quinta-feira, 16 de maio de 2013

ANEXO DO PROCESSO BPN SOBRE BUSCAS DESAPARECEU DO DCIAP


ANEXO DO PROCESSO BPN SOBRE BUSCAS 

DESAPARECEU DO DCIAP

Alguns advogados dos nove arguidos acusados no último processo do BPN estiveram ontem nas instalações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para tentar consultar alguns apensos (anexos que reúnem documentos importantes do processo) a que ainda não tiveram acesso. Mas, apesar da autorização para a consulta, a tentativa saiu gorada. Tudo porque pelo menos um dos anexos que relatam as buscas – o apenso 25 – “desapareceu” do DCIAP.


Ao que o i apurou, apesar de a acusação ter sido concluída em Março e de o prazo para pedir a abertura de instrução estar a quatro dias de chegar ao fim, nenhum advogado teve ainda acesso àquele apenso. E há mesmo casos de defensores que ainda não conseguiram aceder a nenhum dos anexos que relatam as buscas.


A falta destes documentos essenciais para a defesa já terá mesmo motivado reclamações para o Tribunal Central de Investigação Criminal (TCIC), onde irá decorrer a fase de instrução do processo que acusa o ex-ministro da saúde Arlindo Carvalho, o seu sócio José Neto e outros sete arguidos de uma burla ao BPN que ascenderá a um montante superior a 160 milhões de euros.


O prazo para apresentação do requerimento de abertura de instrução (RAI), fase em que é pedido a um juiz de instrução criminal que analise a acusação e determine se o arguido deve mesmo ir a julgamento por aqueles crimes, termina entre 16 e 20 deste mês. Ao que o i averiguou, alguns advogados pediram a prorrogação do prazo desta fase, argumentando não ser possível fazê-lo sem ter todos os elementos essenciais à defesa, mas ainda não houve resposta. Caso o pedido seja indeferido, admitem mesmo recorrer para tribunais superiores. Ricardo Oliveira, alegado testa-de-ferro dos negócios de Oliveira Costa, já pediu a abertura da instrução. Arlindo de Carvalho saltou esta fase e outros ainda estão a ponderar.

ionline

Alguns advogados dos nove arguidos acusados no último processo do BPN estiveram ontem nas instalações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) para tentar consultar alguns apensos (anexos que reúnem documentos importantes do processo) a que ainda não tiveram acesso. Mas, apesar da autorização para a consulta, a tentativa saiu gorada. Tudo porque pelo menos um dos anexos que relatam as buscas – o apenso 25 – “desapareceu” do DCIAP.
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Ao que o i apurou, apesar de a acusação ter sido concluída em Março e de o prazo para pedir a abertura de instrução estar a quatro dias de chegar ao fim, nenhum advogado teve ainda acesso àquele apenso. E há mesmo casos de defensores que ainda não conseguiram aceder a nenhum dos anexos que relatam as buscas.

A falta destes documentos essenciais para a defesa já terá mesmo motivado reclamações para o Tribunal Central de Investigação Criminal (TCIC), onde irá decorrer a fase de instrução do processo que acusa o ex-ministro da saúde Arlindo Carvalho, o seu sócio José Neto e outros sete arguidos de uma burla ao BPN que ascenderá a um montante superior a 160 milhões de euros.

O prazo para apresentação do requerimento de abertura de instrução (RAI), fase em que é pedido a um juiz de instrução criminal que analise a acusação e determine se o arguido deve mesmo ir a julgamento por aqueles crimes, termina entre 16 e 20 deste mês. Ao que o i averiguou, alguns advogados pediram a prorrogação do prazo desta fase, argumentando não ser possível fazê-lo sem ter todos os elementos essenciais à defesa, mas ainda não houve resposta. Caso o pedido seja indeferido, admitem mesmo recorrer para tribunais superiores. Ricardo Oliveira, alegado testa-de-ferro dos negócios de Oliveira Costa, já pediu a abertura da instrução. Arlindo de Carvalho saltou esta fase e outros ainda estão a ponderar.

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