CORTES - CONHEÇA AS QUATRO ÁREAS CHAVE EM QUE O GOVERNO PLANEIA MEXER
Cortes . Conheça as quatro áreas chave em que o Governo planeia mexer
O Diário Economico apresenta, no dia em que o país conhecerá o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) para os próximos quatro anos, quais as principais áreas onde o Governo deverá aligeirar ou aprofundar os cortes em salários e pensões. Apresentamos-lhe os principais pontos.
O Conselho de Ministros reúne esta segunda-feira para determinar o DEO, definindo uma nova trajetória para receitas e despesas. Porém, existem já algumas pistas relativamente aos setores em que o Governo deverá fazer baixar ou aumentar os sacrifícios a que submeteu os portugueses, de acordo
com notícia avançada hoje pelo Diário Económico.
2 – Recompensar mérito dos trabalhadores da Função Pública e descongelar progressões na carreira – um novo regime de atribuição de salários e funções estará a ser pensado pelo Executivo português, por orientação dos responsáveis europeus, que querem fazer depender a progressão nas carreiras no setor público de fatores mais ligados ao mérito do trabalhador. A este propósito, relembra o Diário Económico, Pedro Passos Coelho disse recentemente querer “fazer a Função Pública respirar”. Também a progressão nas carreiras deverá ser reposta, mas, segundo a mesma publicação, sempre sujeita à disponibilidade orçamental do Estado.
3 – Tornar cortes ‘permanentes’ – com a chegada da Troika e com o estabelecimento de apertadas metas orçamentais o Governo teve de mexer nas tabelas remuneratórias dos trabalhadores do Estado, porém, ainda que para já não existam certezas, os cortes que antes eram provisórios deverão agora tornar-se permanentes.
4 – Aliviar os pensionistas – a tributação das reformas por via da introdução da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) foi uma das questões mais polémicas junto do Governo, porém, se o certo é que os reformados deverão continuar a contribuir de forma a tornar o sistema de reformas sustentável, existe a expectativa que as exigências pedidas aos reformados deverão aligeirar, refere o Diário Económico. A CES deverá ser substituída por medidas ligadas à evolução demográfica e à economia.
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