para os 9,8% do PIB, o que por si só é o suficiente para aumentar a dívida acumulada dos portugueses ao estrangeiro. Ou seja, Portugal, neste momento, vive à custa das poupança dos estrangeiros, já que tem de contratar empréstimos para pagar o défice externo.
O crédito a Angola destina-se a fazer face ao elevado défice externo do país, neste momento com uma grave crise na balança de pagamentos, provocada por uma forte queda nas exportações de ramas petrolíferas e dos respectivos preços em finais de 2008 e 2009.
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: Vamos ajudar um País, onde o presidente se vai perpetuar a dirigir os destinos dos angolanos e já tem uma sucessora(daqui a uns anos), a sua filha mais velha, Isabel dos Santos,empresária, nascida em 1973, viveu grande parte da vida em Londres, onde estudou Gestão e Engenharia e conheceu Sindika Dokolo, com quem se casou em 2003.
Os negócios de Isabel abrangem os ramos da hotelaria, petróleo, diamantes e bancos. Em Portugal, detém importantes participações no Millenium BCP, Banco Português de Investimento[1] e Banco BIC, bem como noutras empresas, nomeadamente a Galp.
Conclusão: Desejo que Portugal não venha a ser uma colónia de Angola para bem de todos os que amam este País, que é o nosso.
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