sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UM ADVOGADO COM FALTA DE MEMÓRIA... OU NÃO!



Um advogado foi contratado por causa do estado de um prédio recém-construído. Avançou com uma providência cautelar e, passada uma semana, o tribunal ordenou uma inspecção ao local. Alcançou-se, logo ali, um acordo em que a construtora prometia fazer as reparações necessárias. Sucede que, ao fim de um mês- o prazo estipulado- as obras não tinham sido realizadas. A administração do condomínio virou-se então para o advogado. Este informou-os que, sendo assim, avançaria com um processo. Entretanto o tempo ia passando, sem que o tal processo desse sinais de vida. Sempre que o contactavam para indagar o motivo do atraso, o advogado pedia calma", salientando que a "Justiça é muito lenta".
Tinham então decorridos dois anos quando a administração do condomínio fez uma nova investida. A situação dentro dos apartamentos estava cada vez pior. O advogado descansou-os novamente: "Está tudo a correr normalmente e, inclusivamente, a sentença deve sair brevemente pois fiz um acordo com a parte contrária nesse sentido."
Um dos moradores, desconfiado, dirigiu-se ao tribunal, tendo descoberto que, tal como suspeitara, não existia nenhum processo.Porém, quando se deu por isso, foi tarde demais. Tinham entretanto decorrido cinco anos e, por isso, o condomínio já não podia processar a construtora pelos defeitos de construção.
Como se justificou o advogado? Foi "esquecimento". E a sanção da Ordem dos Advogados?

- Quinhentos euros de multa.

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