sexta-feira, 11 de junho de 2010

SE FOSSE PARA NOS TRAMAR, A PORTARIA JÁ TINHA SAÍDO.



No dia 1 de Julho, os portugueses vão continuar a pagar o mesmo por milhares de medicamentos quando estes deviam ficar mais baratos. Tudo porque a publicação da portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e da Economia, que regulamenta o regime de preços, está atrasada. E os laboratórios dizem não conseguir elaborar a lista com os novos preços nem remarcar milhares de embalagens até ao fim do mês. "Mesmo que saísse hoje, não teríamos tempo para fazer o que define a lei, até dia 1 de Julho", garante ao DN fonte da indústria farmacêutica.

A revisão de preços - que se baseia na comparação entre os valores nacionais e os praticados em Itália, Espanha, Grécia e França - é uma medida prevista há anos na legislação, mas que ganha maior importância numa altura de crise. A revisão integra mesmo o pacote do medicamento anunciado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, que prevê poupanças de dezenas de milhões de euros este ano.

Em causa estão milhares de medicamentos, sobretudo os que custam "menos de 15 euros, cujos preços não são revistos há três anos. Os restantes podem sofrer ajustes, mas menores, porque todos os anos têm alterações", refere fonte da maior farmacêutica em Portugal. Além disso, "os preços aos armazenistas - que são os que são comparados - já baixaram 4% com as alterações às margens anunciadas pelo Governo, recorda.

COMENTÁRIO: Mais uns milhões de euros que ficam nos cofres do Estado e seus aliados, aumentando, assim, o PEC (Plano Emagrecimento Contribuinte).

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