quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LOURES 2013 - PLENÁRIO GERAL DE TRABALHADORES DA CÂMARA MUNICIPAL

 

                                                

                                                         Município de Loures
                 
                                           Plenário Geral de Trabalhadores

“A população precisa do empenho de todos”

Plenário Geral de Trabalhadores

 
Plenário Geral de Trabalhadores Funcionários do Município de Loures marcaram presença em massa no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, na manhã do dia 5 de novembro, onde participaram no Plenário Geral de Trabalhadores. O presidente da Câmara, Bernardino Soares, deixou uma mensagem de esperança a todos, mas também muitas críticas ao passado recente do Município e às decisões governamentais que, segundo o autarca, “são um ataque aos direitos dos trabalhadores”.
“Esta é uma nova forma de relacionamento com os funcionários e pois queremos a sua inclusão nos destinos do Município”, começou por anunciar o novo presidente da Câmara Municipal de Loures, que discursou para uma plateia de trabalhadores da Câmara e Serviços Municipalizados, que encheu por completo as bancadas e o espaço central do pavilhão.
O autarca agradeceu a “disponibilidade” de todos os que marcaram presença, lembrando que este não será um ato isolado: “É uma nova forma de gestão que terá repercussão nos serviços, com contactos diretos entre os vereadores e os trabalhadores”.
Plenário Geral de Trabalhadores
Perante o olhar atento de milhares de trabalhadores, do vice-presidente Paulo Piteira, e dos vereadores Maria Eugénia Coelho, António Pombinho e Tiago Matias, Bernardino Soares garantiu “respeitar a opinião de todos”, porque só assim se pode “contribuir para prestar melhores serviços à população”.
Dirigindo-se a todos os presentes, afirmou: “Acabou-se o medo. E não volta mais. Quem está cá para trabalhar nada terá a temer. Terá o nosso respeito e a nossa consideração”. Mas avisou: “Seremos exigentes, porque o serviço que prestamos tem de ser mais eficaz”.
O autarca lembrou ainda que a equipa que dirige pretende implementar um “estilo de gestão sóbrio, sem gastos desnecessários” e onde o “trabalho de cada um seja sempre valorizado”.
Lei das 40 horas
Em relação à situação difícil que o País atravessa, Bernardino Soares mencionou que “irá continuar a existir um forte ataque aos direitos dos trabalhadores”, bem como “restrições e retirada de autonomia às autarquias”.
Já no que diz respeito à Lei das 40 horas de trabalho semanal para os funcionários públicos, o autarca esclareceu que a Lei está em vigor, pese embora estejam ainda a ser procuradas soluções conjuntamente com as estruturas sindicais: “Não temos nenhum milagre, mas vamos procurar soluções. Estaremos sempre do lado dos trabalhadores, mas dentro dos limites legais”, adiantou.
Dificuldades financeiras
Plenário Geral de Trabalhadores
Nesta primeira reunião magna com os trabalhadores, o edil referiu-se também ao passado recente da Autarquia: “Encontrámos uma grave situação financeira que condiciona o presente e o futuro”. Paralelamente, destacou ainda o Protocolo de Delegação de Competências para as juntas de freguesia, referindo que “não nos deixaram essa situação solucionada, mas entretanto já conseguimos encontrar uma forma de continuar a executar essa política de transferência de verbas, vital para – por exemplo – pagar os vencimentos aos trabalhadores da Câmara que estão descentralizados nas juntas de freguesia”.   
Quanto à anterior gestão municipal, também ela não foi esquecida no discurso, designadamente face à “ausência de planeamento e organização, falta de ideias claras e de articulação entre serviços”, dando-se como exemplos o facto de “não existirem materiais de construção, do abandono do parque de máquinas, de elevadores que não funcionam e de semáforos sem contrato de manutenção”. Outro dos exemplos dado foi o “desaproveitamento” de fundos comunitários: “Encontrámos muito desperdício. Temos de nos reorganizar”, disse.
Entre as medidas mais urgentes a tomar, comunicou a já anunciada auditoria financeira, bem como a “gestão rigorosa das avenças e outros contratos do género”. O autarca quer o “máximo de transparência na gestão”.
Não à privatização dos Serviços Municipalizados
Plenário Geral de Trabalhadores
Outra das questões sensíveis para o Município de Loures foi encarada de frente: “Vamos defender os Serviços Municipalizados de Loures da privatização”. O autarca elencou depois as razões desta tomada de posição clara: “Em primeiro lugar, a continuação da gestão pública dos SML beneficia as populações; em segundo lugar, garante a defesa dos postos de trabalho; e, em terceiro, o Município gasta mais se os Serviços forem privatizados”.
O presidente da Câmara Municipal de Loures referiu-se ainda às empresas municipais, Loures Parque e GesLoures, explicando que esta última é a que se encontra em situação mais difícil, devido à ameaça de extinção em virtude dos resultados financeiros negativos que tem registado: “Vamos trabalhar para evitar essa situação”, manifestou. Em relação à participação do Município na Valorsul, o autarca deixou claro que será “defendida uma posição contrária à da privatização da empresa”.
A terminar, Bernardino Soares garantiu que “a motivação é grande” e que a “população precisa do empenho de todos”. O autarca revelou saber que “há muita gente disponível para vestir a camisola” e que “é precisamente isso que esperamos de vós. A mudança – continuou – não se faz sem os trabalhadores do Município. Se nos unirmos em prol da população e das suas legítimas aspirações, teremos de volta a dignidade e o orgulho em trabalhar neste Município”.

