LOURES - CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES - O CONTRATO COM A CEMUSA E O SANEAMENTO DE UMA VEREADORA DO PS
O POST MAIS COMENTADO: Publicado em 17 do corrente mês.
LOURES - CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES - O CONTRATO COM A CEMUSA E O SANEAMENTO DE UMA VEREADORA DO PS
O contrato celebrado com a CEMUSA, em 1992, abrangia os territórios de Loures e Odivelas reunidos num único concelho (Loures) até finais de 1998. Nesta data é criado o concelho de Odivelas e o referido contrato passa a ser 'gerido' pelas duas Câmaras - Loures e Odivelas -, ambas sob a responsabilidade de autarcas do Partido Socialista. Vejamos como a Câmara de Odivelas tratou o assunto:
Declaração Política da Bancada do PS na Assembleia Municipal de Odivelas, com data de 29 de Março de 2007 ( excertos ):
«« Ainda antes da criação do Município de Odivelas, tinha sido celebrado pela Câmara Municipal de Loures um contrato com a Cemusa com vista à colocação de abrigos em locais de paragem de transportes públicos, de mupis para publicidade e de sinalização direcional.
No entanto, a eficácia deste contrato nunca chegou a ter os resultados pretendidos, mantendo-se a situação bastante deficitária.
Em cumprimento desse compromisso assumido com os eleitores, tendo em conta as alterações, entretanto verificadas no território, com novas urbanizações, novas vias e crescimento demográfico, o processo foi retomado no ano transacto, demonstrando a Cemusa disponibilidade para a revisão do contrato vigente.
Das conversações havidas, foi elaborado um novo contrato, contendo as medidas adequadas à realidade actual do território, com a provação em Reunião da Câmara Municipal a 28 de Junho de 2006.
Os termos do novo contrato pode ser consultado aqui, página 19
No âmbito deste contrato, está em curso a colocação de sinalização direcional em todas as freguesias do concelho, cuja cobertura total se prevê que esteja feita até final do ano corrente.
A bancada do PS não pode deixar de se congratular e saudar o executivo por este projecto que representa um investimento de cerca de 500 mil euros e que demonstra a sua preocupação em transformar o concelho de Odivelas numa Terra de Oportunidades. »»
Pode ver aqui o texto integral da Declaração Política .........
- Registamos a congratulação da bancada do PS na Assembleia Municipal de Odivelas com o facto de o seu Executivo Municipal ter renegociado o contrato. Pelos vistos, a mais-valia para o Concelho de Odivelas foi de tal ordem que os deputados municipais do PS se sentiram na necessidade de fazer uma declaração política. Em Loures, ao que sabemos, o Executivo Municipal não viu necessidade de renegociar esse mesmo contrato.
- Ao que conseguimos apurar, o voto contra da Vereadora Emília Figueiredo terá evitado que os seus camaradas no Executivo Municipal tivessem cometido uma possível ilegalidade. Se tal se confirmar, a sua camarada de Partido livrou de graves dissabores todos os que votaram a favor da proposta de isenção de taxas à Cemusa, caso a mesma tivesse sido aprovada;
- Estranhamos que o Presidente da Câmara de Loures, ao retirar os pelouros à Vereadora, tenha agido de per si e por mero impulso. O ocorrido é de uma enorme gravidade política que, no mínimo, exigiria uma séria ponderação seguida de declaração política pública. Ficámos a saber que o Presidente da Câmara não quis prestar declarações aos órgãos de comunicação social. Será que os órgãos políticos concelhios do Partido Socialista entendem que devem ficar calados? Os munícipes não têm o direito de saber o que se passou com uma das suas eleitas?
Loures County Stories
José Leónidas
publicada por (im)parcial @ 12:35
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E o PS nacional? Tem conhecimento e assobia para o lado.
No caso CEMUSA há que tirar o chapéu ao Carlos Teixeira. É ele o grande responsável por esta proposta que estava há meses para ser votada.
Porque é que o Presidente da Câmara Municipal de Loures quer perdoar uma dívida de 600 mil euros à Cemusa?
Como é que a maioria PS vai acabar o mandato "sem" maioria?
Será que nos próximos 2 meses Loures ganha uma maioria absoluta na oposição?
A história deve ser bem contada. A maioria absoluta do PS não vem de 2009. O PS já tem “maioria absoluta” desde o anterior mandato. Estão esquecidos? Eu não. No anterior mandato já o PS tinha feito uma coligação com um dos vereadores do PSD (João Galhardas) o que lhes permitiu fazer aprovar TUDO por maioria.
Em 2009, o povo entendeu que o PS merecia a efetiva maioria absoluta. Aí, deu-se o golpe fatal. Instalou-se a oposição dentro da própria bancada PS e o nível de gestão degradou-se por completo: com um Presidente viajante, a resolver a sua vida e a dos seus, o restante executivo entrou em delírio palaciano, dedicando-se aos jogos de bastidores e à promoção pessoal de cada um.
É lamentável que com algumas boas opções políticas para liderar o futuro do concelho, o PS tenha optado mais uma vez pela pior equipa possível. A equipa sucessora da Dinastia Teixeira foi escolhida com base numa política de cacique e suportada por uma máfia infantil que não é melhor que o “conjunto” de especialistas contratados pelo atual governo PSD.
Foram os jovens de JS, manobrados pelo Leão, Nunes e Lima, que mobilizaram os militantes para uma causa que não é a deles, é a de alguns. Estes três senhores minaram as relações entre todos no órgãos locais do partido, “compraram” apoios e fizeram e fazem inúmeras manobras de bastidores para demonstrarem um poder que só têm pelas cedências que são feitas sob pressão ou pelas promessas. Esta equipa local do PS, validada (diferente de apoiada) pelo Secretário-Geral, vai dar continuidade a uma gestão discricionária, despesista, obscura e contrária ao interesse público, como a que temos assistido.
Parabéns ao executivo da Câmara de Loures pelo trabalho desenvolvido! Todo farei para apoiar a dar continuidade a esse trabalho.
Parabens Carlos Teixeira, Ricardo Leão, Ricardo Lima e Sónia Paixão.
Brada aos céus, isto não é estalinismo? Estão com medo dela, porquê? Não envergonhem ainda mais o PS e os muitos socialistas que não se revêm nestes 'ricardismos' que nada fizeram na vida. Tenham um pouquinho de vergonha na cara!
Carlos Teixeira abdicou da candidatura à Câmara Municipal de Mafra porque os interesses que estão por trás dos Serviços Municipalizados são muito mais importantes que a Câmara de Mafra.