quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ANTÓNIO BORGES QUE AJUDOU O GOVERNO A ACABAR COM A CLASSE MÉDIA,DIZ QUE "O RISCO DE BANCARROTA DESAPARECEU"!



Consultor do Governo diz que o risco de bancarrota desapareceu, a economia está equilibrada e não é necessário agravar a austeridade. Sobre a privatização da RTP, revela que “há vários interessados, alguns de grande qualidade”.

"Já temos a economia equilibrada e, em muito sentido, já não precisávamos de mais austeridade nenhuma", refere António Borges, consultor do Governo para as privatizações, em entrevista à Rádio Renascença

Para a António Borges, o valor do défice de 5% obtido em 2012 confirma que o programa de ajustamento "está a correr muito bem, graças a uma importante redução no consumo privado e no investimento, acompanhados de uma redução importante na despesa pública".O ex-funcionário do FMI e actual consultor do governo nas privatizações sublinha, por outro lado, que os investidores internacionais já reconhecem os progressos de Portugal e "estão interessados em comprar obrigações portuguesas a preços muito abaixo dos que existiam antes do resgate".


Neste quadro, defende o responsável, "os nossos compromissos já são, exclusivamente, compromissos com a Europa. Já temos a economia equilibrada e, em muito sentido, já não precisávamos de mais austeridade nenhuma. Temos é o compromisso com a Europa de ir gradualmente reduzindo o défice".

"No sentido macroeconómico claro que não [precisamos de mais austeridade], porque já não temos défice externo. É necessário cortar o défice público, o que é uma coisa diferente. Mas esse corte deve ser acompanhado de um regresso ao crescimento no investimento e no consumo", sublinha.

Questionado sobre a possibilidade de Portugal recorrer, este ano, a novas receitas extraordinárias, como foi o caso da receita da privatização da ANA, para minimizar o ajustamento fiscal, Borges reconhece que "não há muitas à vista", porque "a grande maioria das receitas extraordinárias possíveis" já foi tida em conta".

A entrevista abordou ainda o 'dossier RTP'. Sobre o grupo público de rádio e televisão, Borges diz que o caminho desenhado continua em aberto, embora haja outros possíveis. A ideia, sublinha, "será sempre passar a gestão para o sector privado da RTP, o que inclui dois canais, a rádio, inclui tudo."







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