10 Comentários:

Às 6 de novembro de 2013 às 20:19 , Anonymous Anónimo disse...

Fernando Costa e o Botelho estão de férias? Ou também são da oposição?
Quanto à Gesloures: porque é que não utilizam toda a capacidade dos equipamentos, praticando preços mais acessíveis?
Quanto à Loures Parque: não vemos polícias, mas vemos fiscais a toda a hora. É um verdadeiro escândalo a caça à multa. Ordenar e disciplinar o estacionamento não é andar a perseguir os automobilistas. Existem sistemas de cobrança mais amigos dos clientes já instalados no nosso país. Admitiram fiscais com fartura e agora há que gerar receitas para lhes pagar, isto é correcto? A Loures Parque é necessária mas tem de mudar de política.
E faz sentido a Polícia Municipal que apenas foi criada para servir um propósito de determinada família?

 
Às 7 de novembro de 2013 às 12:02 , Anonymous Anónimo disse...

Acabar como medo?! Ou será instalá-lo?!
Todos nós sabemos o modo de atuação dos comunistas!
Democracria...mas nao dentro do partido.
Respeito... mas lá fora porque dentro é medo, ou irás para um vão de escada sem janela!!!

 
Às 7 de novembro de 2013 às 14:39 , Anonymous Anónimo disse...

GRANDE EXEMPLO QUE FOI ESTE PLENÁRIO

A MUDANÇA JA COMEÇOU A SER FEITA EM LOURES .... FORÇA CAMARADAS ESTÃO NO CAMINHO CERTO.

 
Às 7 de novembro de 2013 às 21:00 , Anonymous Anónimo disse...

"Não se faz nada sem os trabalhadores" muito bem dito. Discurso que gostei de ouvir.
Mas Presidente, tem que fazer muitas mudanças, não se deixe enganar, por aqueles, que ocupavam bons cargos e com medo de os perder, vendem-se a troco de informações enganosas. Durante 12 anos, foram do PS, foram ajudados a meter a família e agora já são da CDU?????? Trabalharam mais desde a tomada de posse do que em 6 meses. Deixaram o serviço mal visto e agora são uns cordeirinhos. Pois é. O que seriam sem o carro, para levar mulher ao emprego filhos e netos. Presidente não se deixe enganar, pois estão mesmo debaixo dos seus olhos e dependentes de si.

 
Às 8 de novembro de 2013 às 01:48 , Anonymous Anónimo disse...

Família de Vereador Pombinho já entra na câmara é mulher é cunhado mas na CDU não temos tachos temos é panelas

 
Às 8 de novembro de 2013 às 09:14 , Anonymous Anónimo disse...

Acho muito bem anónimo da 1.48.
Ponham pessoas da confiança. O pior é aquele que era do PS e pos a mulher e agora é tão amiguinho dos da CDU.

 
Às 8 de novembro de 2013 às 15:19 , Anonymous Anónimo disse...

Ao ANÓNIMO DAS 12:02 DE 7 DE NOVEMBRO
Modo de actuar dos comunistas? Com toda a certeza não trabalha na CM Loures, ou então é correligionário dos incompetentes que saíram do executivo camarário.
Desconhece as ameaças a trabalhadores feitas por alguns vereadores há 12 anos, e que nalguns casos se perpetuaram até às últimas eleições. "...irás para um vão de escada sem janela!!!", sim isso aconteceu com muitos funcionários, e quem ordenou? Os socialistas!
Até agora ainda não me senti, nem vi funcionários a serem ameaçados ou coagidos, esta sim é uma práctica habitual dos socialistas de Loures.
Antes de falar, pesquise. Fale com qualquer funcionário da CM Loures, que não tenha sido "bafejado" pelo poder socialista, e todos lhe dirão se havia medo ou não.
Durante doze anos assistiu-se ao medo, coacção, amiguismo, incompetência, e vamos ver se não haverão coisas mais graves. Uma coisa é certa, o ambiente dentro da CM Loures, está mais desanuviado, e SEM MEDO.
Um funcionário da CM Loures

 
Às 8 de novembro de 2013 às 22:10 , Anonymous Anónimo disse...

Sem Medo, até hoje! Pois os piquetes de greve pela primeira vez em muitos anos andaram a assentar o nome dos funcionários que não fizeram greve nos locais de trabalho/ serviços.

Apesar de compreender que se tem que fazer a contagem destes funcionários, julgo que a pressão hoje exercida com este tipo de comportamento revela infelizmente um padrão a que os funcionários já não estavam habituados e que não traz boas memórias!

Esperemos que não se repita pois fazer Greve é uma opção individual e de consciência de cada um!

 
Às 8 de novembro de 2013 às 23:51 , Anonymous Anónimo disse...

Os tachos das famílias da cdu estao ai!, muito lentamente estao a instalar se

 
Às 9 de novembro de 2013 às 16:06 , Anonymous Anónimo disse...

Nunca, como hoje, os sindicatos foram tão necessários em Portugal!
Nunca, como hoje, foi tão fácil atrair os trabalhadores a um sindicato!
Os activistas sindicais devem esforçar-se por convencer e atrair os trabalhadores. Mas, em circunstância alguma, podem exercer acções limitativas da sua liberdade!
Presidente Bernardino, sei que em Loures a liberdade foi muito limitada (e perseguida) pelos apaniguados do anterior presidente. A derrota dele talvez tenha começado aí. Por favor não permita que, a título do que quer que seja, o medo se volte a instalar! Se tal suceder, somos todos que perdemos!!!

 

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