terça-feira, 11 de maio de 2010

TOLERÂNCIA DE PONTO EM PORTUGAL CRITICADA NA ESPANHA


LAMENTA-SE ESTA FAMÍLIA: "JÁ VENDEMOS TUDO O QUE TÍNHAMOS - PARA NÃO MORRERMOS À FOME- MAS QUEM NOS GOVERNA CONTINUA A FAZER FIGURA DE RICO".

- Visita de Bento XVI custa 37 milhões por dia.
- Os jornais espanhóis fazem hoje referência ao facto de, apesar da crise, o governo ter dado tolerância de ponto por causa da visita do Papa Bento XVI a Portugal.

- "Em Lisboa não se trabalha esta terça-feira. E quinta-feira todo o Portugal pára. Não se trata de uma greve geral, ao estilo das que se vive na Grécia, em protesto pelas medidas do Governo para reduzir o défice. Foi o próprio Governo português, liderado por José Sócrates, que decretou estes feriados, coincidindo com a visita de quatro dias do Papa Bento XVI a Portugal, que começa hoje", lê-se no "El Mundo".

- O jornal espanhol avança que esta decisão está a ser bastante criticada tanto pelos sindicatos como pelas empresas, que consideram uma "loucura" para a economia portuguesa, que o país pare devido à visita do Papa
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MAIS "PRENDAS" PARA OS PORTUGUESES


- Teixeira dos Santos admitiu um "aumento os impostos" numa frase carregada de "ses". Mas esse pode ser um cenário inevitável para Portugal cumprir a promessa de reduzir em mais um ponto - de 8.3% para 7.3% - o défice deste ano. O Governo tem um mês para levar a Bruxelas a nova receita para pôr as contas em ordem. José Sócrates, sabe o DN, só pedirá novos sacrifícios depois de negociar a nova versão do PEC com o PSD.
- Em números redondos, o Estado precisa de cortar ou arrecadar perto de 1.6 mil milhões de euros adicionais.

- De acordo com o DN, o Governo está a estudar um aumento de um ou dois pontos no IVA e a criação de um imposto sobre o 14º mês, o subsídio de Natal- Um aumento de dois pontos do IVA - de 20% para 22% - implicaria um encaixe adicional de 600 mil milhões de euros. Ainda não se conhece o plano para o 14º mês mas, por hipótese, se o Governo duplicasse o IRS sobre o subsídio, conseguiria arrecadar outros 650 milhões. Os 350 milhões em falta podem vir de reduções nas prestações sociais, do congelamento das obras públicas e do último (e novo) escalão do IRS.
- Enquanto o IVA é um imposto cego sobre o consumo, afectando todos por igual, uma taxa sobre o 14º mês pode distribuir o sacrifício de forma proporcional pelos contribuintes. Este imposto - que foi também criado pelo Governo grego - será, ao que tudo indica, aplicado sobre o subsídio de Natal e não sobre o de férias.

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