terça-feira, 13 de abril de 2010

SE HOUVESSE TGV, NÃO TINHA HAVIDO ESTE " ATRASO "



- O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, demorou quatro meses a enviar ao juiz de instrução criminal de Aveiro, António Gomes, os documentos e os respectivos CD de suporte com as 12 escutas entre Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates.
O atraso impediu a destruição das escutas.
- O atraso impediu a destruição das escutas que envolvem o chefe do Executivo e o juiz-presidente da Comarca do Baixo Vouga, Paulo Brandão, disse ontem ao PÚBLICO que deverão ser destruídas ainda esta semana, conforme ordenou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento.
- O próprio António Gomes esclareceu em Fevereiro, através do Conselho Superior de Magistratura, que "foi feita uma notificação à Procuradoria-Geral da República no início do mês de Janeiro. Na falta de resposta ao despacho, seguiu hoje, dia 10 de Fevereiro, uma insistência por ofício confidencial registado".
- Contactada pelo PÚBLICO, a Procuradoria-Geral da República não explicou a demora. Paulo Brandão adiantou ontem que os documentos e os CD remetidos pelo PGR foram recebidos na passada sexta-feira no Juízo de Instrução Criminal. "Tudo o que saiu de Aveiro voltou para cá. - São cinco volumes", precisou. O juiz-presidente da comarca adiantou que os documentos vão ser agora analisados minuciosamente, para determinar o que está abrangido pelas três ordens de destruição de escutas dadas por Noronha Nascimento. A primeira, de 3 de Setembro, visa a destruição "de todos os suportes" relativos às primeiras seis gravações, a segunda, de 27 de Novembro
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